Com tráfego recorde previsto e aumento de ataques no setor, especialistas alertam que operadoras precisam reforçar infraestrutura, monitoramento e meios de pagamento para evitar prejuízos.
Com a Black Friday marcada para esta sexta-feira (28), operadoras de apostas online intensificam medidas de segurança para enfrentar o aumento de tráfego previsto para a data. De acordo com a Neotrust, empresa especializada em monitoramento do e-commerce brasileiro, o faturamento deve crescer 17% em relação a 2024, cenário que, para o igaming, representa não apenas mais movimentação de usuários, mas também maior exposição a riscos.
Segundo Leonardo Chaves, CEO LatAm da OKTO, o avanço acelerado das apostas digitais no Brasil e nas Américas exige atenção redobrada. Um estudo da Sumsub indica que as fraudes em igaming na região cresceram mais de 30% em 2024, com quatro em cada cinco operadoras relatando incidentes. No Brasil, o uso de deepfakes para tentativas de fraude explodiu: aumento de 822%, índice cinco vezes superior ao registrado nos Estados Unidos.
Veja também: Casa de apostas adota tecnologia da Serasa Experian para agilizar cadastro e reforçar segurança
As próprias operadoras destacam os principais riscos enfrentados pelo setor: fraude de identidade (64,8%), lavagem de dinheiro (64,8%) e abuso de bônus (63,8%). A fase de depósitos é considerada a mais vulnerável, concentrando 41,9% dos incidentes, seguida pelo onboarding (23,8%) e pelos saques (22,9%). Ataques também costumam ocorrer em horários de menor operação, especialmente entre 4h e 8h da manhã, quando equipes de compliance estão reduzidas.
Diante desse cenário, especialistas reforçam que a Black Friday exige protocolos rígidos de operação, infraestrutura reforçada e monitoramento contínuo.
“Em períodos de pico como a Black Friday, as operadoras precisam estar preparadas para responder sem falhas. Isso passa por ter uma infraestrutura pronta para o modo de contingência, com sistemas de backup e redundância capazes de sustentar o aumento de acessos, que costuma acontecer muito rápido”, destaca Leonardo Chaves.
Ele explica que “também é indispensável monitorar transações em tempo real, já que é justamente nos depósitos e no cadastro de novos usuários que vemos a maior concentração de tentativas de fraude. Entre as mais comuns, estão: como depósitos repetidos, tentativas automatizadas e falsidade ideológica, que podem causar grandes prejuízos”.
“Por fim, contar com métodos de pagamento realmente resilientes e sem lentidão faz toda a diferença: uma infraestrutura rápida e estável evita recusas, falhas críticas e garante que o jogador tenha uma experiência fluida mesmo sob alta demanda”, conclui o especialista.
Com tráfego recorde previsto e aumento de ataques no setor, especialistas alertam que operadoras precisam reforçar infraestrutura, monitoramento e meios de pagamento para evitar prejuízos.
Com a Black Friday marcada para esta sexta-feira (28), operadoras de apostas online intensificam medidas de segurança para enfrentar o aumento de tráfego previsto para a data. De acordo com a Neotrust, empresa especializada em monitoramento do e-commerce brasileiro, o faturamento deve crescer 17% em relação a 2024, cenário que, para o igaming, representa não apenas mais movimentação de usuários, mas também maior exposição a riscos.
Segundo Leonardo Chaves, CEO LatAm da OKTO, o avanço acelerado das apostas digitais no Brasil e nas Américas exige atenção redobrada. Um estudo da Sumsub indica que as fraudes em igaming na região cresceram mais de 30% em 2024, com quatro em cada cinco operadoras relatando incidentes. No Brasil, o uso de deepfakes para tentativas de fraude explodiu: aumento de 822%, índice cinco vezes superior ao registrado nos Estados Unidos.
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As próprias operadoras destacam os principais riscos enfrentados pelo setor: fraude de identidade (64,8%), lavagem de dinheiro (64,8%) e abuso de bônus (63,8%). A fase de depósitos é considerada a mais vulnerável, concentrando 41,9% dos incidentes, seguida pelo onboarding (23,8%) e pelos saques (22,9%). Ataques também costumam ocorrer em horários de menor operação, especialmente entre 4h e 8h da manhã, quando equipes de compliance estão reduzidas.
Diante desse cenário, especialistas reforçam que a Black Friday exige protocolos rígidos de operação, infraestrutura reforçada e monitoramento contínuo.
“Em períodos de pico como a Black Friday, as operadoras precisam estar preparadas para responder sem falhas. Isso passa por ter uma infraestrutura pronta para o modo de contingência, com sistemas de backup e redundância capazes de sustentar o aumento de acessos, que costuma acontecer muito rápido”, destaca Leonardo Chaves.
Ele explica que “também é indispensável monitorar transações em tempo real, já que é justamente nos depósitos e no cadastro de novos usuários que vemos a maior concentração de tentativas de fraude. Entre as mais comuns, estão: como depósitos repetidos, tentativas automatizadas e falsidade ideológica, que podem causar grandes prejuízos”.
“Por fim, contar com métodos de pagamento realmente resilientes e sem lentidão faz toda a diferença: uma infraestrutura rápida e estável evita recusas, falhas críticas e garante que o jogador tenha uma experiência fluida mesmo sob alta demanda”, conclui o especialista.
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