Após a publicação do relatório financeiro do terceiro trimestre de 2025 da Flutter Entertainment, as ações da empresa mostraram queda significativa diante do receio de investidores diante da entrada da empresa no mercado preditivo dos Estados Unidos e por pressões regulatórias e contábeis, como no caso da Índia e do Brasil.
Os principais desdobramentos aconteceram a partir do dia 13 de novembro, logo após a publicação do relatório. Os ajustes na Índia, o pagamento de US$ 205 milhões à Boyd Gaming e os ambientes fiscais mais rigorosos no Reino Unido elevaram o nível de incerteza de investidores.
Isso levou diversas casas de análise – como Barclays, Bernstein, UBS, HSBC e Truist – a reduzirem seus preços-alvo para a ação, citando riscos de margem, competição intensa e maior volatilidade no curto prazo. O consenso de mercado para o preço-alvo caiu de US$ 330,80 para US$ 314,62, como reportado pelo TIKR.
Mais sobre as ações da Flutter Entertainment
Nesta semana, o HSBC elevou a recomendação para as ações da Flutter Entertainment (NYSE:FLUT) de Manter para Compra, mas reduziu o preço-alvo de US$ 265 para US$ 228. Segundo dados do Investing.com e do InvestingPro, os papéis são negociados atualmente a US$ 193,31 – representando uma queda de 38% em relação à máxima de 52 semanas (US$ 313,69) e muito próximos da mínima anual, de US$ 189,40.
Outro ponto que chamou a atenção dos investidores foi o anúncio do FanDuel Predict, previsto para ser lançado em dezembro. O produto mira os estados norte-americanos em que apostas esportivas ainda não são legalizadas, ampliando o alcance da empresa em mercados de previsão. Embora seja uma decisão vista como oportunidade estratégica, o projeto exige investimentos significativos e traz riscos de execução, adicionando incerteza.
A revisão do preço-alvo para US$ 228 reflete, segundo o banco e analisado pelo Investing, uma leitura mais conservadora das perspectivas de crescimento da companhia no curto prazo, considerando o cenário competitivo mais agressivo, margens pressionadas e maior volatilidade operacional.
Apesar das pressões, a Flutter mantém projeções otimistas. A companhia espera encerrar o ano com receita de até US$ 17,3 bilhões e prevê alcançar US$ 23,5 bilhões até 2028. O CEO global, Peter Jackson, reforçou que a empresa segue fortalecendo posições de escala nos EUA, Brasil e Itália, mesmo em meio à concorrência elevada e às mudanças regulatórias previstas para 2026.
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