A Liga Forte União (LFU) anunciou, nesta segunda-feira (22), os resultados financeiros da venda dos direitos de transmissão da temporada de 2025. O bloco pagará R$ 460 milhões a mais aos clubes afiliados em comparação com o ano anterior.
Isso significa que os clubes receberão, ao todo, mais de R$ 1,5 bilhão. A eficiência do modelo coletivo de venda também pôde ser notado, com a receita média por clube tendo aumentado 55%.
Atualmente, a LFU conta com 34 clubes. Das 11 equipes integrantes do bloco que disputaram a Série A em 2025, dez faturaram R$ 100 milhões ou mais, enquanto cinco receberão R$ 150 milhões ou mais.
O equilíbrio entre as equipes também evoluiu. A LFU informou que a diferença entre o clube que mais arrecada e o que menos recebe foi de 1,97 vez. A proporção coloca o bloco mais próximo da Premier League (1,7 vez) do que a LaLiga (3,5 vezes).
Em 2024, a disparidade era de 6,25 vezes. A busca pelo equilíbrio financeiro permite o aumento da competitividade e, consequentemente, do valor do futebol brasileiro como produto.
“Os resultados apresentados mostram uma transformação concreta. Avançamos em equilíbrio, com uma distribuição mais justa e sustentável, alinhada às melhores práticas do futebol mundial”, exaltou Marcelo Paz, CEO do Fortaleza e presidente da LFU, em um comunicado oficial publicado pelo bloco.
Na LFU, a arrecadação total com os direitos de transmissão é somada e 20% vai para o principal investidor, a Life Capital Partners. Dos 80% restantes, as equipes da Série A dividem 80%, enquanto as da Série B ficam com 18% e as da Série C com 2%.
Entre o montante dedicado à Série A, 45% é dividido de forma igualitária, 30% é distribuído com critérios de desempenho esportivo e 25% varia conforme a audiência gerada.
Em 2026, a LFU terá a participação de Athletico-PR, Botafogo, Chapecoense, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Fluminense, Internacional, Mirassol e Vasco na Série A. A Liga do Futebol Brasileiro (Libra), por sua vez, contará com Atlético-MG, Bahia, Flamengo, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Remo, Santos, São Paulo e Vitória.
Desde que houve a separação dos clubes em dois blocos, esta será a primeira vez que a divisão na elite do futebol nacional será igualitária, com dez equipes para cada lado.
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Bloco registrou aumento de 55% na receita média das equipes, com maior equilíbrio financeiro
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