Atlético-MG divulga balanço de 2024 e dívida cresce 19%, atingindo R$ 1,369 bilhão

O Atlético-MG divulgou seu balanço financeiro referente a 2024, com crescimento de dívida em 19%, atingindo R$ 1,369 bilhão. Em 2023, o Galo fechou o ano com endividamento na casa dos R$ 1,15 bilhão.


Por outro lado, impulsionado pelas receitas provenientes da Arena MRV e premiação por competições, o clube mineiro atingiu seu recorde de arrecadação no ano passado: R$ 674 milhões, um crescimento de 46% em relação a 2023.

Essa medida é apontada pelo clube como um fator positivo em relação ao endividamento. “O endividamento líquido total do clube finalizou o ano de 2024 em R$1.369B e a relação de endividamento líquido / receita bruta com uma redução de 2,5 para 2.”

Em bom português: tudo o que o Atlético-MG ganhou no ano passado, sem nenhum desconto de despesas operacionais, ainda assim representa apenas metade o total que o Galo deve, índice ainda muito preocupante.

Arena MRV

A Arena MRV, em sua primeira temporada inteira à disposição do time (o estádio foi inaugurado em agosto de 2023), gerou R$ 88 milhões de receitas, contando bilheteria, alimentos e bebidas vendidos e estacionamento.


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De acordo com o balanço, o Atlético-MG ganhou em média R$ 2,8 milhões por jogo. Foram feitas 33 partidas no local ao longo da temporada (em 2023 o estádio tinha abrigado apenas nove jogos.

 O clube faz um comparativo do que conseguiu arrecadar quando atuou em seu estádio, no Mineirão ou no Independência. A Arena MRV gera em média R$ 2,6 milhões por partida.

Já o Mineirão propicia R$ 1,8 milhão a cada jogo, enquanto o Independência, estádio do América-MG, normalmente usado em duelos menores, arrecadou R$ 492 mil. É preciso ressaltar que o Atlético-MG paga aluguel para usar o Mineirão e o Independência, reduzindo o potencial de receita.

Sócio-torcedor

O programa de sócio-torcedor foi outro destaque. O clube aumentou 61% sua base de associados (de 70 mil para 113 mil), tornando-se o segundo maior programa de sócio-torcedor do futebol brasileiro ao fim da última temporada.

“O mapa do Galo Na Veia contempla sócios presentes em todos os 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Rompendo as fronteiras do Brasil, o GNV está presente em outros 12 países: Australia, Alemanha, Bélgica, Canadá, Chile, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Itália, Portugal e República Checa”, informa o Atlético-MG.

O Galo não discrimina quanto arrecadou com sócio-torcedor, mas aponta que o match day mais o programa foram responsáveis por R$ 113 milhões em receitas.

Receitas recorrentes e não recorrentes

A maior fonte de receitas do Atlético-MG, como é praxe entre os clubes, foi com direitos de transmissão e premiações. O Galo terminou o ano com o pentacampeonato do Mineiro, além do vice-campeonato da Copa do Brasil (derrota para o Flamengo na final) e da Libertadores (revés diante do Botafogo na decisão).

No total, o clube arrecadou R$ 248 milhões com direitos de TV e prêmios. Jà as receitas recorrentes, no total, chegaram a R$ 491 milhões. Ou seja: esse tipo de receita foi responsável por mais da metade (50,5%) de tudo o que o Galo arrecadou em 2024.

No item receitas não recorrentes, que é basicamente venda de atletas, o Atlético-MG conseguiu sua maior arrecadação histórica: R$ 183 milhões, um aumento de 63,4% em relação a 2023, quando já havia acumulado R$ 112 milhões nesse setor.

A venda de jogadores representou 27% de tudo o que o Galo arrecadou ao longo do ano, colocando em xeque o crescimento sustentável de arrecadação, já que são receitas pouco previsíveis para orçamentos futuros.

Não é demais lembrar o grande peso que teve, em 2024, a venda de Paulinho para o Palmeiras, por R$ 115 milhões em valores da época, finalizada em 31 de dezembro, justamente para entrar no balanço do ano passado. É a mais cara negociação entre dois clubes brasileiros na história.

Por outro lado, o clube também investiu pesado em contratações. Foram gastos R$ 218 milhões com transferências de jogadores. Ou seja, no mercado da bola, o clube teve um prejuízo R$ 35 milhões. A contratação mais impactante foi a do meia Gustavo Scarpa, cujos direitos federativos custaram R$ 26,5 milhões pagos ao Nottingham Forest, da Inglaterra.

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Por outro lado, receita bruta do Galo teve aumento de 46% em relação a 2023 e chegou a R$ 674 milhões
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