Bandeira branca nas pistas

No automobilismo norte-americano, a bandeira branca tradicionalmente é apresentada na penúltima volta, para informar a todos que a prova caminha para seu giro final.


Pensando na temporada 2025 como uma corrida, a bandeira branca veio no último fim de semana, com o título inédito de Lando Norris na Fórmula 1, o primeiro de um piloto da McLaren desde Lewis Hamilton em 2008.

Embora a corrida final tenha sido um tanto monótona na pista, com raros momentos de mais emoção, como a ultrapassagem de Oscar Piastri sobre o próprio Lando Norris no início e depois o novo campeão usando até a área externa da pista para se livrar da Red Bull de Yuki Tsunoda, a temporada 2025 serviu para novamente elevar a categoria rainha no Brasil.

Impulsionado pelo frisson causado pelo retorno de um brazuca ao grid em tempo integral, a categoria voltou a catalisar o interesse do mercado no esporte a motor. O “Efeito Gabriel Bortoleto” na Sauber, que se tornará Audi no ano que vem, pôde ser sentido, por exemplo, com o recorde de mais de 300 mil espectadores em Interlagos no GP de São Paulo deste ano, um recorde absoluto para a etapa brasileira do calendário.

O mesmo enredo está desenhado para o universo das duas rodas. Assim como Bortoleto arrebatou Fórmula 3 e Fórmula 2, chegando à categoria principal credenciado por títulos, a bandeira verde e amarela tem expectativa de protagonismo na MotoGP em 2026. Diogo Moreira ganhou a Moto2 com autoridade e, com a principal categoria sobre duas rodas regressando ao Brasil com uma corrida em Goiânia (GO) na próxima temporada, o “Efeito Bortoleto” pode ser replicado.


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Na Fórmula Indy, igualmente.

Depois de um hiato sem um competidor regular na principal categoria dos Estados Unidos, o Brasil regressará à Fórmula Indy em 2026 com Caio Collet. Ele também aporta na divisão principal credenciado por duas temporadas muito consistentes na Indy NXT, com a de 2025 sendo concluída com o vice-campeonato.

No Brasil

Nas categorias brasileiras, o fim de semana que coroou Lando Norris também teve histórias consagradoras de velhos heróis em Interlagos.

Rubens Barrichello mostrou todo seu repertório de “racer”. Ele finalizou a corrida da Stock Car em Brasília (DF) no domingo anterior e partiu para o Mundial de Kart Rotax no Bahrein. Correu no Oriente Médio até o início do fim de semana, mas voltou a tempo de disputar a terceira prova da rodada tripla da final da Nascar Brasil. As duas primeiras corridas foram feitas por seu filho mais velho, Dudu, que por sinal foi o piloto revelação do Campeonato Mundial de Endurance (WEC) em 2025. Dudu fez pole, quebrou na primeira, mas ganhou a segunda, deixando o pai coruja bem-posicionado para terminar o serviço na terceira bateria e ganhar o campeonato em seu ano de estreia na Nascar Brasil.

Já o desfecho da Copa Truck ficou com o tio de Dudu Barrichello, Felipe Giaffone. O maior campeão da história das corridas de caminhão no Brasil construiu um campeonato sólido e levou um susto na corrida final ao ser abalroado na largada e quase ficar fora. Mas conseguiu voltar à pista e levar a bandeirada, conquistando os pontos necessários para ficar à frente do competente Danilo Dirani por margem mínima.

Mal o pano quadriculado da Nascar Brasil caiu em Interlagos, começaram imediatamente os preparativos para a “Grande Final” da Stock Car, que, na prática, será uma briga doméstica da equipe Eurofarma, entre o favorito Felipe Fraga e Gaetano di Mauro.

A categoria prometeu um ano ambicioso, com um carro revolucionário sendo lançado, a chegada de mais uma montadora e uma ampla gama de novidades. Nem tudo, porém, foi entregue. Além das infelizmente já tradicionais reviravoltas na Justiça Desportiva, há uma ação judicial em curso na Justiça comum questionando a segurança dos carros. Teve muito piloto reclamando (e alguns sendo multados), e há incerteza sobre a sequência de inúmeros patrocinadores relevantes para 2026.

Felizmente, ainda há uma etapa a ser entregue, novamente em Interlagos, neste fim de semana. Que seja uma jornada impecável, sem percalços, e que a bandeira quadriculada da temporada seja apresentada trazendo otimismo para um próximo ano melhor que 2025.

O artigo acima reflete a opinião do colunista e não necessariamente a da Máquina do Esporte

Luis Ferrari é sócio-fundador da Ferrari Promo, agência-boutique com ênfase no mercado do esporte a motor, e possui formações em Jornalismo e Direito, extensão universitária em Marketing e pós-graduação em Jornalismo Literário, além de ser empresário de relações públicas

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Temporada 2025 vai terminando com a Fórmula 1 novamente ganhando força no Brasil, e MotoGP e Fórmula Indy tentando ir pelo mesmo caminho em 2026
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