Legalização de cassinos e bingos deve ser votada pelo Senado após recesso parlamentar

A proposta permitiria o funcionamento de um setor que está ilegal desde 1946.


Brasília.- A aguardada votação do Projeto de Lei 2.234/2022, que legalizaria o funcionamento de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos, pode acontecer no retorno das atividades do Senado Federal. O presidente da casa incluiu a pauta entre as previstas para o segundo semestre de 2025.

Segundo reportagem da TV Senado, caso o projeto seja aprovado, terminaria com a proibição de realização de jogos de azar que está em vigor desde 1946. Os defensores da proposta argumentam que o estabelecimento de locais físicos legalizados para os jogos geraria bilhões de reais em arrecadação de imposto e criaria milhões de empregos diretos e indiretos.

“Ao legalizar, nós estaremos, na verdade, dando luz a uma atividade que opera na sombra da lei, só que com o controle do poder público, com a fiscalização dos órgãos de controle, aonde a população brasileira vai poder arrecadar os impostos que serão revestidos aos estados e municípios”, afirma o relator do projeto de lei, o senador Irajá Silvestre (PSD-TO).


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“Milhões de empregos serão gerados, e bilhões de reais serão investidos na construção desses grandes complexos turísticos. E claro, tudo isso vai fomentar a cadeia do turismo nacional”, acrescenta o parlamentar.

Veja também: “Regulamentar é trazer luz a um setor que hoje opera nas sombras”, afirma senador Irajá sobre PL dos Cassinos

O projeto ainda sofre resistência de uma parcela dos senadores mais conservadores. “É um caso que leva as pessoas à beira do precipício e o brasileiro não aguenta mais de dívida por causa de jogo. A gente não pode permitir, tem que proteger esse tecido social e, com a graça de Deus, nós vamos vencer essa batalha junto com a população que está cobrando de forma educada, de forma respeitosa os seus senadores para votarem contra essa loucura”, declarou o senador Eduardo Girão (Novo-CE), um dos principais opositores da proposta no Congresso.

Segundo o relator Irajá, a legalização dos jogos poderia render mais de R$ 33 bilhões (USD 5,89 bilhões) em arrecadação para o país. “A sociedade brasileira está pronta para esse avanço: segundo pesquisa recente do DataSenado, 60% dos brasileiros são favoráveis à  legalização dos cassinos. Ou seja, a maioria entende que o atual modelo de proibição não funciona e que o país tem muito a ganhar com uma regulamentação responsável e eficiente”, afirmou Silvestre.

Entenda o que propõe o Projeto de Lei Nº 2.234/2022:

Cassinos

O projeto permite a instalação de cassinos em resorts e complexos integrados de lazer, com no mínimo 100 quartos, restaurantes, bares e espaços para eventos. Também será permitida a operação em embarcações marítimas e fluviais, seguindo critérios geográficos e populacionais.

Limites por estado:

  • 1 cassino por estado e no Distrito Federal
  • São Paulo: até 3 cassinos
  • Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará: até 2

Cassinos fluviais:

  • 1 cassino em rios com 1.500 a 2.500 km
  • 2 em rios com 2.500 a 3.500 km
  • 3 em rios com mais de 3.500 km

Bingos

Bingos poderão operar de forma permanente, seja por cartela, eletronicamente ou por videobingo. Cada cidade poderá ter uma casa de bingo a cada 150 mil habitantes. Estádios com capacidade mínima de 15 mil pessoas também poderão sediar jogos, desde que regularmente.

  • Autorização válida por 25 anos, renovável
  • Capital social mínimo exigido: R$ 10 milhões

Jogo do bicho

Será permitido um operador do jogo do bicho a cada 700 mil habitantes por estado. Em Roraima, mesmo com população menor, será autorizada uma empresa. A regra de capital e validade da licença segue a mesma dos bingos.

Corridas de cavalos

Apostas poderão ser feitas por meio de entidades turísticas credenciadas pelo Ministério da Agricultura. Essas entidades também poderão operar bingos e videobingos no mesmo local.

Caça-níqueis

O projeto também regulamenta o uso de máquinas de apostas (caça-níqueis), que deverão ser registradas e auditadas regularmente. A receita bruta será dividida da seguinte forma:

  • 60% para o cassino ou casa de bingo
  • 40% para a empresa locadora da máquina

A proposta permitiria o funcionamento de um setor que está ilegal desde 1946.

