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Babbo, dia 29 fará 10 anos de sua partida. Aqui, todos os dias, vou contar como foi cada dia da Copa do Mundo. O torneio que me fez gostar ainda mais de futebol. Aquilo que aprendi a amar por causa do Palmeiras. Que eu aprendi a amar por sua causa e da Mamma. Dona Lucila está bem, do baixo dos seus 80 anos. Com muita saudade de você. Como muita gente no Brasil gostaria que você ainda estivesse por aqui comentando nosso país.
(Mas, pelos últimos 10 anos, melhor mesmo que você esteja onde está).
Então, hoje começou a Copa no Catar. Não só o Brasil não é aquele. A Fifa, também não. Mesmo tendo aceitado disputar o Mundial onde vai ser. E não era para ter sido.
Mas segue o jogo. E seguiu, Babbo, daquele jeito: Catar x Equador. Quer coisa mais Copa que isso?
Lembra quando perdi o namoro na Copa de 1986 por trocar uma tarde com ela por Bulgária x Coreia do Sul?
Pode não ser amor. Mas é Copa do Mundo, amigoooo.
Aliás, a última do Galvão Bueno pela Globo, seu companheiro de Band, de 1979 a 1981, e global, de 1985 a 2003.
A propósito, Nonno, além do nosso blog por aqui, também estarei no seu Estadão (onde você escreveu de 1991 a 2003), e no Correio Braziliense, também.
Uma honra, uma responsa. E vai ser tão legal quanto todo esse espírito de Copa. E este nosso diário de Mundial.
A estreia já começou com dois minutos de atraso… E com o Catar mostrando de cara que não sei se valeu ficar quase seis meses direto treinando. O time não sabe o que fazer com a bola. E o goleiro Al Sheeb, que saiu sem necessidade numa bola cruzada na área, depois se atrapalhou com ela subindo e descendo, menos ainda… Deu o lance de graça até o equatoriano Torres dar uma chilena que encontrou Enner Valencia para fazer o primeiro gol da Copa.
ABSURDAMENTE ANULADO pela arbitragem italiana que…
ERRATA, BABBO: aos 13, e só aos 13 minutos, o impedimento semiautomático foi mostrado de Estrada. E foi mesmo.
Esquece a teoria de que Gunther Schwirtz, da Central Globo, vai entrar em campo antes do imaginado no Catar… Lembra, Babbo? Aquele coleguinha que disse que tinha esquema na final da Copa de 1998… Com 5 minutos já deve estar fazendo o texto no zap.
Aliás, Babbo, acho que nao tinha whatsapp na sua época. Nem o Xandão. Nem o Allan dos Santos. O Bob Jefferson você já conhecia. Virou o Roberto Granada. Não confundir – MESMO – com o Roberto Dinamite. Força para ele.
O jogo foi melhor do que a encomenda – que era nenhuma. O Equador no 4-4-2 usual. Mas propondo mais o jogo. O Catar no 5-3-2 (muitas vezes um 5-4-1), mais encolhido ainda depois do gol anulado.
Mas não deu um minuto depois do esclarecimento que silenciou o twitter e um bom lance do Equador deixou o Enner Valencia na cara do goleiro. Ele o driblou e foi derrubado. Pênalti bem marcado e bem executado, aos 15min50s.
Um a zero. Muito justo.
Gol do 13 de camisa amarela – depois tento te explicar o que isso significa depois da eleição. Ou não.
O ótimo lateral-esquerdo Estupiñan sempre foi a melhor saída da linha do Equador. Time que tem um Romário (Ibarra) e um Djorkaeff (Reasco). Nomes de campeões mundiais em 1994 e 1998.
E tem o Jhegson Méndez. Esse podia homenagear muta gente, Babbo.
Aos 30, o Enner fez um belo gol de cabeça, no cruzamento do Angelo Preciado. O quinto dele em Copas. Mesmo número de gols de Romário… Zico… Zidane…
Contra fatos existem argumentos no futebol.
“SE A COPA TERMINASSE HOJE, VALENCIA SERIA…” . Manchete própria do nosso açodamento própio da mídia. Babbo. Continua igual. Ou pior.
O homem teria feito três gols em meia hora. Nas três chances amarelas no jogo controlado.
O Catar estava perdido. Tanto que Afif jogava mais pela esquerda. Estranho… E com o número 11. Camisa de ponta-esquerda… Mais ainda.
Ali teve a única boa oportunidade catari, ou catariana, ou catarense. Mandou pra fora e o primeiro tempo terminou. Para não dizer o jogo.
E ele conseguiu tirar a cabeça da bola em vez de testar. Não deu.
No segundo tempo, o Catar voltou com o mesmo time. Até por não ter mesmo o que mudar… o Equador dosou muito o ritmo. Não era o caso. Tinha que tentar ampliar o placar para ter mais saldo para a dureza do confronto com Senegal na luta pela segunda vaga do grupo.
A primeira chance só veio aos 13, quando Ibarra, Romário, quase ampliou.
E só. Muntari feve bom tiro por cobertura, aos 40. Mas o goleiro Galindez seguiu sem defender uma bola no jogo.
Foi a primeira derrota de um anfitrião em Copas. Esperada para tamanha fragilidade do anfitrião que proibiu uma série de coisas para torcedores e patrocinadores em cima da hora. Inclusive jogar bola.
CHANCES DE GOL – PRIMEIRO TEMPO: 3 X 1 EQUADOR.
SEGUNDO TEMPO: 1 x 1 EQUADOR
PLACAR MORAL: 4 X 2 EQUADOR
ESQUEMAS – CATAR (5-3-2 e 5-4-1) x EQUADOR (4-4-2)
O CARA – Enner Valencia, 37, nota 8
O JOGO – Nota 5 (CATAR, nota 3 x 6, nota EQUADOR)
Copa do Mundo é como pizza. Até quando é ruim é ótima. E foi boa a atuação do Equador. A seleção com 10 atetas que atuam na Europa treinou bem contra o anfitrião que proibiu o próprio time de jogar bola. Mesmo ficando seis meses treinando direto. Parece eu estudando física feito um condenado para tirar nota 5 no final.
Babbo, dia 29 fará 10 anos de sua partida. Aqui, todos os dias, vou contar como foi cada dia da Copa do Mundo. O torneio que me fez…
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