A iniciativa foi sugerida durante o evento Cosud, que reuniu representantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Rio de Janeiro.- Representantes de cinco estados se reuniram durante a 14ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizada entre 4 e 6 deste mês. Estiveram presentes na capital fluminense, os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Ratinho Júnior, do Paraná, Jorginho Mello, de Santa Catarina e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul.
Entre os temas debatidos, esteve a possibilidade de investir parte da arrecadação das apostas de quota fixa para iniciativas de segurança pública. Segundo os gestores das unidades federativas, a intenção é reduzir a dependência de recursos federais.
Durante o último dia de evento, o sábado (6), os líderes estaduais assinaram uma carta em que se comprometem a reforçar a segurança pública em seus territórios.
Veja também: Entenda a proposta de criação do marco de combate às apostas clandestinas
“Pelo volume de propaganda que as bets fazem, deve dar uma arrecadação astronômica. Podia ser 20% [da taxação do setor]. O governo federal, que é o caixa forte disso, tem que ter a grandeza e entender que segurança pública é algo fundamental para pacificar, dar esperança, paz para as pessoas, e dividir esse dinheiro”, comentou Jorginho Mello (SC).
Além de destinar parte da arrecadação das bets para ações sociais, o grupo de governantes sugeriu ainda a criação de linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o combate à violência.
De acordo com o texto da carta assinada na ocasião, os governadores se comprometem a “aperfeiçoar mecanismos interestaduais de integração tecnológica e operacional de dados, informações e sistemas utilizados pelas forças policiais para o planejamento e combate a criminalidade, em especial no que diz respeito à recuperação de ativos de organizações criminosas para reinvestimento nas forças policiais estaduais, ao combate a cadeia logística dos crimes relacionados aos roubos e furtos de celulares e à interoperabilidade entre os sistemas estaduais de identificação multibiométricos de criminosos”.
“O ordenamento jurídico brasileiro precisa ser aperfeiçoado, com ajustes na legislação penal e processual penal, para permitir a punição mais eficaz a crimes de grande potencial ofensivo, como o tráfico de armas de guerra e a liderança de facções de dentro do sistema prisional, além de coibir a múltipla reincidência violenta e a utilização de redes clandestinas de lavagem de dinheiro”, acrescentam os gestores no documento.
O próximo encontro do Cosud está previsto para 20 de março de 2026, em Minas Gerais.
A iniciativa foi sugerida durante o evento Cosud, que reuniu representantes de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Rio de Janeiro.- Representantes de cinco estados se reuniram durante a 14ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizada entre 4 e 6 deste mês. Estiveram presentes na capital fluminense, os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, Ratinho Júnior, do Paraná, Jorginho Mello, de Santa Catarina e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul.
Entre os temas debatidos, esteve a possibilidade de investir parte da arrecadação das apostas de quota fixa para iniciativas de segurança pública. Segundo os gestores das unidades federativas, a intenção é reduzir a dependência de recursos federais.
Durante o último dia de evento, o sábado (6), os líderes estaduais assinaram uma carta em que se comprometem a reforçar a segurança pública em seus territórios.
Veja também: Entenda a proposta de criação do marco de combate às apostas clandestinas
“Pelo volume de propaganda que as bets fazem, deve dar uma arrecadação astronômica. Podia ser 20% [da taxação do setor]. O governo federal, que é o caixa forte disso, tem que ter a grandeza e entender que segurança pública é algo fundamental para pacificar, dar esperança, paz para as pessoas, e dividir esse dinheiro”, comentou Jorginho Mello (SC).
Além de destinar parte da arrecadação das bets para ações sociais, o grupo de governantes sugeriu ainda a criação de linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o combate à violência.
De acordo com o texto da carta assinada na ocasião, os governadores se comprometem a “aperfeiçoar mecanismos interestaduais de integração tecnológica e operacional de dados, informações e sistemas utilizados pelas forças policiais para o planejamento e combate a criminalidade, em especial no que diz respeito à recuperação de ativos de organizações criminosas para reinvestimento nas forças policiais estaduais, ao combate a cadeia logística dos crimes relacionados aos roubos e furtos de celulares e à interoperabilidade entre os sistemas estaduais de identificação multibiométricos de criminosos”.
“O ordenamento jurídico brasileiro precisa ser aperfeiçoado, com ajustes na legislação penal e processual penal, para permitir a punição mais eficaz a crimes de grande potencial ofensivo, como o tráfico de armas de guerra e a liderança de facções de dentro do sistema prisional, além de coibir a múltipla reincidência violenta e a utilização de redes clandestinas de lavagem de dinheiro”, acrescentam os gestores no documento.
O próximo encontro do Cosud está previsto para 20 de março de 2026, em Minas Gerais.
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