A FIFA divulgou nesta sexta-feira, 1, a Circular nº 1938, que reforça a proibição de patrocínios e publicidades de casas de apostas nas camisas dos árbitros, sala do VAR e áreas de revisão.
A entidade máxima do futebol citou o Artigo 15 do Regulamento da FIFA sobre a Organização da Arbitragem nas Associações Membro. Os parágrafos 1 e 4 do artigo dizem o seguinte: “Durante partidas organizadas sob a jurisdição de uma associação membro, a publicidade de patrocinadores pode ser autorizada nas camisas dos árbitros. Toda publicidade de produtos relacionados ao tabaco, bebidas alcoólicas, entorpecentes (como, por exemplo, a maconha) ou estabelecimentos de jogos de azar (cassinos ou empresas de apostas) é estritamente proibida. Também são proibidos slogans de cunho político, racista ou religioso”.
“Durante partidas com uso do VAR, a publicidade também é permitida dentro da sala de operação de vídeo (VOR) e no suporte do monitor da área de revisão do árbitro (RRA). Isso deve seguir os requisitos listados no parágrafo 1.”
Após o reforço, a circular relembrou “gentilmente” às associações membro da FIFA que, em partidas e competições organizadas sob sua jurisdição, qualquer forma de publicidade relacionada a jogos de azar (incluindo cassinos e empresas de apostas) é estritamente proibida nas camisas dos árbitros, sala de operação de vídeo e área de revisão do árbitro.
O regulamento da FIFA visa garantir que árbitros recebam apoio e proteção de maneira consistente e profissional, buscando manter um padrão global de arbitragem. Ele também busca auxiliar as Associações Membro e os árbitros, assegurando o devido respeito à integridade do esporte.
A entidade máxima do futebol também relembrou os associados que também não é permitida a publicidade nas camisas dos árbitros caso exista conflito de interesse com a publicidade utilizada por qualquer uma das duas equipes de futebol em campo. Em caso de conflito, a publicidade deve ser removida tanto do árbitro como do VOR e RRA.
A FIFA também reforçou a proibição de publicidade na parte frontal da camisa da arbitragem, que é reservada exclusivamente para insígnias oficiais, emblema da Associação Membro e o logo da empresa fabricante do uniforme. A publicidade também está vetada nos calções, meias e chuteiras.
“O compromisso ajuda a proteger não apenas os árbitros, mas também a credibilidade e a integridade do nosso esporte”, finaliza o comunicado da FIFA.
Medida não vem sendo seguida a risca no Brasil
Durante o Paulistão de 2025, a Federação Paulista de Futebol (FPF) fechou contratos de publicidade com oito marcas, que patrocinaram propriedades de camisa e conteúdos digitais, como as escalações de arbitragem.
Entre as propriedades negociadas, estavam a parte frontal da camisa e o calção dos árbitros. Os valores não foram revelados pela FPF, mas estima-se que, somando todos os espaços, a camisa da equipe da arbitragem esteja avaliada na casa dos R$ 8 milhões. Nenhuma das empresas patrocinadoras são casas de apostas ou cassinos on-line.
A FIFA divulgou nesta sexta-feira, 1, a Circular nº 1938, que reforça a proibição de patrocínios e publicidades de casas de apostas nas camisas dos árbitros, sala do VAR e
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