A Apollo Sports Capital (ASC) adquiriu mais de 51% do Atlético de Madrid, tornando-se acionista majoritária do clube espanhol. A operação avalia o clube da LaLiga EA Sports em cerca de € 2,5 bilhões, incluindo dívidas, e marca o lançamento do novo veículo de investimentos da empresa voltado ao setor esportivo.
A transação inclui um aumento de capital destinado à conclusão da Cidade do Esporte, centro de treinamento e entretenimento que está sendo construído ao lado do Estádio Air Metropolitano de Riade. O investimento total no complexo é estimado em mais de € 350 milhões.
Participações
A participação exata da ASC não foi divulgada, mas estima-se que seja próxima de 55%. O Quantum Pacific Group se tornará o segundo maior acionista, com 25%. Miguel Ángel Gil Marín manterá 10%, a Ares Management ficará com 5%, Enrique Cerezo com 3%, e os 1,5% restantes permanecerão com acionistas minoritários, segundo o jornal espanhol Expansión, especializado em economia e negócios.
Sob a nova configuração societária, Gil Marín seguirá como CEO e Cerezo continuará na presidência do clube madrilense.
“Eles permanecerão como acionistas, garantindo a continuidade e a visão do projeto e sua liderança”, informou o clube em comunicado oficial.
A nota também destacou as recentes nomeações de Óscar Mayo como chefe de receitas e operações e de Mateu Alemany para o departamento esportivo.
Investimento
O clube confirmou que parte da aquisição será feita por meio da compra de ações dos atuais acionistas e parte por aumento de capital.
“Os sócios pretendem contribuir com novo capital para apoiar os planos de longo prazo do clube, incluindo investimentos adicionais nas equipas do Atlético de Madrid e em importantes projetos de infraestruturas”, informou o comunicado.
No último verão europeu, Gil Marín já havia antecipado um aumento de pelo menos € 60 milhões para financiar a Cidade do Esporte. O clube também prevê outro aporte de capital para manter os investimentos na equipe principal e nas obras do novo centro.
“O investimento da ASC fortalecerá a posição do nosso clube entre a elite do futebol”, afirmou o Atlético de Madrid.
Segundo o clube, o recurso “reforçará a estabilidade financeira, a competitividade esportiva e a contribuição para a comunidade”.
Expansão
Após a conclusão da transação, prevista para o primeiro trimestre de 2026, a Apollo Sports Capital passará a controlar o Atlético de Madrid, o Atlético de San Luis (México) e o Atlético Ottawa (Canadá).
O portfólio da empresa também inclui os torneios de tênis Mutua Madrid Open e Miami Open, em parceria com a Mari, liderada por Ari Emanuel, CEO da Endeavor.
Robert Givone, sócio da Apollo e co-gestor da ASC, afirmou que “é uma honra para a Apollo Sports Capital investir neste clube histórico e no seu legado de mais de 120 anos”. Ele destacou a liderança de Gil Marín e o compromisso com a equipe e a comunidade local.
Contexto
Desde 2021, o Atlético de Madrid arrecadou €190 milhões. A meta para o curto prazo é alcançar €250 milhões.
“Para continuar com a construção na Cidade do Esporte e financiar a contratação de jogadores neste verão, teremos que realizar outro aumento de capital de pelo menos mais € 60 milhões”, aponta Gil Marín.
Antes da operação, o clube era controlado pela Atlético HoldCo, com 70,39% das ações. Gil Marín detinha 50,82% da HoldCo, em parceria com a Ares Management (33,96%) e Enrique Cerezo (15,22%).
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Empresa se torna acionista majoritária e impulsiona projeto da Cidade do Esporte com novo aumento de capital
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