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Pesquisa também revela que os evangélicos são os mais endividados com jogos.
Uma pesquisa apontou que 29% dos evangélicos afirmam já ter apostado online, enquanto apenas 22% dos católicos reportam o mesmo comportamento. O estudo realizado pelo PoderData entre 12 e 14 de outubro de 2024, destaca uma diferença no envolvimento com apostas digitais entre os dois grupos religiosos.
De acordo com matéria do Poder 360, a pesquisa também questionou aos apostadores online se já contraíram dívidas devido aos jogos. O endividamento entre evangélicos é quase o dobro do registrado entre católicos: 21% contra 12%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. A coleta foi realizada entre 12 e 14 de outubro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos, totalizando 2.500 entrevistas em 181 municípios das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.
Para realizar as 2.500 entrevistas, o PoderData faz mais de 100 mil ligações para garantir uma amostra proporcional por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica.
22 milhões de pessoas apostaram no último mês, diz pesquisa
Ainda sobre números de brasileiros que praticam apostas, vale lembrar que no início deste mês de outubro, o Instituto DataSenado também divulgou o “Panorama Político 2024: apostas esportivas, golpes digitais e endividamento”. Um levantamento que teve, entre outros objetivos, traçar um perfil dos apostadores brasileiros. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 28 de junho. Foram entrevistadas, por telefone, 21.808 pessoas maiores de 16 anos.
Segundo o que publicou a Agência Senado, a pesquisa constatou que 13% dos entrevistados afirmaram terem feito apostas em plataformas de iGaming nos últimos 30 dias. Essa porcentagem seria equivalente a cerca de 22,13 milhões de pessoas.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos apostadores são homens com idade até 39 anos e que possuem o ensino médio completo. As mulheres representam 38% dos apostadores e 14% dos entrevistados tinham 60 anos ou mais.
Veja também: Novo alerta sobre bets: estudo aponta que brasileiros pegam empréstimos para fazer apostas
Entre todas as pessoas ouvidas, 27% disseram estar “fora da força de trabalho” e 5% se declaram “desocupados”. 52% dos apostadores disseram receber até dois salários-mínimos por mês. 13% afirmam receber mais de seis salários-mínimos mensais. Os apostadores disseram ter gasto até R$ 500 em plataformas e 3% declararam ter desembolsado um valor maior.
“Além de mostrar que quase 13% da população fez apostas esportivas nos últimos 30 dias, a pesquisa joga luz sobre algumas características dessa população. Pessoas mais jovens apostaram mais, e pessoas idosas, menos. Pessoas com ensino médio completo apostam mais, enquanto pessoas com menor e com maior escolaridade apostam menos”, explica o analista do DataSenado, José Henrique Varanda, completando.
“Em relação à renda, pessoas de baixa renda apostam menos em proporção a este grupo na população em geral. Porém, como é o maior grupo populacional, ainda é a maior parte dos apostadores”.
Pesquisa também revela que os evangélicos são os mais endividados com jogos.
Uma pesquisa apontou que 29% dos evangélicos afirmam já ter apostado online, enquanto apenas 22% dos católicos reportam o mesmo comportamento. O estudo realizado pelo PoderData entre 12 e 14 de outubro de 2024, destaca uma diferença no envolvimento com apostas digitais entre os dois grupos religiosos.
De acordo com matéria do Poder 360, a pesquisa também questionou aos apostadores online se já contraíram dívidas devido aos jogos. O endividamento entre evangélicos é quase o dobro do registrado entre católicos: 21% contra 12%.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. A coleta foi realizada entre 12 e 14 de outubro de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos, totalizando 2.500 entrevistas em 181 municípios das 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%.
Para realizar as 2.500 entrevistas, o PoderData faz mais de 100 mil ligações para garantir uma amostra proporcional por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica.
22 milhões de pessoas apostaram no último mês, diz pesquisa
Ainda sobre números de brasileiros que praticam apostas, vale lembrar que no início deste mês de outubro, o Instituto DataSenado também divulgou o “Panorama Político 2024: apostas esportivas, golpes digitais e endividamento”. Um levantamento que teve, entre outros objetivos, traçar um perfil dos apostadores brasileiros. A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 28 de junho. Foram entrevistadas, por telefone, 21.808 pessoas maiores de 16 anos.
Segundo o que publicou a Agência Senado, a pesquisa constatou que 13% dos entrevistados afirmaram terem feito apostas em plataformas de iGaming nos últimos 30 dias. Essa porcentagem seria equivalente a cerca de 22,13 milhões de pessoas.
De acordo com o levantamento, a maior parte dos apostadores são homens com idade até 39 anos e que possuem o ensino médio completo. As mulheres representam 38% dos apostadores e 14% dos entrevistados tinham 60 anos ou mais.
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Entre todas as pessoas ouvidas, 27% disseram estar “fora da força de trabalho” e 5% se declaram “desocupados”. 52% dos apostadores disseram receber até dois salários-mínimos por mês. 13% afirmam receber mais de seis salários-mínimos mensais. Os apostadores disseram ter gasto até R$ 500 em plataformas e 3% declararam ter desembolsado um valor maior.
“Além de mostrar que quase 13% da população fez apostas esportivas nos últimos 30 dias, a pesquisa joga luz sobre algumas características dessa população. Pessoas mais jovens apostaram mais, e pessoas idosas, menos. Pessoas com ensino médio completo apostam mais, enquanto pessoas com menor e com maior escolaridade apostam menos”, explica o analista do DataSenado, José Henrique Varanda, completando.
“Em relação à renda, pessoas de baixa renda apostam menos em proporção a este grupo na população em geral. Porém, como é o maior grupo populacional, ainda é a maior parte dos apostadores”.