“Genérico de seleções europeias”; Jornalista afirma que Seleção Brasileira perdeu a essência e fez duras críticas a equipe de Tite

Para a jornalista o futebol-arte brasileiro morreu

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A Seleção Brasileira chegou na Copa do Mundo do Qatar com status de favorita, após uma campanha histórica nas Eliminatórias e ser a número 1 no ranking da FIFA. Além disso, Tite contava com atletas de destaque no futebol brasileiro e europeu, que mesclava jovens talentos como Rodrygo e Vinicius Júnior, com craques experientes como Neymar, Thiago Silva e Casemiro. Porém a equipe canarinho acabou deixando a competição com uma decepcionante eliminação nas quartas de final para a Croácia.


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A eliminação precoce e o desempenho abaixo do esperado gerou comparações com outras equipes que tiveram melhor sorte ou melhor desempenho diante das mesmas Seleções com as quais o Brasil teve dificuldade. A jornalista Milly Lacombe recordou não apenas a eliminação diante da Croácia como a dificuldade diante da Suíça. “A Argentina despachou a Croácia soberanamente sem deixar espaço para qualquer outra análise. Antes disso, Portugal havia humilhado a Suíça – de quem ganhamos com dificuldade – metendo seis gols, fora o baile.”, comparou.





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Milly Lacombe recordou os números de Tite no comando da Seleção. “O Brasil entrou e saiu da Copa sem jogar decentemente ainda que tenha feito quatro gols contra a fraquíssima Coreia. Assim como em 2018, não apresentamos 20 minutos seguidos de bom futebol, não assinamos uma ideia tática ou estratégica, não mostramos ao mundo por que somos gigantes. Somos? Quem analisa o futebol apenas com números acredita que Tite fez um bom trabalho na seleção apesar das eliminações nas Copas. O time sobrou nas tediosas eliminatórias. No total, foram 81 jogos comandando a seleção. Sessenta vitórias. Seis derrotas. Quinze empates. Cento e setenta e quatro gols feitos, 30 sofridos.”, lembrou.

A tristeza da Seleção Brasileira depois da eliminação ������ pic.twitter.com/YzcJXkHlBn

— Copa do Mundo FIFA �� (@fifaworldcup_pt)
December 9, 2022



Apesar disso, a jornalista afirmou que a Seleção tornou-se uma imitação de equipes europeias, sem o brilho do futebol-arte brasileiro. “Mas os números não abarcam nem a subjetividade nem a grandiosidade do jogo. O Brasil com Tite foi um genérico de seleções europeias. Não era a nossa cultura em campo, era uma imitação do que fazem as seleções mais conservadoras do mundo. Funciona para eles; não funciona aqui. Não adianta colocar muitos atacantes e orientar o time para marcar. A Argentina respeita o que o país é culturalmente. É isso o que entra em campo: técnica, física, tática e estrategicamente. Tem drama, tem paixão, tem lágrima, tem sangue, tem sofrimento. É um tango. O Brasil deveria ser alegria. Dança. Batuque. Ginga. Coragem. Criatividade. Drible. Terreiro. Deveria ser um samba. Mas não somos nada parecido.”, avaliou.

Vitória da Argentina coloca o trabalho de Tite em contexto… – Veja mais em https://t.co/lDmNIfwTQr

— Milly Lacombe (@millylacombe)
December 13, 2022



“Deixamos nossa essência na década de 80 quando as seleções de Telê encantaram, mas perderam. Ali o futebol-arte morreu. Decidimos imitar os outros e tentar ser o que não nunca fomos. (…) Nosso futebol, como já disse, precisa ser refundado. Até lá, que possamos pelo menos vibrar com os vizinhos que se recusaram a colonizar o que são em campo. A Argentina, afinal, respeita demais esse jogo que amamos. Que traga a taça de volta para as veias abertas da América Latina.”, completou a análise.

Para a jornalista o futebol-arte brasileiro morreu A Seleção Brasileira chegou na Copa do Mundo do Qatar com status de favorita, após uma campanha histórica nas Eliminatórias e ser a número 1 no ranking da FIFA. Além disso, Tite contava com atletas de destaque no futebol brasileiro e europeu, que mesclava jovens talentos como Rodrygo e Vinicius Júnior, com craques experientes como Neymar, Thiago Silva e Casemiro. Porém a equipe canarinho acabou deixando a competição com uma decepcionante eliminação nas quartas de final para a Croácia.
 
A eliminação precoce e o desempenho abaixo do esperado gerou comparações com outras equipes que tiveram melhor sorte ou melhor desempenho diante das mesmas Seleções com as quais o Brasil teve dificuldade. A jornalista Milly Lacombe recordou não apenas a eliminação diante da Croácia como a dificuldade diante da Suíça. “A Argentina despachou a Croácia soberanamente sem deixar espaço para qualquer outra análise. Antes disso, Portugal havia humilhado a Suíça – de quem ganhamos com dificuldade – metendo seis gols, fora o baile.”, comparou.

 

Milly Lacombe recordou os números de Tite no comando da Seleção. “O Brasil entrou e saiu da Copa sem jogar decentemente ainda que tenha feito quatro gols contra a fraquíssima Coreia. Assim como em 2018, não apresentamos 20 minutos seguidos de bom futebol, não assinamos uma ideia tática ou estratégica, não mostramos ao mundo por que somos gigantes. Somos? Quem analisa o futebol apenas com números acredita que Tite fez um bom trabalho na seleção apesar das eliminações nas Copas. O time sobrou nas tediosas eliminatórias. No total, foram 81 jogos comandando a seleção. Sessenta vitórias. Seis derrotas. Quinze empates. Cento e setenta e quatro gols feitos, 30 sofridos.”, lembrou.

A tristeza da Seleção Brasileira depois da eliminação ������ pic.twitter.com/YzcJXkHlBn — Copa do Mundo FIFA �� (@fifaworldcup_pt)
December 9, 2022

Apesar disso, a jornalista afirmou que a Seleção tornou-se uma imitação de equipes europeias, sem o brilho do futebol-arte brasileiro. “Mas os números não abarcam nem a subjetividade nem a grandiosidade do jogo. O Brasil com Tite foi um genérico de seleções europeias. Não era a nossa cultura em campo, era uma imitação do que fazem as seleções mais conservadoras do mundo. Funciona para eles; não funciona aqui. Não adianta colocar muitos atacantes e orientar o time para marcar. A Argentina respeita o que o país é culturalmente. É isso o que entra em campo: técnica, física, tática e estrategicamente. Tem drama, tem paixão, tem lágrima, tem sangue, tem sofrimento. É um tango. O Brasil deveria ser alegria. Dança. Batuque. Ginga. Coragem. Criatividade. Drible. Terreiro. Deveria ser um samba. Mas não somos nada parecido.”, avaliou.

Vitória da Argentina coloca o trabalho de Tite em contexto… – Veja mais em https://t.co/lDmNIfwTQr — Milly Lacombe (@millylacombe)
December 13, 2022

“Deixamos nossa essência na década de 80 quando as seleções de Telê encantaram, mas perderam. Ali o futebol-arte morreu. Decidimos imitar os outros e tentar ser o que não nunca fomos. (…) Nosso futebol, como já disse, precisa ser refundado. Até lá, que possamos pelo menos vibrar com os vizinhos que se recusaram a colonizar o que são em campo. A Argentina, afinal, respeita demais esse jogo que amamos. Que traga a taça de volta para as veias abertas da América Latina.”, completou a análise.  

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