Daniel Xavier, COO da BetMGM, compartilhou com exclusividade para o SBC Notícias Brasil como casas de apostas devem pensar nos bastidores por trás de uma experiência de apostas segura e customer-friendly em um país com tamanha população e com diferentes bases de dados móveis.
Quem gosta de apostar ao vivo, seja em esportes ou em cassino online, dificilmente pensa no que acontece por trás da tela. Mas, para que cada clique funcione perfeitamente, há uma operação robusta que trabalha para garantir que tudo aconteça com rapidez, estabilidade e segurança. Uma grande estrutura formada por tecnologia de ponta e pessoas, mas que ninguém vê – e faz toda a diferença.

No Brasil, essa estrutura precisa ser especialmente sólida, considerando que temos uma das maiores bases de usuários conectados do mundo. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), mais de 74 milhões de domicílios têm acesso à internet, o que corresponde a 93,6% dos lares brasileiros. Se a tendência é que fiquemos cada vez mais digitais, também seremos mais exigentes com as experiências em ambientes conectados.
Essa expectativa se reflete de forma clara no entretenimento online, e o setor de apostas é um bom exemplo disso. O público quer interagir, apostar e assistir aos esportes em tempo real, com a mesma fluidez de uma transmissão de TV ou de um aplicativo de streaming. É nesse contexto que a operação por trás das plataformas precisa mostrar toda sua força.
Engenheiros, analistas e operadores trabalham em conjunto para garantir que cada aposta seja processada, cada transmissão chegue sem travar e cada informação seja precisa e atualizada. São profissionais que, muitas vezes madrugada adentro, ajustam sistemas e resolvem problemas antes mesmo que os usuários percebam. Sem eles, por mais avançada que seja a tecnologia, a experiência simplesmente não aconteceria.
Quando um grande jogo está em andamento, milhões de pessoas acessam simultaneamente as plataformas para apostar, acompanhar estatísticas e assistir aos lances em tempo real. É como se toda uma cidade resolvesse entrar ao mesmo tempo. Nesses momentos, cada ajuste de servidor, cada linha de código otimizada faz diferença para que o usuário continue apostando sem perceber o esforço que está acontecendo nos bastidores. Parece simples, mas é um enorme desafio.
O Brasil ainda enfrenta diferenças de qualidade de conexão entre regiões, e boa parte dos acessos é feita por redes móveis. Por isso, as plataformas precisam ser preparadas para lidar com oscilações, adaptar vídeos e transmissões e garantir que o usuário continue jogando mesmo quando a conexão varia.
Além da performance, há um pilar que nunca pode ser comprometido: a segurança. Proteger dados de usuários, garantir transações seguras e seguir todas as exigências regulatórias são tarefas que exigem tecnologia avançada e equipes altamente especializadas. No setor de apostas, confiança é tão valiosa quanto a emoção do jogo.
Do ponto de vista operacional, é um esforço silencioso. São dezenas de provedores de dados e estatísticas esportivas, transmissões em tempo real, sistemas de pagamento, algoritmos de precificação e ferramentas de monitoramento trabalhando em conjunto – tudo de forma sincronizada. Por isso, entendo que a tecnologia deve ser tratada como protagonista, garantindo que a emoção de apostar e assistir a cada lance seja tão fluida quanto se estivesse no estádio ou, por que não, em Las Vegas.
Tenho orgulho de dizer que nossa operação é feita por pessoas que amam o que fazem. É essa paixão que mantém a engrenagem girando, mesmo nas madrugadas ou nos momentos de maior pressão. Essa engenharia toda não é apenas uma questão técnica; é um diferencial competitivo. Em um mercado em plena expansão, com mais de 17,7 milhões de apostadores brasileiros e mais de R$ 5 bilhões em arrecadação de impostos, de acordo com a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA), a experiência importa tanto quanto as odds. Plataformas que conseguem manter estabilidade, velocidade e segurança constroem confiança e fidelizam seus usuários.
O próximo passo é usar inteligência artificial e análise preditiva para antecipar demandas e problemas antes que eles aconteçam. Investir em eficiência operacional é também investir em relacionamento. Assim, conseguimos oferecer uma experiência cada vez mais personalizada e sem interrupções, acompanhando a evolução do mercado e das expectativas dos usuários.
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Daniel Xavier, COO da BetMGM, compartilhou com exclusividade para o SBC Notícias Brasil como casas de apostas devem pensar nos bastidores por trás de uma experiência de apostas segura e 
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