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Saiba como começou a participação das mulheres nos Jogos Olímpicos e os primeiros esportes a serem praticados
Perto de alcançar a divisão igualitária de atletas nas Olimpíadas de Paris 2024, o cenário para as mulheres no esporte acabou sendo desafiador na história olímpica. Conheça mais sobre a participação feminina nos Jogos Olímpicos!
Qual foi a participação das mulheres nos Jogos Olímpicos?
A participação feminina nos Jogos Olímpicos começou em 1900, com 22 representantes, equivalente a 2,2% do total dos atletas. O evento, que aconteceu em Paris, não premiou mulheres com medalhas, iguais aos homens, mas somente com certificados de participação.
Na primeira edição da Era Moderna, em Atenas no ano de 1896, as mulheres não puderam competir, apesar de poderem serem espectadoras – regra que também era proibida nas Olimpíadas da Grécia Antiga.
Em 1896, houve o entendimento que as mulheres não tinham uma aptidão física ideal para os esportes, o que poderia colocar em risco à saúde delas. Em protesto, a maratonista grega Stamati Revithi não aceitou a proibição e decidiu correr o percurso da maratona do lado de fora do estádio, um dia após a prova masculina.
O aumento da participação das mulheres nas Olimpíadas aconteceu de maneira lenta. Foi somente nos Jogos de Atenas 2004 que se alcançou uma quantidade acima de 40% das atletas. O recorde da quantidade de representação feminina aconteceu em Tóquio 2020, com 5457 mulheres competindo.
Quando e como aconteceu a participação feminina nos esportes?
Na edição de 1900, concedeu-se a permissão para a participação feminina somente em duas modalidades: tênis e golfe. Na época, o Comitê Olímpico Internacional (COI) liberou os dois esportes por não haver contatos físicos, o que seria considerado como o mais “adequado” às mulheres.
A mudança começou a acontecer nos Jogos de 1928, que aconteceu em Amsterdã, na Holanda. Ali, 300 mulheres se classificaram, representando 10% das atletas no evento. Tornou-se a primeira Olimpíada em que elas puderam disputar novas modalidades, como atletismo, esgrima e ginástica.
Ainda assim, a maratona feminina entraria no programa olímpico apenas nos Jogos de 1984, de Los Angeles. A virada de chave viria em 1991: o COI decidiu que todos os esportes nas Olimpíadas precisaria contar com participação feminina de maneira obrigatória.
Por conta disso, modalidades como boxe, levantamento de peso, remo e luta livre passaram a incluir modalidades femininas após mais de 100 anos de Jogos Olímpicos.
O ápice veio nos Jogos de 2012, de Londres: marcou a primeira vez na história que mulheres competiram em todas as modalidades, alcançando 44,2% de representação nas Olimpíadas. A edição também quebrou outro tabu por todos os países presentes levarem, ao menos, uma mulher em sua delegação.
Quando o futebol feminino passou a fazer parte das Olimpíadas?
O futebol feminino entrou nas Olimpíadas nos Jogos de Atlanta em 1996. Desde então, são sete edições, com os Estados Unidos sendo os maiores vencedores, com quatro medalhas de ouros e uma prata. O Brasil soma duas pratas (Atenas 2004 e Pequim 2008).
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Perto de alcançar a divisão igualitária de atletas nas Olimpíadas de Paris 2024, o cenário para as mulheres no esporte acabou sendo desafiador na história olímpica. Conheça mais sobre a participação feminina nos Jogos Olímpicos!
Qual foi a participação das mulheres nos Jogos Olímpicos?
A participação feminina nos Jogos Olímpicos começou em 1900, com 22 representantes, equivalente a 2,2% do total dos atletas. O evento, que aconteceu em Paris, não premiou mulheres com medalhas, iguais aos homens, mas somente com certificados de participação.
Na primeira edição da Era Moderna, em Atenas no ano de 1896, as mulheres não puderam competir, apesar de poderem serem espectadoras – regra que também era proibida nas Olimpíadas da Grécia Antiga.
Em 1896, houve o entendimento que as mulheres não tinham uma aptidão física ideal para os esportes, o que poderia colocar em risco à saúde delas. Em protesto, a maratonista grega Stamati Revithi não aceitou a proibição e decidiu correr o percurso da maratona do lado de fora do estádio, um dia após a prova masculina.
O aumento da participação das mulheres nas Olimpíadas aconteceu de maneira lenta. Foi somente nos Jogos de Atenas 2004 que se alcançou uma quantidade acima de 40% das atletas. O recorde da quantidade de representação feminina aconteceu em Tóquio 2020, com 5457 mulheres competindo.
Quando e como aconteceu a participação feminina nos esportes?
Na edição de 1900, concedeu-se a permissão para a participação feminina somente em duas modalidades: tênis e golfe. Na época, o Comitê Olímpico Internacional (COI) liberou os dois esportes por não haver contatos físicos, o que seria considerado como o mais “adequado” às mulheres.
A mudança começou a acontecer nos Jogos de 1928, que aconteceu em Amsterdã, na Holanda. Ali, 300 mulheres se classificaram, representando 10% das atletas no evento. Tornou-se a primeira Olimpíada em que elas puderam disputar novas modalidades, como atletismo, esgrima e ginástica.
Ainda assim, a maratona feminina entraria no programa olímpico apenas nos Jogos de 1984, de Los Angeles. A virada de chave viria em 1991: o COI decidiu que todos os esportes nas Olimpíadas precisaria contar com participação feminina de maneira obrigatória.
Por conta disso, modalidades como boxe, levantamento de peso, remo e luta livre passaram a incluir modalidades femininas após mais de 100 anos de Jogos Olímpicos.
O ápice veio nos Jogos de 2012, de Londres: marcou a primeira vez na história que mulheres competiram em todas as modalidades, alcançando 44,2% de representação nas Olimpíadas. A edição também quebrou outro tabu por todos os países presentes levarem, ao menos, uma mulher em sua delegação.
Quando o futebol feminino passou a fazer parte das Olimpíadas?
O futebol feminino entrou nas Olimpíadas nos Jogos de Atlanta em 1996. Desde então, são sete edições, com os Estados Unidos sendo os maiores vencedores, com quatro medalhas de ouros e uma prata. O Brasil soma duas pratas (Atenas 2004 e Pequim 2008).”}]]