Dia 7: De Lewandowski a Messi

AUSTRÁLIA 1 X 0 TUNÍSIA (meu palpite inicial 0 x 0)

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Tunísia x Austrália. Sábado. 7 da manhã. Friozão paulistano no novembro mais gelado da história.


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Sim. Não foi fácil levantar da cama. Sim. Não fosse um cruzamento desviado na zaga africana para a casquinha de Duke, aos 22min50s, seria a minha primeira cravada de palpite na Copa, Babbo…

Foi o esperado zero a zero com gol. Duas chances da Tunísia no primeiro tempo. O gol australiano. E um excelente motivo para dormir como as equipes na segunda etapa.

Ainda assim, mais uma chance australiana em bola cruzada, a única boa jogada da Tunísia no jogo, e você perdeu muito tempo lendo este texto.



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CHANCES DE GOL – PRIMEIRO TEMPO: 2 x 1 TUNISIA

SEGUNDO TEMPO: 1 x 1

PLACAR MORAL:  3 X 2 TUNÍSIA

ESQUEMAS – (AUSTRÁLIA (4-3-3) x TUNÍSIA (3-4-2-1)

O CARA –, Duke, nota 7

O JOGO – Nota 4 (AUSTRÁLIA, nota 5 x nota 4 TUNÍSIA)

POLÔNIA 2 X 0 ARÁBIA SAUDITA (meu palpite inicial 2 a 1 POLÔNIA)

Babbo, a torcida saudita foi a que mais comprou ingressos para o Mundial. E, parece, estavam certos, depois da virada histórica contra Messi. Quando o time que menos finalizou na Copa (três vezes) marcou dois gols contra a Argentina. Esse entusiasmo todo impregnou a equipe no jogo contra os poloneses. O início saudita foi melhor. Nada como a confiança. O primeiro lance foi de Kanno, aos 13, para boa defesa de Szczesny.

A Polônia só acordou num escanteio que Bielik quase fez de cabeça. E abriu o placar num belo lance rápido, desde a saída do goleiro até Lewandowski achar Zielinski, aos 38min57s. Lewa quase armou outro lance na sequência. Mas entrada afobada de Bielik logo depois cavou pênalti desnecessário.

Al-Dowsari bateu mal, no canto direito, e o goleiro espalmou. No rebote, na cara de Szczesny, o goleiro fez defesa monstruosa, no contrapé, num tiro a queima luvas de Al-Burayik.

Na segunda etapa, com 15 minutos, a Arábia Saudita teve três chances. Tinha 10 finalizações. O triplo do que concluíra contra a Argentina. A Polônia ainda mandou uma bola no travessão. Os sauditas jogavam bem.

Mas, aos 36min21s, Al-Maiki bobeou, e Lewa fez o dele. Duas vezes melhor do mundo, se emocionou como juvenil. E nós, adultos, fomos juntos na emoção.

Ele quase fez um golaço, aos 44. Ao final do jogo, saiu com a cara de criança feliz por enfim marcar em Copas. O melhor do mundo nas últimas duas temporadas devia isso a ele mesmo. E ao pai que prometera um dia dar a ele essa alegria. E a esperança aos poloneses que devem se classificar.

CHANCES DE GOL – PRIMEIRO TEMPO: 3 x 2 ARÁBIA SAUDITA

SEGUNDO TEMPO: 4 x 3 ARÁBIA SAUDITA

PLACAR MORAL:  7 X 5 ARÁBIA SAUDITA

ESQUEMAS – (POLÔNIA 4-3-1-2) x ARÁBIA SAUDITA (4-1-4-1)

O CARA –, Szesceny, nota 8

O JOGO – Nota 7 (POLÔNIA, nota 6 x nota 7 ARÁBIA SAUDITA)

FRANÇA 2 X 1 DINAMARCA (meu palpite inicial 3 X 2 FRANÇA)

Babbo, pra variar, França x Dinamarca. Daqui sai o adversário do Brasil na final. Quem terminar em primeiro do grupo vai bater com a Seleção lá na final. Claro, palavras de quem ainda não cravou UM PLACAR no Mundial. É lanterna do bolão de casa – e a minha Biondina só entrou na disputa no terceiro dia…

Mas é mesmo um jogão. A campeã de 2018 muda o time. Na frente são Dembélé on fire pela direita, Griezmann chegando por dentro, um tal de Mbappé pela esquerda, entrando em facão para se juntar a Giroud. Contra um rival que se fecha no 5-4-1, mas que constrói, e bem, no 3-2-5, com bons lances pelos lados. Mudou o ataque com dois pontas-pontas (Lindstrom e Damsgaard). E está enfim jogando o que pode.

