Estudo aponta que mercado ilegal de apostas online supera o legal no Brasil

Levantamento da Yield Sec mostra que sites irregulares movimentaram mais dinheiro e atraíram mais usuários do que plataformas autorizadas pelo governo no segundo trimestre de 2025.


No segundo trimestre de 2025, o mercado ilegal de apostas online no Brasil se tornou maior do que o setor regulamentado pelo governo. De acordo com estudo da empresa norte-americana Yield Sec, especializada em análise de dados de marketplaces online, para cada R$ 1 investido em plataformas legais, R$ 1,04 foi para sites irregulares.

O levantamento, intitulado “Brasil – mercado de jogos de azar online”, considera apostas, cassinos e outros jogos feitos na internet, excluindo modalidades de habilidade, como o pôquer.

Veja também: IBJR propõe combate ao mercado ilegal de apostas como alternativa para aumentar arrecadação

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, no primeiro trimestre, o setor legal ainda dominava o mercado, com 55% dos usuários, contra 45% nos sites ilegais. Entre abril e junho, a situação se inverteu, e o mercado negro passou a ter 55% dos acessos.

“Uma mudança de 10% de um trimestre para outro é algo que nunca vimos igual. O crime cresceu de um jeito como nunca presenciamos”, disse Ismail Vali, fundador e CEO da Yield Sec.

Em termos financeiros, os sites ilegais movimentaram R$ 18,1 bilhões (51%) (US$ 3,2 bilhões) nos seis primeiros meses do ano, enquanto os regulados somaram R$ 17,4 bilhões (49%) (US$ 3,05 bilhões). A arrecadação tributária com o setor legal foi de R$ 4,46 bilhões (US$ 782 milhões), mas o que deixou de ser recolhido no mercado ilegal chegou a R$ 4,61 bilhões (US$ 808 milhões).

Veja também: SPA, Anatel e ANJL assinam acordo de cooperação para combate ao mercado ilegal de apostas

O estudo aponta que o crescimento do setor irregular ocorreu devido à falta de legislação eficaz e ação política insuficiente, abrindo brecha para operadores não autorizados. Atualmente, 2.316 sites ilegais são acessados no país, contra 167 plataformas regulamentadas.

“O crime encontrou um caminho para o mercado de jogos online no Brasil devido à falta de vontade política e à ausência de uma legislação eficaz, resultado de anos de inércia. Ele se estabeleceu no país e continuará explorando as dinâmicas de mercado”, afirma o relatório.

O levantamento indica que 37% da população brasileira interagiu com jogos de azar online no primeiro semestre, cerca de 81,7 milhões de pessoas, das quais 23% (50,9 milhões) utilizaram plataformas ilegais.

Veja também: Mercado ilegal movimenta metade do dinheiro das bets, diz presidente da Associação Brasileira de Fantasy Sports

A tendência, segundo a Yield Sec, é que o setor irregular continue crescendo, principalmente com a Copa do Mundo de 2026. Estimativas apontam que, sem mudanças, os sites ilegais podem ocupar 72% do mercado no terceiro trimestre de 2026.

“Todo governo olha para o mercado e diz: nós temos de conseguir mais dinheiro dessas pessoas [as casas de jogos online]. E isso está certo. Mas é preciso olhar o espaço deixado pelos criminosos. As casas de jogos precisam ser não apenas regulamentadas, mas monitoradas”, alerta Vali.

O estudo também mostra que o Brasil segue a tendência internacional de predomínio de apostas ilegais. Nos Estados Unidos, US$ 5,37 bilhões (R$ 30,6 bilhões) foram apostados no Super Bowl de 2024, sendo que apenas US$ 1,4 bilhão (R$ 8 bilhões) ocorreu em sites legalizados. Na Argentina, 92% do mercado de apostas online é ilegal.

Levantamento da Yield Sec mostra que sites irregulares movimentaram mais dinheiro e atraíram mais usuários do que plataformas autorizadas pelo governo no segundo trimestre de 2025.

No segundo trimestre de 2025, o mercado ilegal de apostas online no Brasil se tornou maior do que o setor regulamentado pelo governo. De acordo com estudo da empresa norte-americana Yield Sec, especializada em análise de dados de marketplaces online, para cada R$ 1 investido em plataformas legais, R$ 1,04 foi para sites irregulares.

O levantamento, intitulado “Brasil – mercado de jogos de azar online”, considera apostas, cassinos e outros jogos feitos na internet, excluindo modalidades de habilidade, como o pôquer.

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Segundo reportagem da Folha de São Paulo, no primeiro trimestre, o setor legal ainda dominava o mercado, com 55% dos usuários, contra 45% nos sites ilegais. Entre abril e junho, a situação se inverteu, e o mercado negro passou a ter 55% dos acessos.

“Uma mudança de 10% de um trimestre para outro é algo que nunca vimos igual. O crime cresceu de um jeito como nunca presenciamos”, disse Ismail Vali, fundador e CEO da Yield Sec.

Em termos financeiros, os sites ilegais movimentaram R$ 18,1 bilhões (51%) (US$ 3,2 bilhões) nos seis primeiros meses do ano, enquanto os regulados somaram R$ 17,4 bilhões (49%) (US$ 3,05 bilhões). A arrecadação tributária com o setor legal foi de R$ 4,46 bilhões (US$ 782 milhões), mas o que deixou de ser recolhido no mercado ilegal chegou a R$ 4,61 bilhões (US$ 808 milhões).

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O estudo aponta que o crescimento do setor irregular ocorreu devido à falta de legislação eficaz e ação política insuficiente, abrindo brecha para operadores não autorizados. Atualmente, 2.316 sites ilegais são acessados no país, contra 167 plataformas regulamentadas.

“O crime encontrou um caminho para o mercado de jogos online no Brasil devido à falta de vontade política e à ausência de uma legislação eficaz, resultado de anos de inércia. Ele se estabeleceu no país e continuará explorando as dinâmicas de mercado”, afirma o relatório.

O levantamento indica que 37% da população brasileira interagiu com jogos de azar online no primeiro semestre, cerca de 81,7 milhões de pessoas, das quais 23% (50,9 milhões) utilizaram plataformas ilegais.

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A tendência, segundo a Yield Sec, é que o setor irregular continue crescendo, principalmente com a Copa do Mundo de 2026. Estimativas apontam que, sem mudanças, os sites ilegais podem ocupar 72% do mercado no terceiro trimestre de 2026.

“Todo governo olha para o mercado e diz: nós temos de conseguir mais dinheiro dessas pessoas [as casas de jogos online]. E isso está certo. Mas é preciso olhar o espaço deixado pelos criminosos. As casas de jogos precisam ser não apenas regulamentadas, mas monitoradas”, alerta Vali.

O estudo também mostra que o Brasil segue a tendência internacional de predomínio de apostas ilegais. Nos Estados Unidos, US$ 5,37 bilhões (R$ 30,6 bilhões) foram apostados no Super Bowl de 2024, sendo que apenas US$ 1,4 bilhão (R$ 8 bilhões) ocorreu em sites legalizados. Na Argentina, 92% do mercado de apostas online é ilegal.

  


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