Ontem, 4, o Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou 25 pessoas envolvidas em 42 ações criminosas identificadas durante a Operação Las Vegas, investigação que desmantelou uma organização criminosa voltada à exploração de apostas ilegais, usura e lavagem de dinheiro.
Segundo a denúncia, o grupo, liderado por um empresário de Londrina, mantinha uma plataforma tecnológica de abrangência nacional para gerenciar apostas ilegais relacionadas ao jogo do bicho. A estrutura digital teria gerado lucros milionários, posteriormente “lavados” por meio de um sofisticado esquema financeiro que incluía empresas de fachada, movimentações disfarçadas e aquisição de imóveis e de veículos de luxo.
O MPPR imputou aos investigados os crimes de organização criminosa, lavagem de ativos, usura, falsidade ideológica e a contravenção penal de jogo do bicho. Além disso, o órgão pediu à Justiça a apreensão de bens e de valores no montante de R$ 197,7 milhões, que corresponde ao faturamento bruto da organização em parte do período investigado.
O Ministério Público também solicitou o confisco de dezenas de imóveis de alto padrão e veículos de luxo, além da reparação por danos morais coletivos devido à discrepância entre as receitas declaradas e os valores efetivamente movimentados pelos réus.
Mais sobre a Operação Las Vegas do MPPR
A Operação Las Vegas foi deflagrada em duas etapas: a primeira, em 30 de janeiro, e a segunda, em 16 de outubro de 2025, após o MPPR constatar que os integrantes mantiveram as atividades criminosas mesmo após as medidas cautelares da fase inicial.
Na segunda fase, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e dois de imposição de medidas cautelares diversas da prisão nos municípios de Londrina (PR), Tupã (SP) e Itapema (SC). As ordens foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Londrina, com base em novas provas reunidas pelo Gaeco.
As investigações também apontaram que integrantes do grupo foram avisados com antecedência sobre a primeira operação, o que permitiu fugas e destruição de evidências. Ainda assim, os promotores identificaram que a plataforma online continuou ativa, com postagens e apostas diárias.
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