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O órgão governamental produziu uma nota técnica sobre possíveis impactos econômicos no varejo.
Brasília.- O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma nota técnica discordando do varejo de que as apostas esportivas provocam quedas no setor. O órgão, que é liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, também difere da visão do Banco Central sobre gastos de famílias com iGaming.
De acordo com o que publicou a Folha de S. Paulo, o ministério produziu o documento após a solicitação da Advocacia-Geral da União (AGU). A preocupação com endividamento excessivo da população por causa das apostas tem sido uma das principais preocupações do governo federal.
O Ministério do Desenvolvimento respondeu ao posicionamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que alega que o crescimento das apostas no Brasil tem “prejudicado consideravelmente a economia doméstica”, consequentemente as pessoas estariam ficando sem recursos para gastar com o comércio.
“Os dados disponibilizados pelo IBGE indicam que o comércio no Brasil está em crescimento, com as vendas no varejo apresentando as seguintes variações: Em julho de 2024, as vendas cresceram 0,6% em relação a junho. No primeiro semestre de 2024, o comércio varejista acumulou alta de 5,3%. Nos últimos 12 meses até julho, o comércio varejista acumulou alta de 3,7%”, diz o texto da nota técnica ao justificar que as apostas não têm influenciado significativamente o comércio no país.
“É ainda mais complexo atribuir qualquer variação nos resultados do setor aos gastos em apostas e jogos de azar”, afirma a nota técnica do Desenvolvimento. O documento foi elaborado pela Coordenação-Geral de Articulação Institucional Setorial, do Departamento de Comércio e Serviços do ministério.
No mês de agosto, o Banco Central publicou um levantamento que afirma que, somente naquele mês, os beneficiários do Bolsa Família teriam depositado mais de R$ 3 bilhões (USD 540 milhões) em plataformas de apostas. Os valores totais de transferências para essas plataformas neste ano estaria entre R$ 18 bilhões (USD 3,2 bilhões) e R$ 21 bilhões (USD 3,7 bilhões).
O documento do Ministério do Desenvolvimento questiona esses números: “Tais valores representam valores brutos das apostas, sem considerar os prêmios pagos aos apostadores, o que resultaria em menor gasto líquido em apostas”.
“Com os dados oficiais disponíveis, não é possível avaliar tecnicamente o impacto das apostas. Para isso, seria necessário um estudo mais abrangente, considerando ainda a interação das demais variáveis da economia”, afirmou o órgão governamental.
Veja também: Bets no STF: AGU defende proibição de apostas online caso regulamentação seja insuficiente
O órgão governamental produziu uma nota técnica sobre possíveis impactos econômicos no varejo.
Brasília.- O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços publicou uma nota técnica discordando do varejo de que as apostas esportivas provocam quedas no setor. O órgão, que é liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, também difere da visão do Banco Central sobre gastos de famílias com iGaming.
De acordo com o que publicou a Folha de S. Paulo, o ministério produziu o documento após a solicitação da Advocacia-Geral da União (AGU). A preocupação com endividamento excessivo da população por causa das apostas tem sido uma das principais preocupações do governo federal.
O Ministério do Desenvolvimento respondeu ao posicionamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que alega que o crescimento das apostas no Brasil tem “prejudicado consideravelmente a economia doméstica”, consequentemente as pessoas estariam ficando sem recursos para gastar com o comércio.
“Os dados disponibilizados pelo IBGE indicam que o comércio no Brasil está em crescimento, com as vendas no varejo apresentando as seguintes variações: Em julho de 2024, as vendas cresceram 0,6% em relação a junho. No primeiro semestre de 2024, o comércio varejista acumulou alta de 5,3%. Nos últimos 12 meses até julho, o comércio varejista acumulou alta de 3,7%”, diz o texto da nota técnica ao justificar que as apostas não têm influenciado significativamente o comércio no país.
“É ainda mais complexo atribuir qualquer variação nos resultados do setor aos gastos em apostas e jogos de azar”, afirma a nota técnica do Desenvolvimento. O documento foi elaborado pela Coordenação-Geral de Articulação Institucional Setorial, do Departamento de Comércio e Serviços do ministério.
No mês de agosto, o Banco Central publicou um levantamento que afirma que, somente naquele mês, os beneficiários do Bolsa Família teriam depositado mais de R$ 3 bilhões (USD 540 milhões) em plataformas de apostas. Os valores totais de transferências para essas plataformas neste ano estaria entre R$ 18 bilhões (USD 3,2 bilhões) e R$ 21 bilhões (USD 3,7 bilhões).
O documento do Ministério do Desenvolvimento questiona esses números: “Tais valores representam valores brutos das apostas, sem considerar os prêmios pagos aos apostadores, o que resultaria em menor gasto líquido em apostas”.
“Com os dados oficiais disponíveis, não é possível avaliar tecnicamente o impacto das apostas. Para isso, seria necessário um estudo mais abrangente, considerando ainda a interação das demais variáveis da economia”, afirmou o órgão governamental.
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