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O Atlético Mineiro teve um ano de 2024 dentro de campo que chegou próximo da perfeição e terminou de forma decepcionante. Vice-campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, o Galo sofreu com as duas derrotas nas finais e um desempenho mediano no Brasileirão.
Fora dele, a situação foi um pouco melhor, mas lembrou um pouco do que se viveu dentro de campo. Pela primeira vez em muitos anos, o Atlético teve lucro na operação do futebol, mas a dívida subiu um pouco, reflexo também dos investimentos que foram feitos em busca das conquistas esportivas.
Os números prévios do resultado financeiro do Galo em 2024 foram apresentados na última quarta-feira por Bruno Muzzi, CEO da SAF do Atlético, em evento para jornalistas na sede do clube. Nele, o executivo apresentou a análise financeira do Galo nos últimos cinco anos e trouxe pela primeira vez os números relativos a 2024.
Esses números ainda passarão por auditoria e, por isso, podem ter algumas variações.
Lucro inédito na operação
O Atlético conseguiu R$ 8 milhões de lucro no último ano, um feito inédito desde que os atuais acionistas do clube assumiram a gestão, ainda no período pré-SAF.
O superávit operacional está ligado ao aumento de receitas provocado principalmente pela boa performance em campo e a alta rentabilidade da Arena MRV, estádio do Atlético, que gerou mais de R$ 50 milhões aos cofres do clube.
Em 2024, sem contar o faturamento com venda de jogadores, o Galo conseguiu arrecadar R$ 502 milhões, recorde em sua história. Desse total, a maioria veio de direitos de transmissão e premiação por performance em competições: R$ 250 milhões Já a Arena MRV foi responsável por trazer outros R$ 53 milhões, sem contar a arrecadação nos dias de jogos, que foi de R$ 81 mi.
As despesas na operação da SAF do Atlético, no mesmo período, ficaram em R$ 494 milhões, sendo R$ 379 milhões os gastos com o futebol profissional.
“Eu preciso que o Atlético seja superavitário na operação. É o que nos dá sustentabilidade”, disse Bruno Muzzi aos jornalistas.
Aumento da dívida preocupa
Se, por um lado, a receita foi recorde e o lucro operacional inédito, a dívida do Galo, que era de R$ 1,31 bilhão em 2023, teve ligeiro aumento, para R$ 1,4 bi. Esse aumento foi causado, em parte, por uma decisão tomada pelos donos do clube no meio do ano.
A entrada de um novo investidor, no mês de maio, teve praticamente todo o dinheiro colocado para reforçar o elenco na busca por performance esportiva. Os R$ 200 milhões injetados por Daniel Vorcaro foram usados para investir mais no futebol, e não para reduzir a dívida.
Isso fez com que a dívida tivesse esse ligeiro aumento. Afinal, o cálculo de quanto o Atlético deve inclui, também, o quanto o clube tem a pagar e a receber de compra e venda de atletas. Como investiu na aquisição de jogadores de forma parcelada, o Galo teve um aumento no déficit do ajuste de caixa, saltando de R$ 36 milhões em 2023 para R$ 129 milhões no ano passado.
“A dívida ia diminuir com o planejamento, mas investimos mais do que o previsto, o que acabou aumentando essa dívida. O planejamento estratégico oferece diversas alternativas (para quitar o déficit). Como essa é uma decisão do Conselho, estamos analisando as opções”, justificou Muzzi.
Um dos maiores problemas enfrentados pelo clube para controlar a dívida foi o aumento dos juros. Isso fez saltar o déficit com instituições bancárias (R$ 42 milhões a mais) e com os programas de parcelamento de dívida do governo (R$ 30 milhões). A dívida da Arena MRV, por outro lado, caiu R$ 76 milhões de um ano para outro.
Política de investimentos em atletas
Além de apresentar o balanço financeiro, Muzzi ressaltou no evento com a imprensa a política de investimento em aquisição e venda de atletas, que tem sido uma marca da atual gestão do clube desde 2020.
Nas últimas cinco temporadas, o Atlético investiu R$ 880 milhões na aquisição de atletas e renovações de contratos. No mesmo período, a receita com a negociação de jogadores foi de R$ 482 milhões.
A maior arrecadação veio com a saída do atacante Paulinho para o Palmeiras, efetuada nos últimos dias de 2024. Só com essa transação, o Atlético ganhará cerca de R$ 95 milhões.
“Houve um investimento maior (na compra de atletas) em 2020, mas eles continuaram acontecendo ao longo dessas temporadas recentes. São números relevantes. O dinheiro do Paulinho será todo reinvestido em atletas”, enfatizou o CEO.
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Bom desempenho em campo, Arena MRV e venda de atletas ajudam a elevar receitas, mas juros impedem redução de dívida
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