Lenin Franco, ex-diretor de marketing da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e atual sócio-diretor da 94 Marketing & Football, revelou, em entrevista com Marcel Rizzo, colunista do Estadão, que Carlo Ancelotti, atual técnico da Seleção Brasileira, impõe critérios rigorosos para parcerias.
“Ele só se envolve com marcas que tenham ligação com sua trajetória. Segmentos como saúde, performance, investimento financeiro e brasilidade são priorizados. O fator econômico vem depois do alinhamento de valores”, explicou Franco.
“As marcas realmente querem [fazer parceria com Ancelotti]. Já foi procurado por algumas para iniciar algum tipo de negociação com ele […] Porém, ele é muito criterioso no sentido de fechar essas oportunidades. Ele já deixou claro que, para ele, tem que fazer muito sentido com o histórico de vida e de carreira dele. Então, tem que ser alguma marca que tenha alguma ligação dentro dessa perspectiva”, completou o ex-diretor.
Apesar de não ter compartilhado quais marcas teriam interesse em fechar com Ancelotti, Franco explicou que o técnico da Seleção Brasileira possui algumas restrições contratuais – incluindo apostas esportivas, tabaco e bebidas alcoólicas.
Durante a conversa, Franco também falou sobre a polêmica em volta da suposta camisa vermelha da Seleção Brasileira – que acabou não sendo lançada. O ex-diretor liderou a renovação de contrato com a Nike, e desmentiu a intenção de lançamento: “A camisa não era vermelha. Havia vermelho no design, mas surgiram narrativas falsas. A Nike propôs um conceito relacionado ao Brasil, mas a polêmica inviabilizou o modelo”.
A Copa do Mundo de 2026 também entrou na discussão sobre patrocínios, com Franco explicando o significado especial dos Estados Unidos para os torcedores brasileiros – já que a Seleção conquistou o tetracampeonato mundial em território norte-americano. O país mantém uma forte conexão com cidadãos do Brasil, que costumam viajar para destinos como a Disney e outros pontos turísticos. Atualmente, mais de dois milhões de brasileiros vivem no país.
“Isso contribui muito para o acesso das marcas [gerais], porque elas entendem que, de alguma maneira, ela [a marca] vai conversar com o público que tem poder econômico para poder investir”, disse Franco, explicando que é uma situação bem diferente da Copa do Mundo do Qatar.
FIFA reforça proibição de publicidade de apostas nas camisas dos árbitros e áreas do VAR
A FIFA divulgou, no início do mês de agosto, a Circular nº 1938, que reforça a proibição de patrocínios e publicidades de casas de apostas nas camisas dos árbitros, sala do VAR e áreas de revisão.
A entidade máxima do futebol citou o Artigo 15 do Regulamento da FIFA sobre a Organização da Arbitragem nas Associações Membro. Os parágrafos 1 e 4 do artigo dizem o seguinte: “Durante partidas organizadas sob a jurisdição de uma associação membro, a publicidade de patrocinadores pode ser autorizada nas camisas dos árbitros. Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alcoólicas, entorpecentes (como, por exemplo, a maconha) ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou empresas de apostas) é estritamente proibida. Também são proibidos slogans de cunho político, racista ou religioso”.
“Durante partidas com uso do VAR, a publicidade também é permitida dentro da sala de operação de vídeo (VOR) e no suporte do monitor da área de revisão do árbitro (RRA). Isso deve seguir os requisitos listados no parágrafo 1.”
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Lenin Franco, ex-diretor de marketing da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e atual sócio-diretor da 94 Marketing & Football, revelou, em entrevista com Marcel Rizzo, colunista do Estadão, que Carlo
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