Grupo Globo se credencia no Ministério da Fazenda para operar apostas no Brasil

O Grupo Globo foi uma das 134 empresas que manifestaram interesse de explorar o setor de apostas esportivas, cuja regulamentação foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 30 de dezembro.

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A manifestação do interesse foi feita após consulta do Ministério da Fazenda às empresas do setor, em outubro. Entre companhias que já atuam no Brasil e contam com patrocínios no esporte nacional, como Betano, Galera.bet, 1XBet e Pixbet, está a DFS Entretenimento LTDA, braço que gerencia os produtos de fantasy game do Grupo Globo, como o Cartola e Cartola Express.


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Procurada para comentar o assunto, a DFS informou que a exploração de apostas esportivas pode ser mais um filão de negócios para a maior empresa de mídia e entretenimento do Brasil.

“A DFS, empresa do Grupo Globo, está atenta a novas oportunidades de negócio. A partir da nova regulamentação, a empresa está estudando o potencial do segmento de apostas esportivas no Brasil, assim como uma possível evolução do segmento de Fantasy”, afirmou a companhia através de sua assessoria de imprensa.

Regulamentação

Com a regulamentação, as empresas terão que pagar uma taxa de licenciamento de R$ 30 milhões, válida por cinco anos, que dá o direito de explorar apostas esportivas no país com o uso de até três marcas diferentes.



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As empresas credenciadas irão pagar 12% de taxa sobre seu faturamento, enquanto os apostadores irão desembolsar 15% sobre o valor líquido dos prêmios obtidos.

Na última terça-feira (30 de janeiro), o Ministério da Fazenda criou a Secretaria de Prêmios e Apostas, que cuidará da regulamentação e fiscalização das apostas esportivas e dos jogos on-line.

A secretaria também será responsável pela autorização para o pagamento de prêmios, exploração de loterias, combate à lavagem de dinheiro, monitoramento do mercado de bets e ações de prevenção à ludopatia (vício em jogos). Ao todo, a nova autarquia terá três subsecretarias, com 38 servidores federais contratados.

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DFS Entretenimento, que gere braço de fantasy game do conglomerado, diz que está de olho em “novas oportunidades de negócio”
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