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De acordo com Ivan Pacheco, um dos auditores do TJ-AD, a pena aplicada ao atacante do Flamengo seguiu apenas o código
Como tudo realmente aconteceu?
O Flamengo está em meio ao processo de finalização para enfrentar o Nova Iguaçu nas finais do Campeonato Carioca, mas uma situação confirmada acabou chamando ainda mais a atenção de todos no Brasil.
Atualmente reserva com Tite, Gabigol foi acusado de dificultar a realização de um exame antidoping surpresa no dia 8 de abril de 2023, no Ninho do Urubu, contrariando as orientações desde a chegada da equipe antidopagem ao local, por volta de 8h40.
Diferentemente de todos os atletas, o camisa 10 não se dirigiu aos profissionais antes do treino e os ignorou também após a atividade, indo direto almoçar, sendo tratados com desrespeito e irritação.
Se não bastasse tudo isso, o atacante ainda cometeu outras irregularidades, como ter ido ao banheiro na hora do exame sem a presença de um dos fiscais, além de ter entregue o pote sem a tampa.
Auditor se manifestou sobre o assunto:
Após ser julgado, o atleta pegou um gancho de dois anos, surpreendendo todo mundo nos bastidores flamenguistas e também alguns torcedores, pois muitos acreditavam que isso tudo não iria acontecer.
De acordo com Ivan Pacheco, um dos auditores do TJ-AD, em entrevista que foi dada ao portal Uol, foi negada qualquer tipo de perseguição ao atacante e explicou como a pena foi calculada:
“A pena é baseada no código. Todos os ritos processuais e legais foram cumpridos. Ninguém inventou essa pena para o Gabigol, não se fez um julgamento especial porque é ele. O rito seguiu estritamente de acordo com o regulamento”, declarou Ivan.
“O controle, a coleta das amostras, todo procedimento da notificação dos atletas até lacrarem as amostras e mandar para o laboratório seguem um padrão internacional. Segundo os oficiais de controle que foram coletar as amostras do Gabriel, ele não manteve esse padrão. Eles caracterizaram isso como tentativa de fraude“, completou.
As partes ainda vão recorrer:
Vale lembrar que ainda vai ocorrer uma defesa na Corte Arbitral do Esporte (CAS), visando chegar a um efeito suspensivo para dar condições de jogo ao atacante. Porém, se for negado, terá que ficar cerca de um ano longe dos gramados, já que a punição começa a valer em 8 de abril de 2023.
“Houve uma demora entre a promotoria fazer a acusação e chegar no tribunal antidopagem. Um outro artigo, o 163, diz que entre a denúncia e o julgamento, se houver um atraso significativo sem que isso parta de algum motivo do atleta, a pena vai ser cumprida a partir do dia da coleta dos exames”, disse, completando:
“Por isso ele vai ter que cumprir até abril do ano que vem. Não houve participação do atleta na demora, então ele tem esse direito“, afirmou Ivan Pacheco, tentando deixar bem claro que ainda há como ser diminuído.
Vale lembrar que os dirigentes flamenguistas ainda acreditam que houve uma rigidez excessiva nessa punição ao camisa 10, que não teria cometido uma fraude, mas sim um mau comportamento.
[[{“value”:”De acordo com Ivan Pacheco, um dos auditores do TJ-AD, a pena aplicada ao atacante do Flamengo seguiu apenas o código
Como tudo realmente aconteceu?
O Flamengo está em meio ao processo de finalização para enfrentar o Nova Iguaçu nas finais do Campeonato Carioca, mas uma situação confirmada acabou chamando ainda mais a atenção de todos no Brasil.
Atualmente reserva com Tite, Gabigol foi acusado de dificultar a realização de um exame antidoping surpresa no dia 8 de abril de 2023, no Ninho do Urubu, contrariando as orientações desde a chegada da equipe antidopagem ao local, por volta de 8h40.
Diferentemente de todos os atletas, o camisa 10 não se dirigiu aos profissionais antes do treino e os ignorou também após a atividade, indo direto almoçar, sendo tratados com desrespeito e irritação.
Se não bastasse tudo isso, o atacante ainda cometeu outras irregularidades, como ter ido ao banheiro na hora do exame sem a presença de um dos fiscais, além de ter entregue o pote sem a tampa.
Auditor se manifestou sobre o assunto:
Após ser julgado, o atleta pegou um gancho de dois anos, surpreendendo todo mundo nos bastidores flamenguistas e também alguns torcedores, pois muitos acreditavam que isso tudo não iria acontecer.
De acordo com Ivan Pacheco, um dos auditores do TJ-AD, em entrevista que foi dada ao portal Uol, foi negada qualquer tipo de perseguição ao atacante e explicou como a pena foi calculada:
“A pena é baseada no código. Todos os ritos processuais e legais foram cumpridos. Ninguém inventou essa pena para o Gabigol, não se fez um julgamento especial porque é ele. O rito seguiu estritamente de acordo com o regulamento”, declarou Ivan.
“O controle, a coleta das amostras, todo procedimento da notificação dos atletas até lacrarem as amostras e mandar para o laboratório seguem um padrão internacional. Segundo os oficiais de controle que foram coletar as amostras do Gabriel, ele não manteve esse padrão. Eles caracterizaram isso como tentativa de fraude“, completou.
As partes ainda vão recorrer:
Vale lembrar que ainda vai ocorrer uma defesa na Corte Arbitral do Esporte (CAS), visando chegar a um efeito suspensivo para dar condições de jogo ao atacante. Porém, se for negado, terá que ficar cerca de um ano longe dos gramados, já que a punição começa a valer em 8 de abril de 2023.
“Houve uma demora entre a promotoria fazer a acusação e chegar no tribunal antidopagem. Um outro artigo, o 163, diz que entre a denúncia e o julgamento, se houver um atraso significativo sem que isso parta de algum motivo do atleta, a pena vai ser cumprida a partir do dia da coleta dos exames”, disse, completando:
“Por isso ele vai ter que cumprir até abril do ano que vem. Não houve participação do atleta na demora, então ele tem esse direito“, afirmou Ivan Pacheco, tentando deixar bem claro que ainda há como ser diminuído.
Vale lembrar que os dirigentes flamenguistas ainda acreditam que houve uma rigidez excessiva nessa punição ao camisa 10, que não teria cometido uma fraude, mas sim um mau comportamento.”}]]