Comunicado reforça regra de 2020 e exige que entidades nacionais se adequem; CBF afirma que seguirá orientações.
Em comunicado enviado às associações filiadas no último dia 1º de agosto, a Fifa reforçou a proibição da exibição de propagandas de casas de apostas nas camisas dos árbitros, na cabine do VAR e na área de revisão à beira do campo. A informação é da coluna de Marcel Rizzo, no Estadão.
No Brasil, a CBF exibe marcas de patrocinadores em áreas relacionadas ao VAR, como o totem que sustenta o monitor de checagem, por conta dos contratos de naming rights. No último fim de semana, jogos do Campeonato Brasileiro ainda mantinham esse padrão visual. Com a nova comunicação da Fifa, a entidade nacional deverá promover ajustes.
A Série A e a Copa do Brasil, por exemplo, têm a Betano, site de apostas esportivas, como principal patrocinadora e detentora do nome oficial das competições.
Veja também: Apostas esportivas: CBF vai definir repasse de R$ 264 milhões a clubes, atletas e entidades
O documento enviado pela Fifa destaca os parágrafos 1 a 4 do artigo 15 do Regulamento da Fifa sobre a Organização da Arbitragem nas Associações-Membro, de 2020. Embora o regulamento permita publicidade em ativos relacionados à arbitragem, como a parte traseira da camisa dos árbitros, a cabine e a área de revisão do VAR, ele impõe restrições claras:
“Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alcoólicas, narcóticos ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou empresas de apostas) é estritamente proibida. Quaisquer slogans de natureza política, racista ou religiosa também são proibidos”, diz o regulamento.
A Fifa também afirmou que a restrição se estende a banners ou elementos gráficos que apareçam durante transmissões de TV enquanto um lance está sendo revisado pelo VAR.
“Os árbitros desempenham um papel central na salvaguarda da integridade e da imparcialidade do futebol e são essenciais para o jogo. O sistema de árbitro assistente de vídeo (VAR), a sala de vídeo-operação (VOR) e a área de revisão de árbitros (RRA) também são elementos de apoio cruciais para os árbitros, que aumentam sua capacidade de tomar decisões precisas e justas, beneficiando assim o jogo em todo o mundo”, destacou a Fifa no comunicado.
Veja também: Quais são as casas de apostas que patrocinam os 20 clubes do Brasileirão Série A em 2025
Atualmente, as casas de apostas são os principais patrocinadores do futebol brasileiro. Dos 20 clubes da Série A, apenas Red Bull Bragantino e Mirassol não têm uma empresa do setor como patrocinadora máster na parte frontal da camisa, embora comercializem outras propriedades com essas marcas.
A CBF, por sua vez, não possui casas de apostas como patrocinadoras da seleção brasileira, mas negocia ativos comerciais dos campeonatos que organiza, incluindo os direitos de nome das competições.
Procurada para comentar a determinação da Fifa, a confederação afirmou que vai se adequar às exigências da entidade máxima do futebol.
Comunicado reforça regra de 2020 e exige que entidades nacionais se adequem; CBF afirma que seguirá orientações.
Em comunicado enviado às associações filiadas no último dia 1º de agosto, a Fifa reforçou a proibição da exibição de propagandas de casas de apostas nas camisas dos árbitros, na cabine do VAR e na área de revisão à beira do campo. A informação é da coluna de Marcel Rizzo, no Estadão.
No Brasil, a CBF exibe marcas de patrocinadores em áreas relacionadas ao VAR, como o totem que sustenta o monitor de checagem, por conta dos contratos de naming rights. No último fim de semana, jogos do Campeonato Brasileiro ainda mantinham esse padrão visual. Com a nova comunicação da Fifa, a entidade nacional deverá promover ajustes.
A Série A e a Copa do Brasil, por exemplo, têm a Betano, site de apostas esportivas, como principal patrocinadora e detentora do nome oficial das competições.
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O documento enviado pela Fifa destaca os parágrafos 1 a 4 do artigo 15 do Regulamento da Fifa sobre a Organização da Arbitragem nas Associações-Membro, de 2020. Embora o regulamento permita publicidade em ativos relacionados à arbitragem, como a parte traseira da camisa dos árbitros, a cabine e a área de revisão do VAR, ele impõe restrições claras:
“Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alcoólicas, narcóticos ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou empresas de apostas) é estritamente proibida. Quaisquer slogans de natureza política, racista ou religiosa também são proibidos”, diz o regulamento.
A Fifa também afirmou que a restrição se estende a banners ou elementos gráficos que apareçam durante transmissões de TV enquanto um lance está sendo revisado pelo VAR.
“Os árbitros desempenham um papel central na salvaguarda da integridade e da imparcialidade do futebol e são essenciais para o jogo. O sistema de árbitro assistente de vídeo (VAR), a sala de vídeo-operação (VOR) e a área de revisão de árbitros (RRA) também são elementos de apoio cruciais para os árbitros, que aumentam sua capacidade de tomar decisões precisas e justas, beneficiando assim o jogo em todo o mundo”, destacou a Fifa no comunicado.
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Atualmente, as casas de apostas são os principais patrocinadores do futebol brasileiro. Dos 20 clubes da Série A, apenas Red Bull Bragantino e Mirassol não têm uma empresa do setor como patrocinadora máster na parte frontal da camisa, embora comercializem outras propriedades com essas marcas.
A CBF, por sua vez, não possui casas de apostas como patrocinadoras da seleção brasileira, mas negocia ativos comerciais dos campeonatos que organiza, incluindo os direitos de nome das competições.
Procurada para comentar a determinação da Fifa, a confederação afirmou que vai se adequar às exigências da entidade máxima do futebol.
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