Em entrevista ao The New York Times, Xuxa Meneghel admite culpa por falta de Paquitas negras em seus programas: “Sabemos que está errado”

A apresentadora lamentou a falta de representatividade em seu programa, tendo a opção sempre por meninas loiras de olhos claro

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A cantora e apresentadora Xuxa Meneghel, de 60 anos, foi destaque internacional de uma matéria publicada pelo jornal americano “The New York Times” nesta terça-feira (15). A apresentadora brasileira foi citada pela reportagem como “maior estrela da TV brasileira”. Na entrevista, a apresentadora admitiu que sua ex-empresária, Marlene Mattos, não foi a única culpada pela falta de Paquitas negras no seu programa Xou da Xuxa (1986-1992).


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Xuxa garantiu que ela também estava ciente e não fez nada para que isso mudasse. “Mas eu endossei. Eu assinei embaixo”, completou. A reportagem também afirma que a série “Xuxa, o documentário“, reacendeu no Brasil o debate sobre diversidade, já que a “Rainha dos Baixinhos” era descendente de imigrantes italianos, poloneses e alemães, enquanto a maioria de seu público era negra e mestiça.

A publicação também fez alusão a boneca Barbie devido as características físicas e padrão de beleza que a artista e suas Paquitas tinham. Loiras, os olhos claros e pele branca, é um desses padrões estéticos que eram exigidos na época. O fato de todas as assistentes de palco da famosa serem loiras, também foi abordado no documentário da apresentadora na Globoplay.

Reportagem de jornal dos Estados Unidos fala sobre a história de Xuxa Meneghel e o sucesso nos anos 1990https://t.co/Z4tGxxiZn6



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— CARAS Brasil (@carasbrasil) August 15, 2023

“Eu não via isso [ser o padrão de beleza feminino em um país diverso] como errado naquela época. Hoje sabemos que está errado”, afirmou. Meneghel também disse que se arrepende de muitas coisas em seu programa. “Só aprendemos a acertar as coisas quando vemos que estamos no caminho errado. Então acho que tive que passar por tudo isso para chegar até aqui”, concluiu.

A apresentadora lamentou a falta de representatividade em seu programa, tendo a opção sempre por meninas loiras de olhos claro

A cantora e apresentadora Xuxa Meneghel, de 60 anos, foi destaque internacional de uma matéria publicada pelo jornal americano “The New York Times” nesta terça-feira (15). A apresentadora brasileira foi citada pela reportagem como “maior estrela da TV brasileira”. Na entrevista, a apresentadora admitiu que sua ex-empresária, Marlene Mattos, não foi a única culpada pela falta de Paquitas negras no seu programa Xou da Xuxa (1986-1992).

Xuxa garantiu que ela também estava ciente e não fez nada para que isso mudasse. “Mas eu endossei. Eu assinei embaixo”, completou. A reportagem também afirma que a série “Xuxa, o documentário“, reacendeu no Brasil o debate sobre diversidade, já que a “Rainha dos Baixinhos” era descendente de imigrantes italianos, poloneses e alemães, enquanto a maioria de seu público era negra e mestiça.

A publicação também fez alusão a boneca Barbie devido as características físicas e padrão de beleza que a artista e suas Paquitas tinham. Loiras, os olhos claros e pele branca, é um desses padrões estéticos que eram exigidos na época. O fato de todas as assistentes de palco da famosa serem loiras, também foi abordado no documentário da apresentadora na Globoplay.

Reportagem de jornal dos Estados Unidos fala sobre a história de Xuxa Meneghel e o sucesso nos anos 1990https://t.co/Z4tGxxiZn6— CARAS Brasil (@carasbrasil) August 15, 2023

“Eu não via isso [ser o padrão de beleza feminino em um país diverso] como errado naquela época. Hoje sabemos que está errado”, afirmou. Meneghel também disse que se arrepende de muitas coisas em seu programa. “Só aprendemos a acertar as coisas quando vemos que estamos no caminho errado. Então acho que tive que passar por tudo isso para chegar até aqui”, concluiu.  

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