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De acordo com a pesquisa, a maioria dos apostadores tem entre 33 e 42 anos.
Uma pesquisa revelou que 14% dos brasileiros pretendem destinar parte do 13º salário para apostas em plataformas de bets. O estudo da fintech Onze foi realizado com 1.296 pessoas.
De acordo com o levantamento, quanto aos gastos, 43% das pessoas gastam menos de R$ 100 (USD 16), enquanto apenas 4% ultrapassam R$ 5 mil (USD 1 mil) A pesquisa também detalhou o perfil dos apostadores: 43% estão na faixa etária de 33 a 42 anos, 35% possuem o ensino médio completo e 33% têm nível superior.
Veja também: Pesquisa revela que apostas não aumentaram o endividamento dos brasileiros
Os dados do estudo também apontam que 39% dos participantes indicaram efeitos negativos na saúde emocional por causa das apostas. A pesquisa também mostrou que há pouca ação por parte das empresas em oferecer suporte aos trabalhadores, apesar de 61% desejarem esse apoio, enquanto apenas 5% das empresas implementam iniciativas nesse sentido.
Setor bancário revela preocupações com gastos em apostas
Em entrevista concedida no dia 5 de novembro ao CNN Brasil Money, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney afirmou que o setor bancário está preocupado com o impacto das apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras. De acordo com ele, os apostadores comprometem a renda ao apostar de forma descontrolada.
“Nós realmente estamos bastante preocupados e até alarmados com dados divulgados pelo Banco Central que nos informaram que por ano as casas de apostas estão recebendo fluxo de caixa entre R$ 200 bilhões (USD 34,4 bi) e R$ 250 bilhões (USD 43 bi), com algo em torno de 15% simplesmente não retornando aos apostadores”, disse Isaac à CNN.
“Os valores retidos, por exemplo, se não voltarem de alguma forma ao apostador pode se converter em inadimplência, algo na casa de 27% a mais dentro no setor bancário, risco que não podemos desprezar”, complementou o presidente da Febraban. De acordo com Isaac, o valor estimado que ficaria retido do orçamento das famílias é de R$ 35 bilhões (USD 6 bi).
A CNN entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IJBR), uma das entidade que representa mercado brasileiro de iGaming. Em nota, o Instituto afirmou que “a que a legislação é clara sobre a obrigação de que 85% dos valores das apostas sejam destinados aos vencedores. A regulamentação já reforça essa proteção aos apostadores e deixa clara, como o IBJR também defende, a necessidade de combate às empresas ilegais e que atuam fora destas regras”.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos apostadores tem entre 33 e 42 anos.
Uma pesquisa revelou que 14% dos brasileiros pretendem destinar parte do 13º salário para apostas em plataformas de bets. O estudo da fintech Onze foi realizado com 1.296 pessoas.
De acordo com o levantamento, quanto aos gastos, 43% das pessoas gastam menos de R$ 100 (USD 16), enquanto apenas 4% ultrapassam R$ 5 mil (USD 1 mil) A pesquisa também detalhou o perfil dos apostadores: 43% estão na faixa etária de 33 a 42 anos, 35% possuem o ensino médio completo e 33% têm nível superior.
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Os dados do estudo também apontam que 39% dos participantes indicaram efeitos negativos na saúde emocional por causa das apostas. A pesquisa também mostrou que há pouca ação por parte das empresas em oferecer suporte aos trabalhadores, apesar de 61% desejarem esse apoio, enquanto apenas 5% das empresas implementam iniciativas nesse sentido.
Setor bancário revela preocupações com gastos em apostas
Em entrevista concedida no dia 5 de novembro ao CNN Brasil Money, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney afirmou que o setor bancário está preocupado com o impacto das apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras. De acordo com ele, os apostadores comprometem a renda ao apostar de forma descontrolada.
“Nós realmente estamos bastante preocupados e até alarmados com dados divulgados pelo Banco Central que nos informaram que por ano as casas de apostas estão recebendo fluxo de caixa entre R$ 200 bilhões (USD 34,4 bi) e R$ 250 bilhões (USD 43 bi), com algo em torno de 15% simplesmente não retornando aos apostadores”, disse Isaac à CNN.
“Os valores retidos, por exemplo, se não voltarem de alguma forma ao apostador pode se converter em inadimplência, algo na casa de 27% a mais dentro no setor bancário, risco que não podemos desprezar”, complementou o presidente da Febraban. De acordo com Isaac, o valor estimado que ficaria retido do orçamento das famílias é de R$ 35 bilhões (USD 6 bi).
A CNN entrou em contato com o Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IJBR), uma das entidade que representa mercado brasileiro de iGaming. Em nota, o Instituto afirmou que “a que a legislação é clara sobre a obrigação de que 85% dos valores das apostas sejam destinados aos vencedores. A regulamentação já reforça essa proteção aos apostadores e deixa clara, como o IBJR também defende, a necessidade de combate às empresas ilegais e que atuam fora destas regras”.