Ao longo das últimas décadas, a indústria do esporte brasileiro passa por um processo de profissionalização e o Grupo Sisu, holding que tem em sua composição empresas como Golden Goal, Feng, Sisu Sports Management e Sports Insider, entende que o mercado ainda tem espaço para crescer, principalmente nas áreas de gestão de imagem de atletas e no uso de dados para geração de receita.
A visão da Sisu vai além do futebol, buscando explorar o potencial de outras modalidades. Mauro Corrêa, sócio do grupo e também sócio-fundador da Golden Goal, explica no podcast Maquinistas desta terça-feira (30) que o mercado ainda é muito fragmentado e carece de empresas que ofereçam um porto seguro para investidores.
Ele também destaca que a gestão de imagem de atletas ainda é uma área recente no Brasil, se comparada a mercados mais maduros como o americano e o britânico. A aposta da Sisu para os próximos anos é trazer mais profissionalismo para esse segmento, pensando no atleta como uma marca que precisa ser construída e monetizada de forma estratégica.
“A gente entende que isso também vai de certa forma contribuir para o crescimento das outras modalidades esportivas, além do futebol, que, na minha opinião, ainda é o maior potencial inexplorado de valor da indústria esportiva no Brasil”, afirmou Mauro Corrêa durante a sua participação no Maquinistas.
Para ele, o modelo de negócios de gestão de imagem no esporte pode ir além da simples comercialização de direitos e ajudar o atleta a se capacitar também para o pós-carreira. A ideia é que se faça uma preparação para permitir a sua atuação em outras áreas, como a de gestão esportiva ou até mesmo no ramo de palestras, o que abre novas oportunidades de receita e exploração comercial da sua imagem.
Dados
Outro pilar da estratégia da Sisu é o uso de dados para profissionalizar a indústria do esporte no Brasil. A holding acredita que a integração de dados de diferentes fontes, como programas de sócio-torcedor, vendas de produtos e consumo em carteiras digitais, permitirá que os clubes entendam o comportamento do torcedor de forma mais completa.
Isso possibilitará a criação de ofertas personalizadas e novas fontes de receita, já que o engajamento emocional do torcedor com o seu clube é um ativo que não existe em nenhuma outra indústria. No entanto, Mauro Corrêa também critica a forma como os dados são pouco explorados no Brasil.
“Comparado com outras indústrias, nós [do esporte] temos muito a questão do dado presente, mas ainda se faz pouco [com ele]. E isso não é só uma crítica ao mercado, é uma autocrítica até a nós, que fazemos parte dessa indústria”, comentou o sócio do Grupo Sisu.
O podcast Maquinistas, apresentado por Erich Beting e Gheorge Rodriguez, com a participação de Mauro Corrêa, irá ao ar nesta terça-feira (30), às 19h (horário de Brasília), no canal da Máquina do Esporte no YouTube:
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Holding que gerencia empresas como Golden Goal, Feng e outras, entende que o mercado esportivo ainda pode evoluir na áreas de dados e gestão de carreiras
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