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Economista teme que a SAF vire uma grande bola de neve não só para o Botafogo mas também para vários Clubes do Brasil.
A venda de Jeffinho ao Lyon da França por € 10 milhões caiu como uma bomba no Botafogo, que vem passando por algumas dificuldades neste início de temporada por conta de penhoras e bloqueios por conta da SAF. John Textor, na semana passada, inclusive, fez fortes reclamações as leis impostas pela SAF. Quem concordou com o empresário americano foi o economista Cesar Grafietti, que considerou que a revolta do dirigente é correta e que uma hora ou outra isso viria a tona. Em artigo recente no portal “Infomoney”, Grafietti relembrou falhas da legislação.
Um dos fatores que César critica essa lei imposta pela SAF é que 20% do valor de venda dos atletas tem que ser destinadas para pagar dívidas trabalhistas e cíveis, enquanto as dívidas esportivas e fiscais ficariam com o Clube associativo. Na visão do profissional e também de Textor, as duas partes deveriam ser conjuntas e não seperadas. “John Textor descobriu que nem tudo que contaram para ele era verdade (…). Agora quer mudar a lei, porque ela não é boa. C’mon! Ela nunca foi boa, caro Textor! Ela tinha pegadinhas e cascas de bananas que, em algum momento, chegariam aos clubes menos atentos“, escreveu Grafietti.
“Desde sempre estava claro que a única maneira de fazer o projeto da SAF funcionar sem riscos era agir de forma mais dura que a lei, fraca e incompleta desde seu nascimento. O ideal seria assumir todas as dívidas e colocá-las na conta de aquisição. Nem que para solucionar o problema fosse necessário pedir uma Recuperação Judicial na sequência“, argumentou Grafietti, considerando os valores das SAFs vendidas no ano passado como muito altos.
Economista faz coro às críticas de Textor à Lei da SAF e crê que clubes seguirão só fornecendo atletas: ‘Tem pegadinhas e casacas de bananas’ https://t.co/xcqKv99FSk
— FogãoNET ★彡 (@fogaonet)
February 1, 2023
“Já disse várias vezes que as SAFs foram negociadas a valores muito caros. Tenho enormes dificuldades em visualizar retornos para os investidores a partir da simples boa gestão dos clubes. Isso porque alguns nem consideraram todas as dívidas nas contas. Se fossem obrigados a pagar tudo, talvez os negócios não aconteceriam”, afirmou o economista que salientou que quem entrar na SAF terá que vender seus principais talentos para conseguir manter o caixa controlado.
Irmão o Botafogo agora é dele quem ganha com venda é ele não nos,da mesma forma que ele tem que investir e sanar as dúvidas do clube,ainda não entenderam o que é saf
— alessandro lima (@lezinhovrb)
February 1, 2023
“Lembram daquelas ideias de times fortes no Brasil? Esquece. Para essas estruturas que estão sendo montadas, o Brasil será sempre fornecedor de atletas – se não for, a conta não fecha. Ainda mais se a SAF tiver que bancar integralmente as dívidas das associações”, avaliou o economista que por fim, voltou a criticar as leis da SAF que vem fazendo com que o Botafogo acabe sofrendo penhoras e bloqueios ao mesmo tempo que aderiu a RCE. Por fim, Cesar Grafietti entende que toda essa confusão ligou um sinal de alerta em Textor e teme que esse debate fique pior no futuro do que já neste momento.
“Já surgiram ideias de ‘revisar’ a Lei das SAFs usando como referência o horroroso projeto que competia com ela nas discussões no Congresso. A chance de retrocesso é enorme. Isso assusta investidores, como já afastava aqueles que pararam meia hora para analisar os riscos jurídicos da Lei das SAFs“, concluiu.
Economista teme que a SAF vire uma grande bola de neve não só para o Botafogo mas também para vários Clubes do Brasil.
A venda de Jeffinho ao Lyon da França por € 10 milhões caiu como uma bomba no Botafogo, que vem passando por algumas dificuldades neste início de temporada por conta de penhoras e bloqueios por conta da SAF. John Textor, na semana passada, inclusive, fez fortes reclamações as leis impostas pela SAF. Quem concordou com o empresário americano foi o economista Cesar Grafietti, que considerou que a revolta do dirigente é correta e que uma hora ou outra isso viria a tona. Em artigo recente no portal “Infomoney”, Grafietti relembrou falhas da legislação.
Um dos fatores que César critica essa lei imposta pela SAF é que 20% do valor de venda dos atletas tem que ser destinadas para pagar dívidas trabalhistas e cíveis, enquanto as dívidas esportivas e fiscais ficariam com o Clube associativo. Na visão do profissional e também de Textor, as duas partes deveriam ser conjuntas e não seperadas. “John Textor descobriu que nem tudo que contaram para ele era verdade (…). Agora quer mudar a lei, porque ela não é boa. C’mon! Ela nunca foi boa, caro Textor! Ela tinha pegadinhas e cascas de bananas que, em algum momento, chegariam aos clubes menos atentos“, escreveu Grafietti.
“Desde sempre estava claro que a única maneira de fazer o projeto da SAF funcionar sem riscos era agir de forma mais dura que a lei, fraca e incompleta desde seu nascimento. O ideal seria assumir todas as dívidas e colocá-las na conta de aquisição. Nem que para solucionar o problema fosse necessário pedir uma Recuperação Judicial na sequência“, argumentou Grafietti, considerando os valores das SAFs vendidas no ano passado como muito altos.
Economista faz coro às críticas de Textor à Lei da SAF e crê que clubes seguirão só fornecendo atletas: ‘Tem pegadinhas e casacas de bananas’ https://t.co/xcqKv99FSk — FogãoNET ★彡 (@fogaonet)
February 1, 2023
“Já disse várias vezes que as SAFs foram negociadas a valores muito caros. Tenho enormes dificuldades em visualizar retornos para os investidores a partir da simples boa gestão dos clubes. Isso porque alguns nem consideraram todas as dívidas nas contas. Se fossem obrigados a pagar tudo, talvez os negócios não aconteceriam”, afirmou o economista que salientou que quem entrar na SAF terá que vender seus principais talentos para conseguir manter o caixa controlado.
Irmão o Botafogo agora é dele quem ganha com venda é ele não nos,da mesma forma que ele tem que investir e sanar as dúvidas do clube,ainda não entenderam o que é saf — alessandro lima (@lezinhovrb)
February 1, 2023
“Lembram daquelas ideias de times fortes no Brasil? Esquece. Para essas estruturas que estão sendo montadas, o Brasil será sempre fornecedor de atletas – se não for, a conta não fecha. Ainda mais se a SAF tiver que bancar integralmente as dívidas das associações”, avaliou o economista que por fim, voltou a criticar as leis da SAF que vem fazendo com que o Botafogo acabe sofrendo penhoras e bloqueios ao mesmo tempo que aderiu a RCE. Por fim, Cesar Grafietti entende que toda essa confusão ligou um sinal de alerta em Textor e teme que esse debate fique pior no futuro do que já neste momento.
“Já surgiram ideias de ‘revisar’ a Lei das SAFs usando como referência o horroroso projeto que competia com ela nas discussões no Congresso. A chance de retrocesso é enorme. Isso assusta investidores, como já afastava aqueles que pararam meia hora para analisar os riscos jurídicos da Lei das SAFs“, concluiu.
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