Faltando cerca de oito meses para a Copa do Mundo 2026, já é possível saber que os comportamentos de consumo de apostadores devem ser os maiores já vistos até o momento no Brasil durante o torneio. É o que indica o estudo “A Resenha na Copa”, produzido pela Resenha Digital Clube em parceria com a Data-Makers, que entrevistou mil consumidores de conteúdo esportivo em outubro de 2025.
Segundo o levantamento, 95% dos entrevistados afirmam que pretendem acompanhar a Copa, e oito em cada dez dizem que assistirão mais à edição de 2026 do que à realizada em 2022. Entre os entrevistados, 37% planejam ver apenas os jogos da Seleção Brasileira, enquanto 34% pretendem acompanhar o maior número possível de partidas.
O ambiente familiar segue como o ambiente preferido para assistir aos jogos, citado por 72% dos participantes. Uma característica extremamente relevante é o fator da coletividade nos dados: 35% assistem aos jogos em churrascos com amigos, 31% em bares e restaurantes, 12% em eventos temáticos e 5% afirmam que têm o hábito de viajar para acompanhar partidas nos estádios.
Dos entrevistados, 44% eram mulheres, 55% eram homens e 1% eram de outros gêneros, como informado pela EXAME. Ao falar de classe social, 31% são das classes AB, 42% da classe C e 27% das classes DE. Já a divisão regional fica dividida entre Sudeste (45%), Nordeste (20%), Sul (18%), Centro-Oeste (9%) e Norte (8%).
Brasileiros pretendem apostar durante a Copa do Mundo 2026
Entre os entrevistados, 38% afirmam utilizar o celular durante os jogos para realizar apostas esportivas e 26% consultam estatísticas enquanto assistem às partidas.
Um fator que chama atenção é que 38% dos brasileiros assistem aos jogos pela televisão enquanto utilizam o celular ao mesmo tempo; 34% assistem apenas pela TV; 16% combinam televisão e computador; e 12% acompanham as partidas exclusivamente pelo celular.
Outro levantamento da Data-Makers, intitulado “O Brasileiro e a Copa”, reforça esse movimento. Segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros têm intenção de aumentar o consumo de apostas durante o mundial. O estudo ouviu o mesmo número de entrevistados, abrangendo diferentes regiões e classes sociais.
TV aberta é principal canal para acompanhar o torneio
No que diz respeito ao consumo de conteúdo, a TV aberta permanece como o principal canal, com 85% das citações, seguida de perto pelo Instagram, com 82%. Sites de notícias aparecem com 77%, YouTube com 70%, TV paga com 55%, TikTok com 42% e Facebook com 38%. Outros canais como comunidades, rádio, X e Kwai completam a lista.
Durante os jogos, 86% afirmam usar redes sociais para comentar ou postar conteúdo, e 71% trocam mensagens com amigos. O WhatsApp é o principal canal dessas interações, citado por 49% dos entrevistados.
Tendência de alta no consumo
71% dos entrevistados planejam consumir mais produtos e serviços durante o período. Entre os itens que apresentam maior intenção de alta estão snacks (72%), doces e chocolates (66%), carnes (60%) e bebidas alcoólicas e não alcoólicas (ambas com 60% e 54% respectivamente). No lazer fora de casa, 76% dizem que pretendem frequentar mais bares e restaurantes durante os jogos.
Serviços digitais também devem se beneficiar. O consumo de internet móvel e ligações tem intenção de aumento de 64%. Em relação ao vestuário, 43% pretendem comprar roupas temáticas e acessórios relacionados ao mundial.
Ao falar de consumo, entra em consideração também o papel das marcas. Entre os entrevistados, 56% afirmam preferir marcas associadas à Copa, enquanto 37% dizem que passam a gostar mais de empresas que patrocinam o evento. As ações de marketing mais valorizadas incluem promoções (21%), colecionáveis (18%) e conteúdo (17%).
Segundo Fabrício Fudissaku, CEO da Data-Makers, a Copa representa uma janela estratégica para as marcas: “Os consumidores brasileiros não somente prestam mais atenção às marcas patrocinadoras, como alteram seus hábitos de consumo durante o torneio”.
Influenciadores entram no centro da estratégia
A pesquisa também sinaliza a importância crescente dos criadores de conteúdo no comportamento do público. Entre os entrevistados, 53% consideram comprar produtos recomendados por influenciadores e 45% afirmam que passam a gostar mais de marcas patrocinadoras desses perfis.
Os influenciadores mais valorizados incluem ex-atletas e técnicos (31%), jornalistas especializados (19%), criadores nativos das redes (15%) e humoristas (14%). Os formatos preferidos são comentários durante transmissões (30%), lives pré e pós-jogo (23%) e análises técnicas (14%). Entre os nomes mais mencionados estão Neymar (31%), Neto (21%) e Tiago Leifert (14%).
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