A audiência pública da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo da Câmara Municipal de Belo Horizonte (BH) foi cancelada após nenhum convidado comparecer ao encontro. A sessão iria debater o Projeto de Lei (PL) nº 362/2025, que limita a publicidade de apostas na região.
O documento também aborda a relação entre casas de apostas online e clubes, estádios e federações esportivas da capital mineira, incluindo o impacto financeiro e a responsabilidade social em relação à ludopatia (vício em jogos).
A reunião contava com a presença de mais de 20 representantes governamentais no âmbito municipal, de instituições esportivas e de casas de apostas online, incluindo Adriano Guilherme de Aro Ferreira, presidente da Federação Mineira de Futebol, Bruno Muzzi, diretor-executivo da Arena MRV, Rubem Rodrigues de Oliveira Junior, secretário municipal de Esportes e Lazer, Samuel Lloyd, diretor do Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), e Sérgio Batista Coelho, presidente do Clube Atlético Mineiro.
“Infelizmente, nenhum dos convidados compareceu a essa audiência pública. Todos receberam comunicado desta Câmara e do nosso gabinete por meio das redes sociais, mas não vieram discutir o tema. Sendo assim, o projeto vai seguir para a Comissão e, ainda neste mês de outubro, devemos aprovar na última Comissão para seguir para a votação no plenário, em primeiro turno, no mês de novembro”, disse o vereador Wagner Ferreira (PV), autor do PL – junto a Pedro Rousseff (PT) – e proponente da audiência pública, informou o portal Itatiaia.
Ferreira reforçou que pretende discutir os tópicos de forma tranquila e respeitando a competência do município, destacando que as audiências públicas serviriam para analisar os impactos do jogo compulsivo na sociedade – nessa ocasião, que não chegou a ocorrer, o foco seria especialmente em temas relacionados ao futebol.
“Não se pode ignorar que cada contrato de patrocínio, cada ação de marketing ou cada menção publicitária em redes sociais tem o potencial de estimular práticas que podem levar ao adoecimento de seus próprios fãs e admiradores. Nesse contexto, impõe-se uma reflexão coletiva sobre os limites éticos da publicidade institucional e da monetização da influência, de modo a equilibrar os interesses financeiros legítimos dos clubes e influenciadores com o dever de cuidado perante a coletividade que os consagra e sustenta”, disse Ferreira.
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A audiência pública da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo da Câmara Municipal de Belo Horizonte (BH) foi cancelada após nenhum convidado comparecer ao encontro. A
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