Só o Rabiot que não. Está muito bem! Só não fez de cabeça, aos 20, pela ótima defesa de Schmeichel. A terceira chance seria com Koundé, em arrancada impressionante (ou usual) de Serial Kylian. A primeira dinamarquesa seria o primeiro contragolpe encaixado, com Cornelius mandando à esquerda de Lloris. E muito bem.

Na segunda etapa, mais dos mesmos. A Dinamarca melhorou, equilibrou o duelo. Mas Mbappé está lá para fazer a diferença. Tabelou bonito com Theo e bateu a bola que desviou antes de vencer Schmeichel, aos 15mon25s.

A Dinamarca insistiu e chegou pelo alto. A zaga francesa tem vacilado. Christensen, não. De cabeça, depois de casquinha de Anderson, empatou, aos 22min12s.

Ele se atiraram para virar o placar. Quase levaram um golaço de voleio de Rabiot a la Pombo. A bola passou por cima. Até Dembélé achar Mbappé para fazer de coxa, na hesitação de Schmeichel, o gol da vitória merecida, aos 40min10s.

Quando estavam em campo o filho do goleirão da Dinamarca em 1998, e o filho do Thuram, essencial na semifinal contra a Croácia, naquela Copa.

Estou ficando ainda mais velho, Babbo.

CHANCES DE GOL – PRIMEIRO TEMPO: FRANÇA 5 X 1

SEGUNDO TEMPO: FRANÇA 3 x 2

PLACAR MORAL:  FRANÇA 8 x 3

ESQUEMAS – (FRANÇA 4-2-3-1) x DINAMARCA (5-3-2 e 3-4-2-1)

O CARA – Mbappé, nota 8

O JOGO – Nota 7 (FRANÇA, nota 8 x nota 6 DINAMARCA)

ARGENTINA 2 X 0 MÉXICO (meu palpite inicial 3 a 1 ARGENTINA)

Um dia depois dos dois anos da partida final de Dios (El Diez argentino Diego), Messi comandou a vitória que evitou a eliminação prematura platina contra o México e sua ensandecida e barulhenta torcida.

Aos 18min34s da segunda etapa, quando enfim ele tinha liberdade tática (ou vontade?) de rodar o ataque em vez de se esconder muitas vezes aberto pela direita como na primeira etapa, Herrera e todos os 300 mexicanos postados no acanhado 5-3-2 pouco reativo apenas assistiram a Messi bater cruzado no canto esquerdo de Ochoa.

Era ele. E Diego, também.

Na primeira etapa, nervosa, ansiosa e ao mesmo tempo meio blasé, a Argentina não vibrava. Fora uma falta que Messi bateu para Ochoa espalmar, e outra bonita cobrança de Vega defendida com ainda mais beleza por Martínez, pouco se vi. Di María assumia a bronca que Messi, aberto, pouco aparecia. Lautaro perdido e enfiado entre os cinco mexicanos da defesa. Mac Allister corria e nada. Biatleta. A albiceleste, esmaecida.

Até Messi rodar um tanto mais e abrir o placar. O México acordou. Mas não teve forças. E levou o golaço de Enzo Fernandez. Outro que não pode ficar de fora de um time que mudou cinco nomes desde o começo. Mas não mudou tanto assim.

CHANCES DE GOL – PRIMEIRO TEMPO: 1 X 1

SEGUNDO TEMPO: ARGENTINA 3 x 0

PLACAR MORAL:  ARGENTINA 4 x 1

ESQUEMAS – (ARGENTINA 4-4-2) x MÉXICO (5-3-2)

O CARA – Di Maria, nota 7

O JOGO – Nota 6 (ARGENTINA, nota 6 x nota 5 MÉXICO)

O melhor do mundo em 2020 e 2021 enfim faz um gol em Copas. Messi iguala Diego em gols e jogos em Copas.

AUSTRÁLIA 1 X 0 TUNÍSIA (meu palpite inicial 0 x 0) Tunísia x Austrália. Sábado. 7 da manhã. Friozão paulistano no novembro mais gelado da história. Sim….  

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