Na sexta-feira, 1, a Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou Bruno Henrique, atacante do Clube de Regatas do Flamengo, por possível manipulação de resultados. Em 2023, o atleta teria forçado cartão amarelo durante a partida contra o Santos pelo Brasileirão Série A.
Como consequência, Bruno Henrique pode ficar até dois anos suspenso do futebol profissional. Segundo a investigação policial, o jogador teria informado Wander Júnior, irmão de Bruno Henrique, sobre o cartão amarelo para fazer apostas on-line.
No final do mês passado, ao se tornar réu, o atacante do Flamengo negou qualquer conduta irregular, afirmando que acredita que tudo será esclarecido.
Segundo o UOL e a CNN, Bruno Henrique foi enquadrado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo 243, parágrafo 1º, trata de atletas que atuam deliberadamente de forma prejudicial à equipe que representam. A pena pode ser agravada caso haja indícios de vantagem financeira, conforme entendimento do tribunal. A sanção prevista varia entre 360 e 720 dias de suspensão.
O artigo 243-A refere-se à conduta de influenciar, de maneira contrária à ética esportiva, o resultado de uma partida, prova ou equivalente. Caso fique comprovado que o objetivo foi alcançado, a punição pode variar de 12 a 24 partidas de gancho.
Parte da denúncia destacou que, “conforme detalhado ao longo dos tópicos de natureza fática, Bruno Henrique Pinto, atleta profissional do Clube de Regatas do Flamengo, engendrou e executou uma conduta dolosa voltada à manipulação de evento associado à competição esportiva com o fim de gerar vantagem indevida em plataformas de apostas”.
O processo agora segue para análise da primeira instância do STJD, que definirá se a denúncia será aceita. Ainda não há previsão para o julgamento.
Bruno Henrique torna-se réu por fraude esportiva
No dia 25 de julho, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), acolheu a denúncia do Ministério Público contra Bruno Henrique Wander Júnior. O magistrado aceitou a acusação por fraude esportiva, mas indeferiu o pedido referente ao crime de estelionato, por considerar que a denúncia não apresentava elementos suficientes para sustentar essa imputação.
Caso seja condenado, o jogador pode pegar até seis anos de prisão.
“O Poder Judiciário rejeitou quase que a integralidade da denúncia formulada pelo Ministério Público. A parte que remanesce será prontamente esclarecida, de modo a ensejar o seu arquivamento. Bruno Henrique segue confiando na Justiça, enquanto mantém foco e dedicação total à vida de atleta de futebol, certo de que jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas esportivas”, afirmou o comunicado assinado pelos advogados Ricardo Pieri e Felipe Carvalho.
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