Como as apostas esportivas de funcionários têm sido motivo de preocupação entre as empresas

Levantamento aponta que três em cada dez empresas têm buscado ações sobre como conscientizar e orientar os colaboradores.

Um levantamento aponta que três em cada dez empresas estão preocupadas com as apostas esportivas entre seus funcionários. A pesquisa realizada com 205 empresas de variados portes e setores, aponta também um aumento na demanda por palestras, orientações e apoio psicológico nas empresas desde agosto. O estudo foi feito pela It’sSeg, da Acrisure,

“Nossos clientes estão muito interessados em entender como devem lidar com esse tipo de questão. Na maioria dos casos, eles querem entender o que devem fazer para orientar os funcionários onde trabalham e preveni-los de qualquer tipo de vício em jogos e apostas online”, explica Danilo Nakandakare, médico e superintendente de gestão de saúde da It’sSeg.

De acordo com Danilo, os efeitos mais graves que o jogo excessivo pode trazer a uma pessoa incluem a dependência, perdas financeiras e danos à saúde mental.

“Pessoas que fazem disso um hábito acabam não percebendo que essa prática está desencadeando um vício. Essa dependência pode causar uma série de problemas, como alto endividamento, ansiedade, estresse, depressão, afastamento social, perda de produtividade e até desinteresse pelo trabalho”, alerta.

Veja também: 22 milhões de pessoas apostaram no último mês, diz pesquisa

Conforme explica o especialista, pessoas envolvidas intensamente no universo das apostas frequentemente exibem comportamentos inadequados e incompatíveis com um ambiente de trabalho saudável. Os principais sinais de alerta incluem:

• Fique atento a comportamentos atípicos: uso excessivo de celulares e conversas sobre apostas, somados à queda de rendimento ou aumento do absenteísmo, podem indicar problemas com apostas online.
• Solicitações financeiras frequentes: solicitações de adiantamento de salário ou pedidos de empréstimo podem indicar dificuldades financeiras causadas pelo jogo.
• Demissão voluntária: isso é raro, mas algumas pessoas podem achar que deixar a empresa oferece uma ”solução rápida” para suas dificuldades, como usar o fundo de indenização para pagar dívidas.

Veja também: Novo alerta sobre bets: estudo aponta que brasileiros pegam empréstimos para fazer apostas

Para ajudar a inibir ou minimizar esse tipo de comportamento nas empresas, Wallace Souza, Coordenador de Promoção de Saúde e Bem-estar da It’sSeg, recomenda algumas ações estratégicas:

Conscientização contínua

É importante manter a conscientização sobre o impacto das apostas esportivas com palestras e materiais educativos que abordem riscos financeiros e emocionais.

Ofereça suporte

Forneça suporte por meio de parcerias com consultores financeiros para ajudar na reestruturação das finanças, além de fornecer informações sobre benefícios e programas de apoio psicológico.

Monitoramento

Implemente um sistema confidencial para que os funcionários possam buscar ajuda sem medo de exposição. Monitore sinais e declarações que possam indicar jogo excessivo ou estresse, para oferecer suporte preventivo.

“É essencial que as empresas estejam atentas aos sinais de problemas financeiros e emocionais que podem afetar seus funcionários. O vício em apostas esportivas é um desafio crescente, mas com o suporte certo, é possível prevenir consequências mais sérias. Ao promover um ambiente acolhedor, oferecer recursos de apoio e educação financeira, podemos ajudar os funcionários a enfrentar essas dificuldades de forma saudável”, conclui Wallace.

Levantamento aponta que três em cada dez empresas têm buscado ações sobre como conscientizar e orientar os colaboradores.

Um levantamento aponta que três em cada dez empresas estão preocupadas com as apostas esportivas entre seus funcionários. A pesquisa realizada com 205 empresas de variados portes e setores, aponta também um aumento na demanda por palestras, orientações e apoio psicológico nas empresas desde agosto. O estudo foi feito pela It’sSeg, da Acrisure,

“Nossos clientes estão muito interessados em entender como devem lidar com esse tipo de questão. Na maioria dos casos, eles querem entender o que devem fazer para orientar os funcionários onde trabalham e preveni-los de qualquer tipo de vício em jogos e apostas online”, explica Danilo Nakandakare, médico e superintendente de gestão de saúde da It’sSeg.

De acordo com Danilo, os efeitos mais graves que o jogo excessivo pode trazer a uma pessoa incluem a dependência, perdas financeiras e danos à saúde mental.

“Pessoas que fazem disso um hábito acabam não percebendo que essa prática está desencadeando um vício. Essa dependência pode causar uma série de problemas, como alto endividamento, ansiedade, estresse, depressão, afastamento social, perda de produtividade e até desinteresse pelo trabalho”, alerta.

Veja também: 22 milhões de pessoas apostaram no último mês, diz pesquisa

Conforme explica o especialista, pessoas envolvidas intensamente no universo das apostas frequentemente exibem comportamentos inadequados e incompatíveis com um ambiente de trabalho saudável. Os principais sinais de alerta incluem:

• Fique atento a comportamentos atípicos: uso excessivo de celulares e conversas sobre apostas, somados à queda de rendimento ou aumento do absenteísmo, podem indicar problemas com apostas online.
• Solicitações financeiras frequentes: solicitações de adiantamento de salário ou pedidos de empréstimo podem indicar dificuldades financeiras causadas pelo jogo.
• Demissão voluntária: isso é raro, mas algumas pessoas podem achar que deixar a empresa oferece uma ”solução rápida” para suas dificuldades, como usar o fundo de indenização para pagar dívidas.

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Para ajudar a inibir ou minimizar esse tipo de comportamento nas empresas, Wallace Souza, Coordenador de Promoção de Saúde e Bem-estar da It’sSeg, recomenda algumas ações estratégicas:

Conscientização contínua

É importante manter a conscientização sobre o impacto das apostas esportivas com palestras e materiais educativos que abordem riscos financeiros e emocionais.

Ofereça suporte

Forneça suporte por meio de parcerias com consultores financeiros para ajudar na reestruturação das finanças, além de fornecer informações sobre benefícios e programas de apoio psicológico.

Monitoramento

Implemente um sistema confidencial para que os funcionários possam buscar ajuda sem medo de exposição. Monitore sinais e declarações que possam indicar jogo excessivo ou estresse, para oferecer suporte preventivo.

“É essencial que as empresas estejam atentas aos sinais de problemas financeiros e emocionais que podem afetar seus funcionários. O vício em apostas esportivas é um desafio crescente, mas com o suporte certo, é possível prevenir consequências mais sérias. Ao promover um ambiente acolhedor, oferecer recursos de apoio e educação financeira, podemos ajudar os funcionários a enfrentar essas dificuldades de forma saudável”, conclui Wallace.