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O treinador afirmou que uma das formas de melhorar o calendário futebol é dividir de maneira mais justa as receitas entre os times
Abel Ferreira faz sugestão
Abel Ferreira já se consagrou como um dos maiores treinadores da história do Palmeiras e do futebol brasileiro. Desde que chegou ao alviverde, o clube paulista já ganhou diversos títulos.
Após a vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro, o treinador palmeirense voltou a reclamar sobre a rotina de jogos do futebol brasileiro. Sem papas na língua, o Abel Ferreira deu uma sugestão ousada para melhorar o calendário de partidas.
“No meu livrinho (risos), tem lá um capítulo que falo de coisas boas que o futebol brasileiro tem e outras que pode melhorar. Sou redondamente contra acabar o Paulistão, porque de fato é um campeonato extremamente competitivo. Entendo também, porque já fizemos várias reuniões, e isso eu gosto muito, que todos podem dar opiniões e entender o lado dos times menores”, começou ele.
Mudanças nos estaduais
“Já disse à minha direção o que acho que temos que fazer. A receita tem que ser dividida. Para esses clubes reduzirem o número de jogos, eles precisam ter direito a uma parcela maior de dinheiro. Se o Palmeiras recebe 20, tem que passar a receber 15. Para reduzirmos os estaduais”, prosseguiu.
“Sei que é preciso ter coragem, mas quando temos que mudar para ajudar o futebol brasileiro, temos que fazer. O que precisa fazer é que a distribuição de receitas seja maior para os clubes pequeno. Reduzir o número de jogos, mas se possível aumentar a divisão dos valores”, disse.
“O que é certo é que desde que existe uma final única, as receitas televisivas são muito maiores do que em dois jogos. Isso pode ser feito para a Copa do Brasil, para o Campeonato Paulista. Por que nas quartas e semifinais são mata-mata e na final é ida e volta? Se pensar no calendário com cuidado e carinho, para valorizar o futebol brasileiro, sobretudo os clubes pequenos, o que os presidentes têm que fazer é dar atenção a isso”, prosseguiu.
Abel finaliza
“Eu vou deixar de ganhar 30 para ganhar 18 e o que sobra é para os clubes menores. Se vocês querem jogos com intensidade e ritmo, tem que dar tempo. Em 2023, o Manchester City foi a todas as finais e fez 63 jogos. Nós estamos no meio do ano e temos quanto, 40? É um absurdo o número de jogos que temos aqui. O Brasil não é um país, é um continente”, disse.
“É impossível comparar o Brasil com Portugal. O que viajamos aqui, nos deslocamos, as horas que chegamos em casa… Se pensarem com carinho e puserem acima de tudo e de todos o futebol brasileiro, tenho certeza absoluta que encontram as soluções. Se olharem para seu umbigo, vai ser difícil fazer as alterações. E vão fazer, se não mais cedo ou mais tarde”, finalizou.
[[{“value”:”O treinador afirmou que uma das formas de melhorar o calendário futebol é dividir de maneira mais justa as receitas entre os times
Abel Ferreira faz sugestão
Abel Ferreira já se consagrou como um dos maiores treinadores da história do Palmeiras e do futebol brasileiro. Desde que chegou ao alviverde, o clube paulista já ganhou diversos títulos.
Após a vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro, o treinador palmeirense voltou a reclamar sobre a rotina de jogos do futebol brasileiro. Sem papas na língua, o Abel Ferreira deu uma sugestão ousada para melhorar o calendário de partidas.
“No meu livrinho (risos), tem lá um capítulo que falo de coisas boas que o futebol brasileiro tem e outras que pode melhorar. Sou redondamente contra acabar o Paulistão, porque de fato é um campeonato extremamente competitivo. Entendo também, porque já fizemos várias reuniões, e isso eu gosto muito, que todos podem dar opiniões e entender o lado dos times menores”, começou ele.
Mudanças nos estaduais
“Já disse à minha direção o que acho que temos que fazer. A receita tem que ser dividida. Para esses clubes reduzirem o número de jogos, eles precisam ter direito a uma parcela maior de dinheiro. Se o Palmeiras recebe 20, tem que passar a receber 15. Para reduzirmos os estaduais”, prosseguiu.
“Sei que é preciso ter coragem, mas quando temos que mudar para ajudar o futebol brasileiro, temos que fazer. O que precisa fazer é que a distribuição de receitas seja maior para os clubes pequeno. Reduzir o número de jogos, mas se possível aumentar a divisão dos valores”, disse.
“O que é certo é que desde que existe uma final única, as receitas televisivas são muito maiores do que em dois jogos. Isso pode ser feito para a Copa do Brasil, para o Campeonato Paulista. Por que nas quartas e semifinais são mata-mata e na final é ida e volta? Se pensar no calendário com cuidado e carinho, para valorizar o futebol brasileiro, sobretudo os clubes pequenos, o que os presidentes têm que fazer é dar atenção a isso”, prosseguiu.
Abel finaliza
“Eu vou deixar de ganhar 30 para ganhar 18 e o que sobra é para os clubes menores. Se vocês querem jogos com intensidade e ritmo, tem que dar tempo. Em 2023, o Manchester City foi a todas as finais e fez 63 jogos. Nós estamos no meio do ano e temos quanto, 40? É um absurdo o número de jogos que temos aqui. O Brasil não é um país, é um continente”, disse.
“É impossível comparar o Brasil com Portugal. O que viajamos aqui, nos deslocamos, as horas que chegamos em casa… Se pensarem com carinho e puserem acima de tudo e de todos o futebol brasileiro, tenho certeza absoluta que encontram as soluções. Se olharem para seu umbigo, vai ser difícil fazer as alterações. E vão fazer, se não mais cedo ou mais tarde”, finalizou.”}]]