Dia 3: Mil e uma noites de Messi

ARGENTINA 1 X 2 ARÁBIA SAUDITA (meu palpite inicial era 3 x 0 Argentina)

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Antes de mais nada, acabamos de ver uma das 10 maiores zebras de todas as Copas.


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Babbo, hoje começou aquela Copa que a gente gosta: quatro jogos por dia, desde 7 da matina, horário de Tambaú. Aquele sol de 13h local deixando parte do campo difícil de ver pela luz. 

A mesma que ilumina Messi.

Com 1min35, o cara que estreou em sua quinta Copa só não inaugurou o placar numa linda festa de cantoria cohermana porque o goleiro Al-Olwais fez baita defesa em chapada típica da Pulga.



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A que coça na orelha do mundo da bola. Será que eles vão fazer um Mundial tão bom como se espera?

Eu acho que vão até a semifinal. Serão nossos rivais. E eu vou escrevendo este texto na redação da TNT Sports, como também escreverei todos estes textos em transmissões e programas da Jovem Pan e SBT. É quase um diário ao vivo do Mundial. Praticamente sem edição.

A Arábia Saudita veio em um 4-1-4-1, variando para o 4-4-2, com linha de marcação alta. Ou seja. Uma bola bem espetada às costas dela daria em gol platino.

Não precisou muito. Um agarrão teletubbie em Paredes em bola cruzada na área saudita deu no pênalti bem marcado pelo VAR. E bem executado pelo hombre, aos 9min14s, apenas rolando no canto direito do goleiro que foi para o outro lado.

E olha que ele indicou o canto para o gringo. Como se precisasse…

Só Pelé, Seeler, Klose, Cristiano Ronaldo e Messi AGORA fizeram gols em quatro Copas.

Só Pelé e Klose, dos quatro, foram campeões mundiais. Até agora.

Os sauditas até que tentavam algo. São 9 titulares do Al-Hilal. Entrosamento ajuda. Mas não faz milagres. Nem se fosse a base do Newcastle que agora, Babbo, é um clube-estado. Algo que também não vou te conseguir explicar direito. Embora você ainda tenha visto Dubai comprar o Manchester City, em 2008, e o Catar, o PSG, em 2011.

Com 21min, Messi escapou livre numa bola longa e ampliou. Mas estava impedido. O risco assumido pelos sauditas deixava o jogo mais agradável. Mas perigoso para eles.

Scaloni liberou Di Maria e Papu Gómez (bem abertos, alargando o campo) para se juntarem a Messi e Lautaro, no comando de ataque. O 4-4-2 sem a bola virava mesmo um 4-2-4 para tentar anular a sobra da zaga rival. No mano a mano, não teria jogo para eles.

Deu jogo. Aos 26min56s, linda enfiada de Papu para Lautaro dar um leve toque para encobrir o goleiro.

Três chances, dois gols.

Mas não. O VAR anulou por mais um impedimento. Este mais ajustado ainda.

Babbo, essa tecnologia, possivelmente, iria te irritar um tanto. Enquanto Messi, mais uma vez, iria encher seus olhos. Na primeira etapa foram três lances bem dele. Não é muito. Mas é muito acima da média. E é compreensível que, para começo de Copa, ele faça o necessário. E vá levando a Argentina junto.

Para piorar para os sauditas, o capitão Al-Faraj saiu lesionado no final do primeiro tempo. Era ele querm controlava a bola no meio. Nos 39% do tempo que ela foi deles.

Aos 2min44, mano a mano impensável de dois sauditas contra dois argentinos, Al-Shehri supera Romero e bate cruzado no canto de Emiliano Martínez.

Explica aí de cima, Babbo. Eu não consigo.

Primeira finalização saudita no jogo!

7min48s. Acredite. GOLAÇO DA ARÁBIA SAUDITA!!!!!!!

AL-DAWSARI pega um rebote dentro da área, depois de bela matada, e manda no ângulo.

É ISSO. 2 A 1 DE VIRADA. Havia 24 jogos que a Argentina não levava dois gols. Não perdia havia 37 jogos – quase recorde mundial.

Futebol, Babbo. Obrigado por me ensinar a amá-lo.

E por me ensinar também que a gente não sabe PORRA NENHUMA SOBRE COISA ALGUMA!

Aos 13, Scaloni mexeu em três nomes. Lisandro Martínez na zaga no luger de Romero. O ótimo Enzo Fernández para organizar substituindo Paredes. Álvarez por Papu.

Aos 17, o Tagliafico quase empatou numa bola carambolada. Ele era quase o quinto atacante. Mas o goleiro salvou. Sabe-se lá Alá como.

Álvarez entrou aberto pela esquerda. Mas os nervos estavam ainda mais expostos. Messi começou a rodar mais o campo, assumindo a responsa necessária. Começava a faltar algo. E sobrava mais ainda aos sauditas.

Acuña substituiu Tagliafico, aos 25. E a camiseta albiceleste tão pesada pela história parecia uma de camisa de força.

Mais nada acontecia até os 38, quando Messi apareceu livre para cabecear nas mãos de Al-Owais.

E nada mais aconteceu de realmente importante pois. A não ser a primeira grande zebra desta Copa. E uma das maiores de todos os tempos.

Tudo pode acontecer agora na Copa. Até os hermanos caírem do outro lado e nos enfrentarem na final.

Porque eles podem chegar mesmo com a derrota inicial. Como a Alemanha finalista de 1982. A Argentina vice em 1990. Espanha campeã de 2010.

CHANCES DE GOL – PRIMEIRO TEMPO: 2 x 0 ARGENTINA

SEGUNDO TEMPO: 3 x 2 ARGENTINA 

PLACAR MORAL: 5 x 2 ARGENTINA 

ESQUEMAS – ARGENTINA (4-4-2) x ARÁBIA SAUDITA (4-1-4-1)

O CARA – Messi, nota 7

O JOGO – Nota 7  (ARGENTINA, nota 6 x 7, nota ARÁBIA SAUDITA)

La Pulga atrás da orelha de 31 seleções no Catar. E a Arábia Saudita fazendo história e, talvez, jogando a Argentina para uma possível final contra o Brasil. Eu ainda acredito. Na gente e neles, também.

ARGENTINA 1 X 2 ARÁBIA SAUDITA (meu palpite inicial era 3 x 0 Argentina) Antes de mais nada, acabamos de ver uma das 10 maiores zebras de todas…  

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