Comissão Mista vota relatório da MP 1.303/25 nesta terça (30); projeto eleva a tributação das bets

O relator da proposta manteve o aumento da tributação das companhias de igaming de 12% para 18% do GGR.


Brasília.- A Comissão Mista no Congresso que avalia a Medida Provisória (MP) 1.303 de 2025 deve votar, nesta terça-feira (30), o relatório do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP). A MP trata das novas regras de tributação sobre aplicações financeiras e ativos virtuais. Entre outros setores econômicos, a MP 1.303/2025 afeta as empresas de apostas de quota fixa, já que eleva a tributação das companhias de igaming de 12% para 18% do GGR.

O relator entregou o parecer na semana passada e manteve a proposta de aumento da taxação e outros aspectos do texto original da MP. De acordo com a medida, os 6% de impostos a mais devem ser destinados para ações na área da saúde dentro do sistema de seguridade social.

Veja também: IBJR emite nota sobre relatório da MP que propõe aumento da tributação sobre apostas


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De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a sessão está agendada para as 14h30, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado Federal. A comissão mista é presidida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Caso aprovado o parecer, o texto segue para análise nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. O prazo máximo para avaliação da MP é 8 de outubro. Caso não seja votada até essa data, a Medida Provisória será anulada.

Caso o documento seja aprovado em todas as instâncias, as empresas do setor de apostas de quota fixa terão de pagar o novo valor mensalmente à Secretaria Especial da Receita Federal, que é vinculada ao Ministério da Fazenda.

A proposta prevê que, além dos 6% para a seguridade social, os demais 12% seguiram sendo destinados aos ministérios da Educação, Saúde, Esporte, Turismo e Embratur, Segurança Pública e outras entidades.

Entre as mudanças que o relator acrescentou ao texto original, está uma alteração na parte que trata sobre a distribuição dos recursos para o Ministério do Esporte. A pasta deixará de receber 1% do recolhimentos dos impostos e os valores serão repassados à Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), que faz parte do Ministério da Defesa.

O relatório também propõe que os provedores de internet reforcem a comunicação com o Ministério da Fazenda para aplicar com maior rapidez medidas contra o jogo ilegal. “As empresas provedoras de conexão à internet e de aplicações de internet deverão manter canal exclusivo, permanente e funcional, de comunicação com o órgão regulador, destinado ao recebimento e à tramitação prioritária das determinações previstas neste artigo, de modo a assegurar tratamento célere e prazos de resposta compatíveis com a urgência das medidas adotadas”, afirmou o parlamentar no documento.

O relator também acrescentou tópicos com sanções às instituições financeiras que intermediarem transações de empresas sem autorização e também punições para quem fizer publicidade de plataformas ilegais de jogos.

IBJR emite nota sobre relatório da MP que propõe aumento da tributação sobre apostas

Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), entidade que reúne empresas de apostas regulamentadas pelo Governo Federal, manifestou preocupação com o relatório da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que propõe elevar de 12% para 18% a alíquota sobre a receita bruta do setor. Segundo a associação, a medida pode expor tanto o mercado quanto os apostadores a um risco crescente de migração para plataformas clandestinas.

Em nota, o IBJR afirma que operadores ilegais “não oferecem garantias de transparência, proteção contra fraudes ou verificação efetiva da idade dos usuários, deixando menores de idade vulneráveis”. O setor regulamentado, por sua vez, utiliza mecanismos como reconhecimento facial para assegurar segurança e conformidade.

O instituto também ressalta a importância de reforçar a responsabilidade das plataformas digitais, redes sociais e buscadores no combate à ilegalidade, aplicando a mesma rigorosidade usada para outros conteúdos ilícitos.

De janeiro a agosto de 2025, as operadoras legalizadas pagaram mais de R$ 5,6 bilhões (US$1,05 bilhão). em outorgas, R$ 30 milhões (US$ 6 milhões) cada, e estruturaram operações segundo as regras estabelecidas em dezembro de 2024. O IBJR argumenta que uma alteração abrupta da tributação, apenas oito meses após a regulamentação, “gera insegurança jurídica e compromete a confiança das empresas que investiram no país”. Segundo a entidade, isso ameaça não apenas a continuidade das operações, mas também a credibilidade do ambiente de negócios no Brasil.

