A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou, nesta terça-feira (16), que elevará em 70% o valor total das compensações financeiras feitas para os times que cederem atletas para a Copa do Mundo de 2026, que terá como sedes Canadá, Estados Unidos e México.
A entidade máxima do futebol prevê repassar US$ 355 milhões para as equipes que liberarem jogadores para o Mundial. Nas Copas de 2018 e 2022, a Fifa havia liberado US$ 209 milhões aos times que cederam atletas para a competição.
“A edição aprimorada do Programa de Benefícios de Clubes da Fifa para a Copa do Mundo 2026 está dando um passo adiante ao reconhecer financeiramente a enorme contribuição que tantos clubes e seus jogadores ao redor do mundo fazem para a realização das eliminatórias e da fase final”, disse o presidente da entidade, Gianni Infantino.
O repasse é parte do Programa de Benefícios aos Clubes (CBP, na sigla em inglês) da Fifa, e segue o Memorando de Entendimento firmado pela entidade com a Associação Europeia de Clubes (ECA), em 2023.
Se os termos desse acordo da Fifa com a ECA for mantido, a tendência é de que o repasse de US$ 355 milhões seja mantido para a Copa do Mundo de 2030, que ocorrerá em Portugal, Espanha e Marrocos.
Mais clubes beneficiados
A novidade, neste Mundial, é que os princípios de distribuição do CBP foram ajustados para permitir que que mais clubes sejam beneficiados com o mecanismo de solidariedade. Na Copa de 2022, vale lembrar, 440 times de 51 entidades filiadas à Fifa foram favorecidos pelos repasses.
“Na ECA, estamos satisfeitos por ter colaborado com a Fifa para apoiar o desenvolvimento deste novo e inovador Programa de Benefícios para Clubes da Fifa. Isso garantirá que ainda mais clubes em todo o mundo sejam recompensados por liberar jogadores e destaca exatamente como o Memorando de Entendimento da ECA com a Fifa apoia o crescimento contínuo do futebol global de clubes”, disse o presidente da entidade de clubes, Nasser Al-Khelaïfi.
A nova abordagem do CBP garantirá que qualquer clube que liberar um jogador para as Eliminatória da Copa de 2026 seja compensado diretamente pela Fifa, independentemente de o atleta vir a ser convocado para o Mundial propriamente dito.
“Os clubes desempenham um papel fundamental no sucesso do futebol de seleções nacionais e esta iniciativa reconhece todos os seus elementos, desde o desenvolvimento inicial até o lançamento para os jogos mais importantes. Estamos ansiosos para continuar a trabalhar em estreita colaboração com a Fifa e a comunidade global do futebol, para garantir que continuemos impulsionando o crescimento e o desenvolvimento do futebol internacional”, afirmou Al-Khelaïfi.
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Benefício pago pela entidade aos clubes, no próximo Mundial, será 70% maior do que o valor liberado na edição de 2022
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