Tribunal de Contas da União investiga indícios de beneficiários do programa social utilizando dados pessoais em plataformas de apostas esportivas.
Brasília.- O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou dados do Banco Central que indicam grandes volumes de transferências de beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) para empresas de apostas on-line. O levantamento mostra que, apenas em janeiro de 2025, cerca de R$ 3,7 bilhões (US$ 693 mi) foram enviados das contas de pessoas inscritas no programa para plataformas de apostas.
O objetivo da fiscalização foi avaliar o impacto das chamadas bets no orçamento das famílias beneficiárias. Segundo o relator do processo, ministro Jhonatan de Jesus, embora não seja possível afirmar que todo o valor tenha origem direta no Bolsa Família, os dados apontam indícios preocupantes de uso irregular de CPFs e possíveis esquemas de fraude e lavagem de dinheiro.
De acordo com o TCU, 21,9% das famílias beneficiárias realizaram algum tipo de transação com sites de apostas no mês analisado. A concentração também chamou atenção: 4,4% das famílias foram responsáveis por 80% das transferências registradas.
Veja também: ANJL e TCU se reúnem para debater a prevenção à lavagem de dinheiro no setor de apostas
O tribunal destaca que 83,9% dos beneficiários declararam possuir outras fontes de renda, o que dificulta a identificação da origem exata dos valores apostados. Mesmo assim, o ministro Jhonatan ressaltou que a movimentação financeira “reforça a forte suspeita de uso irregular de CPFs de beneficiários em esquemas ilegais, indo além do problema do jogo responsável e adentrando o campo da criminalidade”.
O TCU determinou que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e o Banco Central elaborem, em até 90 dias, um plano de ação para identificar e reduzir casos de inclusão indevida no Bolsa Família, utilizando movimentações bancárias atípicas como indício.
Veja também: Uso de Bolsa Família e BPC em apostas: AGU informa STF sobre medidas de bloqueio
Os órgãos também deverão investigar o uso indevido de CPFs de beneficiários em apostas eletrônicas. Casos suspeitos de fraude e lavagem de dinheiro serão encaminhados ao Coaf, à Receita Federal e ao Ministério Público Federal para investigação.
Tribunal de Contas da União investiga indícios de beneficiários do programa social utilizando dados pessoais em plataformas de apostas esportivas.
Brasília.- O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou dados do Banco Central que indicam grandes volumes de transferências de beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF) para empresas de apostas on-line. O levantamento mostra que, apenas em janeiro de 2025, cerca de R$ 3,7 bilhões (US$ 693 mi) foram enviados das contas de pessoas inscritas no programa para plataformas de apostas.
O objetivo da fiscalização foi avaliar o impacto das chamadas bets no orçamento das famílias beneficiárias. Segundo o relator do processo, ministro Jhonatan de Jesus, embora não seja possível afirmar que todo o valor tenha origem direta no Bolsa Família, os dados apontam indícios preocupantes de uso irregular de CPFs e possíveis esquemas de fraude e lavagem de dinheiro.
De acordo com o TCU, 21,9% das famílias beneficiárias realizaram algum tipo de transação com sites de apostas no mês analisado. A concentração também chamou atenção: 4,4% das famílias foram responsáveis por 80% das transferências registradas.
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O tribunal destaca que 83,9% dos beneficiários declararam possuir outras fontes de renda, o que dificulta a identificação da origem exata dos valores apostados. Mesmo assim, o ministro Jhonatan ressaltou que a movimentação financeira “reforça a forte suspeita de uso irregular de CPFs de beneficiários em esquemas ilegais, indo além do problema do jogo responsável e adentrando o campo da criminalidade”.
O TCU determinou que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e o Banco Central elaborem, em até 90 dias, um plano de ação para identificar e reduzir casos de inclusão indevida no Bolsa Família, utilizando movimentações bancárias atípicas como indício.
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Os órgãos também deverão investigar o uso indevido de CPFs de beneficiários em apostas eletrônicas. Casos suspeitos de fraude e lavagem de dinheiro serão encaminhados ao Coaf, à Receita Federal e ao Ministério Público Federal para investigação.
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