Em depoimento à CPI, presidente do São Paulo nega ter conhecimento de manipulação de jogos

Julio Casares foi ouvido nesta quarta-feira (22), na CPI do Senado que investiga a manipulação no futebol brasileiro.

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Brasília.- Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado, o presidente do São Paulo, Julio Casares, negou ter conhecimento de manipulação de jogos no futebol brasileiro. O dirigente também refutou as alegações do dono da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo, John Textor, de que o time paulista teria vendido o resultado durante a derrota por 5 a 0 para o Palmeiras no Brasileirão do ano passado.

“Se não for cabal, se não irrefutável, será apenas uma falácia, palavras jogadas ao vento de um homem que não é do Brasil, que veio para ser dono de um time de futebol, sendo ele dono já de outros três times na Europa, um na Bélgica, um na Inglaterra e outro na França”, afirmou Casares.

O presidente do São Paulo também comentou sobre os relatórios baseados em análises de inteligência artificial, que foram entregues por Textor, que apontam indícios de atividades suspeitas de jogadores.



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“Eu sou sempre a favor da ciência, mas acho que temos que ter preocupação dentro da inteligência artificial, que são dados superficiais, sobre a reputação de um jogador. Esse relatório pode ajudar um gestor, pode ser útil, mas tenho a preocupação de subjugar, prejulgar, através de um número subjetivo de avaliação de tantos passes errados, a postura de um atleta. Nós temos que tomar cuidado. Gostaria que esse relatório fosse aprofundado”, afirmou o dirigente.

Veja também: Sportradar afirma que não existe indícios de manipulação de resultados no Brasileirão 2023

Julio Casares foi convocado como testemunha a pedido do presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Kajuru justificou o pedido alegando preocupações com a integridade do esporte e a confiança dos torcedores, citando as denúncias feitas por John Textor, sócio majoritário do Botafogo. Textor afirmou possuir evidências de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores renomados, incluindo gravações que sugerem a venda de resultados por jogadores do São Paulo.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi criada em 10 de abril e tem seu funcionamento inicialmente previsto até 21 de outubro. Seu propósito é investigar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, incluindo possíveis envolvimentos de jogadores, dirigentes e empresas de apostas.

Veja também: CPI das Apostas no Senado recebe novos relatórios de John Textor

Julio Casares foi ouvido nesta quarta-feira (22), na CPI do Senado que investiga a manipulação no futebol brasileiro.

Brasília.- Em depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado, o presidente do São Paulo, Julio Casares, negou ter conhecimento de manipulação de jogos no futebol brasileiro. O dirigente também refutou as alegações do dono da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo, John Textor, de que o time paulista teria vendido o resultado durante a derrota por 5 a 0 para o Palmeiras no Brasileirão do ano passado.

“Se não for cabal, se não irrefutável, será apenas uma falácia, palavras jogadas ao vento de um homem que não é do Brasil, que veio para ser dono de um time de futebol, sendo ele dono já de outros três times na Europa, um na Bélgica, um na Inglaterra e outro na França”, afirmou Casares.

O presidente do São Paulo também comentou sobre os relatórios baseados em análises de inteligência artificial, que foram entregues por Textor, que apontam indícios de atividades suspeitas de jogadores.

“Eu sou sempre a favor da ciência, mas acho que temos que ter preocupação dentro da inteligência artificial, que são dados superficiais, sobre a reputação de um jogador. Esse relatório pode ajudar um gestor, pode ser útil, mas tenho a preocupação de subjugar, prejulgar, através de um número subjetivo de avaliação de tantos passes errados, a postura de um atleta. Nós temos que tomar cuidado. Gostaria que esse relatório fosse aprofundado”, afirmou o dirigente.

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Julio Casares foi convocado como testemunha a pedido do presidente da CPI, senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Kajuru justificou o pedido alegando preocupações com a integridade do esporte e a confiança dos torcedores, citando as denúncias feitas por John Textor, sócio majoritário do Botafogo. Textor afirmou possuir evidências de corrupção e manipulação de resultados envolvendo árbitros e jogadores renomados, incluindo gravações que sugerem a venda de resultados por jogadores do São Paulo.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi criada em 10 de abril e tem seu funcionamento inicialmente previsto até 21 de outubro. Seu propósito é investigar denúncias e suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro, incluindo possíveis envolvimentos de jogadores, dirigentes e empresas de apostas.

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