O relator da proposta manteve o aumento da tributação das companhias de igaming de 12% para 18% do GGR.

Brasília.- A Comissão Mista no Congresso que avalia a Medida Provisória (MP) 1.303 de 2025 deve votar, nesta terça-feira (30), o relatório do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP). A MP trata das novas regras de tributação sobre aplicações financeiras e ativos virtuais. Entre outros setores econômicos, a MP 1.303/2025 afeta as empresas de apostas de quota fixa, já que eleva a tributação das companhias de igaming de 12% para 18% do GGR.

O relator entregou o parecer na semana passada e manteve a proposta de aumento da taxação e outros aspectos do texto original da MP. De acordo com a medida, os 6% de impostos a mais devem ser destinados para ações na área da saúde dentro do sistema de seguridade social.

Veja também: IBJR emite nota sobre relatório da MP que propõe aumento da tributação sobre apostas

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a sessão está agendada para as 14h30, no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado Federal. A comissão mista é presidida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Caso aprovado o parecer, o texto segue para análise nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado. O prazo máximo para avaliação da MP é 8 de outubro. Caso não seja votada até essa data, a Medida Provisória será anulada.

Caso o documento seja aprovado em todas as instâncias, as empresas do setor de apostas de quota fixa terão de pagar o novo valor mensalmente à Secretaria Especial da Receita Federal, que é vinculada ao Ministério da Fazenda.

A proposta prevê que, além dos 6% para a seguridade social, os demais 12% seguiram sendo destinados aos ministérios da Educação, Saúde, Esporte, Turismo e Embratur, Segurança Pública e outras entidades.

Entre as mudanças que o relator acrescentou ao texto original, está uma alteração na parte que trata sobre a distribuição dos recursos para o Ministério do Esporte. A pasta deixará de receber 1% do recolhimentos dos impostos e os valores serão repassados à Comissão Desportiva Militar do Brasil (CDMB), que faz parte do Ministério da Defesa.

O relatório também propõe que os provedores de internet reforcem a comunicação com o Ministério da Fazenda para aplicar com maior rapidez medidas contra o jogo ilegal. “As empresas provedoras de conexão à internet e de aplicações de internet deverão manter canal exclusivo, permanente e funcional, de comunicação com o órgão regulador, destinado ao recebimento e à tramitação prioritária das determinações previstas neste artigo, de modo a assegurar tratamento célere e prazos de resposta compatíveis com a urgência das medidas adotadas”, afirmou o parlamentar no documento.

O relator também acrescentou tópicos com sanções às instituições financeiras que intermediarem transações de empresas sem autorização e também punições para quem fizer publicidade de plataformas ilegais de jogos.

IBJR emite nota sobre relatório da MP que propõe aumento da tributação sobre apostas

Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR), entidade que reúne empresas de apostas regulamentadas pelo Governo Federal, manifestou preocupação com o relatório da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que propõe elevar de 12% para 18% a alíquota sobre a receita bruta do setor. Segundo a associação, a medida pode expor tanto o mercado quanto os apostadores a um risco crescente de migração para plataformas clandestinas.

Em nota, o IBJR afirma que operadores ilegais “não oferecem garantias de transparência, proteção contra fraudes ou verificação efetiva da idade dos usuários, deixando menores de idade vulneráveis”. O setor regulamentado, por sua vez, utiliza mecanismos como reconhecimento facial para assegurar segurança e conformidade.

O instituto também ressalta a importância de reforçar a responsabilidade das plataformas digitais, redes sociais e buscadores no combate à ilegalidade, aplicando a mesma rigorosidade usada para outros conteúdos ilícitos.

De janeiro a agosto de 2025, as operadoras legalizadas pagaram mais de R$ 5,6 bilhões (US$1,05 bilhão). em outorgas, R$ 30 milhões (US$ 6 milhões) cada, e estruturaram operações segundo as regras estabelecidas em dezembro de 2024. O IBJR argumenta que uma alteração abrupta da tributação, apenas oito meses após a regulamentação, “gera insegurança jurídica e compromete a confiança das empresas que investiram no país”. Segundo a entidade, isso ameaça não apenas a continuidade das operações, mas também a credibilidade do ambiente de negócios no Brasil.

  


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