Conheça os cinco principais sinais de compulsão por jogos de azar

Psicólogo alerta para a importância de reconhecer indícios do jogo compulsivo.

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Uma das principais preocupações de diversos setores da sociedade em relação à indústria de iGaming são os casos de vício em jogos de azar. De acordo com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), há mais de dois milhões de viciados em jogos no Brasil.

“Esse é um dado extremamente preocupante, porque quem mais gasta com os jogos são pessoas com menos recursos e muitas vezes vulneráveis. E que na expectativa de uma renda extra com os jogos, comprometem seus orçamentos pessoais e chegam a perder, literalmente, o dinheiro do supermercado”, comentou Cristiano Costa, psicólogo clínico e organizacional, e diretor de conhecimento da Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (EBAC).

Segundo levantamento do Instituto Locomotiva, cerca de 52 milhões de brasileiros já apostaram ao menos uma vez em plataformas de apostas online. De acordo com um levantamento da PwC Brasil, o mercado de apostas esportivas deve movimentar até R$130 bilhões (USD 22,5 bi) este ano no país. O principal impacto das bets seria no orçamento das classes D e E.



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Os números de gastos com apostas são considerados alarmantes pelo governo federal, que passou a discutir medidas para evitar que as famílias brasileiras em situação mais vulnerável comprometessem a renda com apostas. Essa preocupação fez com o que o presidente Lula colocasse essa questão como prioritária e discutisse com os ministros formas de diminuir possíveis endividamentos de apostadores.

Para Cristiano Costa, o vício em jogos não é diferente de outras dependências comportamentais, a exemplo do vício em compras, em telas ou em redes sociais. “A principal característica que define a compulsão é a perda de controle. Quando o indivíduo sente a necessidade de jogar continuamente, mesmo que isso comprometa suas responsabilidades pessoais, profissionais ou sociais, estamos diante de um comportamento de risco”, alerta o psicólogo.

Costa elencou os cinco principais sinais de alerta para reconhecer a compulsão por jogos:

  1. Pensamento constante no jogo;
  2. Aumento da frequência, duração e valores gastos no jogo;
  3. O jogo passa a ser mais importante do que compromissos com a família, trabalho, estudos ou relações sociais;
  4. Esconder o montante de valores perdidos, o tempo real gasto jogando ou negar que o hábito seja problemático;
  5. Irritação, ansiedade ou depressão quando não é possível jogar, além de dificuldades para dormir e falta de cuidados com a própria saúde.

Segundo o psicólogo, algumas pessoas usam os jogos como uma forma de fugir de problemas ou como uma maneira de tentar ganhar dinheiro rápido. “Quando isso se torna uma compulsão, é importante buscar auxílio profissional o quanto antes, e, não hesitar em contar com o apoio da família, já que muitas vezes o compulsivo não consegue enxergar o quanto o jogo está afetando sua vida e a família pode ajudar no comprometimento com o tratamento”, explica o diretor de conhecimento da EBAC.

Veja também: Impactos das bets: pesquisa revela que apostas não aumentaram o endividamento dos brasileiros

Psicólogo alerta para a importância de reconhecer indícios do jogo compulsivo.

Uma das principais preocupações de diversos setores da sociedade em relação à indústria de iGaming são os casos de vício em jogos de azar. De acordo com o Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), há mais de dois milhões de viciados em jogos no Brasil.

“Esse é um dado extremamente preocupante, porque quem mais gasta com os jogos são pessoas com menos recursos e muitas vezes vulneráveis. E que na expectativa de uma renda extra com os jogos, comprometem seus orçamentos pessoais e chegam a perder, literalmente, o dinheiro do supermercado”, comentou Cristiano Costa, psicólogo clínico e organizacional, e diretor de conhecimento da Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (EBAC).

Segundo levantamento do Instituto Locomotiva, cerca de 52 milhões de brasileiros já apostaram ao menos uma vez em plataformas de apostas online. De acordo com um levantamento da PwC Brasil, o mercado de apostas esportivas deve movimentar até R$130 bilhões (USD 22,5 bi) este ano no país. O principal impacto das bets seria no orçamento das classes D e E.

Os números de gastos com apostas são considerados alarmantes pelo governo federal, que passou a discutir medidas para evitar que as famílias brasileiras em situação mais vulnerável comprometessem a renda com apostas. Essa preocupação fez com o que o presidente Lula colocasse essa questão como prioritária e discutisse com os ministros formas de diminuir possíveis endividamentos de apostadores.

Para Cristiano Costa, o vício em jogos não é diferente de outras dependências comportamentais, a exemplo do vício em compras, em telas ou em redes sociais. “A principal característica que define a compulsão é a perda de controle. Quando o indivíduo sente a necessidade de jogar continuamente, mesmo que isso comprometa suas responsabilidades pessoais, profissionais ou sociais, estamos diante de um comportamento de risco”, alerta o psicólogo.

Costa elencou os cinco principais sinais de alerta para reconhecer a compulsão por jogos:

  1. Pensamento constante no jogo;
  2. Aumento da frequência, duração e valores gastos no jogo;
  3. O jogo passa a ser mais importante do que compromissos com a família, trabalho, estudos ou relações sociais;
  4. Esconder o montante de valores perdidos, o tempo real gasto jogando ou negar que o hábito seja problemático;
  5. Irritação, ansiedade ou depressão quando não é possível jogar, além de dificuldades para dormir e falta de cuidados com a própria saúde.

Segundo o psicólogo, algumas pessoas usam os jogos como uma forma de fugir de problemas ou como uma maneira de tentar ganhar dinheiro rápido. “Quando isso se torna uma compulsão, é importante buscar auxílio profissional o quanto antes, e, não hesitar em contar com o apoio da família, já que muitas vezes o compulsivo não consegue enxergar o quanto o jogo está afetando sua vida e a família pode ajudar no comprometimento com o tratamento”, explica o diretor de conhecimento da EBAC.

Veja também: Impactos das bets: pesquisa revela que apostas não aumentaram o endividamento dos brasileiros