O departamento de licenciamento de marca do Fortaleza se consolidou como uma fonte relevante de receitas recorrentes para a SAF. Para esta temporada, a gestão do clube cearense projeta ultrapassar R$ 6 milhões em arrecadação com royalties de produtos e serviços licenciados.
A estratégia é baseada na diversificação do portfólio, que vai além de produtos de varejo tradicionais para incorporar também serviços de saúde e bem-estar. Em 2024, o licenciamento de marca gerou em torno de R$ 5,7 milhões em royalties para o Fortaleza, conforme revelou Renan Menezes, gerente comercial e de licenciamento da SAF do clube, em entrevista à Máquina do Esporte na Confut Nordeste 2025.
“No ano passado, nós entregamos R$ 5,7 milhões em royalties e nesse ano devemos entregar mais de R$ 6 milhões. Eu acredito que, independente de rebaixamento, que a gente acredita que não vai acontecer [nessa temporada], nós devemos ter meta de parceiros capitaneados. Nesse sentido, hoje a gente já tem mais de 150 empresas licenciadas”, detacou Renan Menezes.
Serviços
Para sustentar esse aumento de receita, o Fortaleza se apoia em projetos âncora que fogem do licenciamento básico de produtos como bonés, camisas e copos. Um exemplo disso, são as parcerias recentes que o clube firmou para desenvolver uma clínica odontológica e uma farmácia licenciadas do time na capital cearense.
O modelo de negócios busca atrair o torcedor para serviços essenciais, que geram uma garantia mínima contratual mais alta do que as praticadas no varejo comum do mercado de licenciamento.
“A gente inaugurou há cerca de 15 dias uma clínica odontológica licenciada, que é a Laion Odonto. Ao lado dela, vai ter a Farma Laion e ainda teremos um plano odontológico licenciado. Então, vão ser três licenciamentos em um único contrato que nós estamos lançando”, disse o gerente comercial e de licenciamento do Fortaleza.
Torcida visitante
A otimização das receitas com licenciamento também passa pela exploração comercial nos dias de jogos do Fortaleza. Nas suas partidas como mandante, o clube desenvolve também produtos específicos para a torcida adversária, principalmente, versões copos reutilizáveis dos duelos.
“Vou citar um exemplo do Flamengo, que, quando vai jogar em Fortaleza, eu desnevolvo o copo e vou vender lá no setor visitante”, comentou Renan Menezes.
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Em entrevista à Máquina do Esporte na Confut Nordeste, Renan Menezes, gerente comercial e de licenciamento da SAF do Leão do Pici, detalhou o trabalho realizado pelo departamento do clube
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