Jogo legal em risco: presidente da ANJL demonstra preocupação com “condenação” do setor de apostas no Brasil

Para Plínio Lemos Jorge, as críticas ao setor de apostas acabam colocando no mesmo patamar plataformas sérias e as irregulares.

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O presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plínio Lemos Jorge, escreveu um artigo que foi publicado pelo Estadão. No texto, o representante da ANJL defende que o jogo legal está em risco. Na visão de Lemos Jorge, as plataformas regulares estão sendo colocadas no mesmo patamar das irregulares, em uma espécie de “condenação” do setor.

Plínio afirma que a mídia tem repercutido preocupações de setores, como o financeiro e o varejo, com o crescimento do universo de apostas no país. Esses setores econômicos temem que os brasileiros gastem excessivamente com as bets deixando de aplicar o dinheiro em outras áreas.

O crescimento de empresas de apostas no país, segundo o presidente da ANJL, em parte se deve à demora na regulamentação, o que fez com que as plataformas sérias tivessem que dividir o mercado com outras que não se preocuparam com compliance ou continuidade dos negócios a longo prazo.



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Para Lemos, as críticas feitas pelos outros setores acabam colocando no mesmo patamar as casas de apostas que respeitam as regras e aquelas que não seguem nenhuma regulamentação, o que só beneficiaria as empresas ilegais.

“É importante frisar que os atuais detratores, na maioria das vezes mal-informados, ao criticar o sistema, suscitam uma hipótese sinistra: o retorno à ilegalidade. O que equivale dizer que somente as apostas não regulamentadas sobreviveriam. Milhares de operadores não têm zelo pelo perfil de quem joga, seja a idade, a condição econômica ou o estado emocional”, disse o representante da Associação.

Se o jogo legal e regulado fosse banido, o ilegal tomaria conta do mercado. Nesse caso, os atuais críticos a um sistema que está prestes a ser controlado e fiscalizado teriam que lidar com o incontrolável”, complementa Lemos Jorge.

O presidente da ANJL lembra que o Ministério da Fazenda recebeu mais de 200 pedidos de licença para operar legalmente apostas esportivas no Brasil. Apenas as empresas que seguirem todas as normas especificadas pelo governo poderão atuar a partir de 1º de janeiro de 2025. Levando à “depuração do mercado”, segundo o executivo.

“É importante que os críticos do momento revejam suas mensagens. Apoiar firmemente a regulamentação e a permanência no mercado apenas das casas que já impedem apostas por menores e o uso de cartão de crédito e de promoções perversas, que não iludem os apostadores com promessas de riqueza instantânea e que usam ferramentas de compliance para evitar crimes econômicos é o caminho para combater práticas nocivas”, concluiu Plínio.

Veja também: Combate ao vício em jogos: ANJL assina convênio para apoiar jogadores compulsivos

Para Plínio Lemos Jorge, as críticas ao setor de apostas acabam colocando no mesmo patamar plataformas sérias e as irregulares.

O presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plínio Lemos Jorge, escreveu um artigo que foi publicado pelo Estadão. No texto, o representante da ANJL defende que o jogo legal está em risco. Na visão de Lemos Jorge, as plataformas regulares estão sendo colocadas no mesmo patamar das irregulares, em uma espécie de “condenação” do setor.

Plínio afirma que a mídia tem repercutido preocupações de setores, como o financeiro e o varejo, com o crescimento do universo de apostas no país. Esses setores econômicos temem que os brasileiros gastem excessivamente com as bets deixando de aplicar o dinheiro em outras áreas.

O crescimento de empresas de apostas no país, segundo o presidente da ANJL, em parte se deve à demora na regulamentação, o que fez com que as plataformas sérias tivessem que dividir o mercado com outras que não se preocuparam com compliance ou continuidade dos negócios a longo prazo.

Para Lemos, as críticas feitas pelos outros setores acabam colocando no mesmo patamar as casas de apostas que respeitam as regras e aquelas que não seguem nenhuma regulamentação, o que só beneficiaria as empresas ilegais.

“É importante frisar que os atuais detratores, na maioria das vezes mal-informados, ao criticar o sistema, suscitam uma hipótese sinistra: o retorno à ilegalidade. O que equivale dizer que somente as apostas não regulamentadas sobreviveriam. Milhares de operadores não têm zelo pelo perfil de quem joga, seja a idade, a condição econômica ou o estado emocional”, disse o representante da Associação.

Se o jogo legal e regulado fosse banido, o ilegal tomaria conta do mercado. Nesse caso, os atuais críticos a um sistema que está prestes a ser controlado e fiscalizado teriam que lidar com o incontrolável”, complementa Lemos Jorge.

O presidente da ANJL lembra que o Ministério da Fazenda recebeu mais de 200 pedidos de licença para operar legalmente apostas esportivas no Brasil. Apenas as empresas que seguirem todas as normas especificadas pelo governo poderão atuar a partir de 1º de janeiro de 2025. Levando à “depuração do mercado”, segundo o executivo.

“É importante que os críticos do momento revejam suas mensagens. Apoiar firmemente a regulamentação e a permanência no mercado apenas das casas que já impedem apostas por menores e o uso de cartão de crédito e de promoções perversas, que não iludem os apostadores com promessas de riqueza instantânea e que usam ferramentas de compliance para evitar crimes econômicos é o caminho para combater práticas nocivas”, concluiu Plínio.

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