Brasília.- A aguardada votação do Projeto de Lei 2.234/2022, que legalizaria o funcionamento de cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos, pode acontecer no retorno das atividades do Senado Federal. O presidente da casa incluiu a pauta entre as previstas para o segundo semestre de 2025.

Segundo reportagem da TV Senado, caso o projeto seja aprovado, terminaria com a proibição de realização de jogos de azar que está em vigor desde 1946. Os defensores da proposta argumentam que o estabelecimento de locais físicos legalizados para os jogos geraria bilhões de reais em arrecadação de imposto e criaria milhões de empregos diretos e indiretos.

“Ao legalizar, nós estaremos, na verdade, dando luz a uma atividade que opera na sombra da lei, só que com o controle do poder público, com a fiscalização dos órgãos de controle, aonde a população brasileira vai poder arrecadar os impostos que serão revestidos aos estados e municípios”, afirma o relator do projeto de lei, o senador Irajá Silvestre (PSD-TO).

“Milhões de empregos serão gerados, e bilhões de reais serão investidos na construção desses grandes complexos turísticos. E claro, tudo isso vai fomentar a cadeia do turismo nacional”, acrescenta o parlamentar.

Veja também: “Regulamentar é trazer luz a um setor que hoje opera nas sombras”, afirma senador Irajá sobre PL dos Cassinos

O projeto ainda sofre resistência de uma parcela dos senadores mais conservadores. “É um caso que leva as pessoas à beira do precipício e o brasileiro não aguenta mais de dívida por causa de jogo. A gente não pode permitir, tem que proteger esse tecido social e, com a graça de Deus, nós vamos vencer essa batalha junto com a população que está cobrando de forma educada, de forma respeitosa os seus senadores para votarem contra essa loucura”, declarou o senador Eduardo Girão (Novo-CE), um dos principais opositores da proposta no Congresso.

Segundo o relator Irajá, a legalização dos jogos poderia render mais de R$ 33 bilhões (USD 5,89 bilhões) em arrecadação para o país. “A sociedade brasileira está pronta para esse avanço: segundo pesquisa recente do DataSenado, 60% dos brasileiros são favoráveis à  legalização dos cassinos. Ou seja, a maioria entende que o atual modelo de proibição não funciona e que o país tem muito a ganhar com uma regulamentação responsável e eficiente”, afirmou Silvestre.

Entenda o que propõe o Projeto de Lei Nº 2.234/2022:

Cassinos

O projeto permite a instalação de cassinos em resorts e complexos integrados de lazer, com no mínimo 100 quartos, restaurantes, bares e espaços para eventos. Também será permitida a operação em embarcações marítimas e fluviais, seguindo critérios geográficos e populacionais.

Limites por estado:

  • 1 cassino por estado e no Distrito Federal
  • São Paulo: até 3 cassinos
  • Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará: até 2

Cassinos fluviais:

  • 1 cassino em rios com 1.500 a 2.500 km
  • 2 em rios com 2.500 a 3.500 km
  • 3 em rios com mais de 3.500 km

Bingos

Bingos poderão operar de forma permanente, seja por cartela, eletronicamente ou por videobingo. Cada cidade poderá ter uma casa de bingo a cada 150 mil habitantes. Estádios com capacidade mínima de 15 mil pessoas também poderão sediar jogos, desde que regularmente.

  • Autorização válida por 25 anos, renovável
  • Capital social mínimo exigido: R$ 10 milhões

Jogo do bicho

Será permitido um operador do jogo do bicho a cada 700 mil habitantes por estado. Em Roraima, mesmo com população menor, será autorizada uma empresa. A regra de capital e validade da licença segue a mesma dos bingos.

Corridas de cavalos

Apostas poderão ser feitas por meio de entidades turísticas credenciadas pelo Ministério da Agricultura. Essas entidades também poderão operar bingos e videobingos no mesmo local.

Caça-níqueis

O projeto também regulamenta o uso de máquinas de apostas (caça-níqueis), que deverão ser registradas e auditadas regularmente. A receita bruta será dividida da seguinte forma:

  • 60% para o cassino ou casa de bingo
  • 40% para a empresa locadora da máquina

  


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