Carlos Eugênio Simon avalia atuação do árbitro no gol de Renato Marques: “Deveria parar o jogo”

O UOL Esporte consultou o ex-árbitro de futebol, que deu sua opinião sobre como o árbitro deveria agir no momento da queda de João Paulo

O lance

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Um lance de gol na partida entre América-MG e Santos, ontem (24), na Arena Independência, em jogo válido pela 7ª rodada do Brasileirão Série B, causou uma enorme revolta na torcida santista.


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Aos 14 minutos do primeiro tempo, o goleiro João Paulo foi sair jogando com a bola nos pés e sentiu dores, ao mesmo tempo em que caiu no gramado com a mão erguida, como forma de pedir a paralisação do jogo.

A bola caiu no pé do atacante Renato Marques, que não pensou duas vezes: olhou pro gol com João Paulo caído e chutou para marcar o 1 a 0 do América-MG. Revoltados por conta do não fair play, os jogadores do Peixe partiram para cima do atleta. O árbitro Wilton Pereira Sampaio não parou a jogada na hora da queda do goleiro.

Muito se foi discutido nas entrevistas pós-jogo se a atitude de Renato Marques teria sido correta. Para tirara a dúvidas com especialistas, é que o UOL Esporte trouxe a opinião de alguns ex-árbitros de futebol sobre o lance.



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Opinião do especialista em arbitragem

Carlos Eugênio Simon, o de mais gabarito dos consultados, disse: “O João Paulo está com o domínio da bola e, quando vai chutar, sente o tendão e desiste de jogar. O Renato Marques deveria chutar para fora em razão do fair play, e o Wilton deveria ter parado o jogo pelo mesmo motivo”, disse.

“Uma vez que o gol foi confirmado, o árbitro não pode voltar atrás. Lembro de dois lances: um do Rodrigo Caio dizendo que cometeu infração e fazendo o árbitro tirar o cartão do adversário [Jô] e do Klose, que fez um gol de mão, mas avisou o árbitro e o lance acabou anulado. Mais fair play no futebol e na vida”, declarou Simon, finalizando sua análise.

Com a derrota de 2 a 1 para o América-MG, o Santos continua na liderança da competição, mas pode ser ultrapassado caso o Goiás vença Avaí, em jogo neste sábado (25), na Ressacada.

O que dizem nas redes sociais

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O lance

Um lance de gol na partida entre América-MG e Santos, ontem (24), na Arena Independência, em jogo válido pela 7ª rodada do Brasileirão Série B, causou uma enorme revolta na torcida santista.

Aos 14 minutos do primeiro tempo, o goleiro João Paulo foi sair jogando com a bola nos pés e sentiu dores, ao mesmo tempo em que caiu no gramado com a mão erguida, como forma de pedir a paralisação do jogo.

A bola caiu no pé do atacante Renato Marques, que não pensou duas vezes: olhou pro gol com João Paulo caído e chutou para marcar o 1 a 0 do América-MG. Revoltados por conta do não fair play, os jogadores do Peixe partiram para cima do atleta. O árbitro Wilton Pereira Sampaio não parou a jogada na hora da queda do goleiro.

Muito se foi discutido nas entrevistas pós-jogo se a atitude de Renato Marques teria sido correta. Para tirara a dúvidas com especialistas, é que o UOL Esporte trouxe a opinião de alguns ex-árbitros de futebol sobre o lance.

Opinião do especialista em arbitragem

Carlos Eugênio Simon, o de mais gabarito dos consultados, disse: “O João Paulo está com o domínio da bola e, quando vai chutar, sente o tendão e desiste de jogar. O Renato Marques deveria chutar para fora em razão do fair play, e o Wilton deveria ter parado o jogo pelo mesmo motivo”, disse.

“Uma vez que o gol foi confirmado, o árbitro não pode voltar atrás. Lembro de dois lances: um do Rodrigo Caio dizendo que cometeu infração e fazendo o árbitro tirar o cartão do adversário [Jô] e do Klose, que fez um gol de mão, mas avisou o árbitro e o lance acabou anulado. Mais fair play no futebol e na vida”, declarou Simon, finalizando sua análise.

Com a derrota de 2 a 1 para o América-MG, o Santos continua na liderança da competição, mas pode ser ultrapassado caso o Goiás vença Avaí, em jogo neste sábado (25), na Ressacada.

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