CPI da Manipulação no Futebol é finalizada sem votação de relatório

Ontem, 26, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação no Futebol, iniciada na Câmara dos Deputados em maio deste ano, encerrou a primeira fase de investigações sem a votação do relatório final, elaborado pelo deputado e relator da CPI Felipe Carreras (PSB-PE), devido ao pedido de vista de parlamentares. 

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Conforme veiculado pelo portal da Câmara dos Deputados, a CPI realizou nove audiências públicas e ouviu jogadores, procuradores e representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), do governo e de algumas casas de apostas.


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Wellington Roberto (PL-PE), José Rocha (União-BA), Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) e Márcio Marinho (REPUBLICANOS-BA) foram os quatro parlamentares que pediram vistas do relatório, o que exigirá duas sessões extraordinárias no Plenário para que haja análise do documento. O motivo da solicitação foi a discordância das conclusões expressadas por Carreras em seu relatório final.

“Peço vista desse relatório que não diz nada com nada. Não diz nem aquilo que deixou de acontecer aqui, nesta comissão, que foram requerimentos aprovados de convocação e de convites que não foram concretizados”, disse o deputado Wellington Roberto.

Carreras explicou que não foram encontradas provas contra os operadores de apostas esportivas durante as investigações da Comissão. Os informes, segundo o parlamentar, mostraram que as casas foram prejudicadas pela fraude.



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“Foi dito pelo procurador-geral do Ministério Público de Goiás, que competentemente iniciou toda a investigação que culminou na Operação Penalidade Máxima, assim como o promotor do Ministério Público e a instituição Polícia Federal, que não identificaram indícios por parte dessas empresas. Pelo contrário, elas foram lesadas”, afirmou Carreras.

Marcelo Álvaro Antônio reclamou da não convocação das empresas de apostas. O relatório frustrou a expectativa de quem gostaria de ver um trabalho sério nessa CPI”.

No relatório, Felipe Carreras concluiu que “o futebol brasileiro, e o esporte de maneira geral, está muito exposto à prática criminosa de manipulação de resultados, em razão do crescimento do mercado de apostas esportivas”.

Mesmo com o encerramento da CPI sem conclusões oficiais, o deputado quer dar continuidade aos quatro projetos de lei que sugeriu em seu relatório, “no sentido de disciplinar o futebol brasileiro e acabar com essa segmentação de apostas, ou seja, em cartão amarelo, cartão vermelho e expulsão”.

Os projetos de lei abordam, também, a obrigação de os dirigentes e de os treinadores dos clubes denunciarem às autoridades competentes a prática do crime de manipulação esportiva, sob responsabilidade penal, e a criminalização da conduta de exploração de plataforma de apostas de quota fixa sem autorização prévia de órgão competente.

Na última reunião desta semana, vários deputados manifestaram o interesse em continuar o debate sobre o relatório, mesmo sem perspectivas de votação. O deputado presidente da Comissão, Júlio Arcoverde, no entanto, decidiu finalizar essa etapa.

“O pedido de vista faz com que a CPI seja encerrada sem relatório. Não tem mais sentido de ter reunião após concedida a vista. Está encerrada a sessão”, declarou Arcoverde.

As operações Penalidade Máxima I e II, referidas por Carreras, foram instauradas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) levaram, até o momento, ao indiciamento de 14 pessoas e à suspensão de três jogadores pela FIFA. 

 Ontem, 26, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação no Futebol, iniciada na Câmara dos Deputados em maio deste ano, encerrou a primeira fase de investigações sem a votação 

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