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A Microsoft demitiu 1.900 funcionários, distribuídos entre a recentemente adquirida Activision Blizzard e a equipe de jogos da empresa, que é proprietária da marca Xbox.
As demissões foram anunciadas por meio de um memorando interno enviado por Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming. Também foi revelado que Mike Ybarra, presidente da Blizzard, e Allen Adham, diretor de design da Blizzard, decidiram deixar a empresa.
A rodada de demissões ocorre poucos dias após a Riot Games, outro grande player da indústria de jogos, anunciar mais de 530 demissões em vários mercados e divisões, incluindo o Brasil.
Entretanto, a equipe de jogos da Microsoft é muito maior que a da Riot Games, representando cerca de 8,6% do total de aproximadamente 22 mil pessoas.
Além disso, um novo jogo de sobrevivência sem título da Blizzard foi cancelado, pois a empresa pretende “mudar algumas das pessoas que trabalham nele” para outros projetos em estágios iniciais de desenvolvimento.
“À medida que avançamos em 2024, a liderança da Microsoft Gaming e da Activision Blizzard está comprometida em alinhar uma estratégia e um plano de execução com uma estrutura de custos sustentável que apoiará todo o nosso negócio em crescimento”, disse Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, em entrevista ao portal norte-americano The Verge.
A Microsoft adquiriu a Activision Blizzard no final de 2023, após uma longa série de obstáculos legais, pelo montante impressionante de US$ 75 bilhões. Desde a compra, a empresa tem sido relativamente silenciosa em relação à reestruturação até agora.
Essas demissões tornam a Microsoft a mais recente de uma longa lista de empresas de jogos a passar por movimentos semelhantes em janeiro. Além das demissões mencionadas na Riot Games, a gigante do streaming Twitch demitiu 500 pessoas, e a Unity demitiu quase 2 mil pessoas. A plataforma Discord também demitiu 170 pessoas.
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Phil Spencer, CEO da Microsoft Gaming, justificou os cortes em massa alegando “estratégia e um plano de custos sustentável”
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