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Leila Pereira, presidente do Palmeiras e dona das marcas Crefisa e FAM, que deixaram oficialmente a camisa do clube no final de 2024, confirmou que as empresas do grupo não terão mais nenhum contrato de patrocínio com o Verdão a partir deste ano, dando fim a uma parceria de dez temporadas.
“O que o Palmeiras precisar, por exemplo, eventos para os nossos associados, como eu trouxe vários artistas, quem pagou fui eu. É um presente que eu dou para os meus associados”, afirmou Leila.
“Esse tipo de coisa vou continuar fazendo. Mas não é empréstimo, nem nada. É de coração. É porque eu gosto de contribuir com o meu clube”, acrescentou a dirigente após o evento que oficializou a Sportingbet como nova patrocinadora máster do Palmeiras.
Na primeira parte do evento, foram lembrados os dez anos vitoriosos da parceria, nos quais o Palmeiras conquistou duas Libertadores (2020 e 2021), três Campeonatos Brasileiros (2016, 2018, 2022 e 2023), duas Copas do Brasil (2015 e 2020), quatro Paulistões (2020, 2022, 2023 e 2024), uma Recopa Sul-Americana (2020) e uma Supercopa do Brasil (2023).
Sportingbet
A presidente não quis confirmar quanto a Sportingbet pagará ao clube, em acordo apurado em R$ 100 milhões para 2025, com possíveis bônus por desempenho. O contrato prevê aumento pela inflação para 2026 e 2027.
Uma das críticas ao último ano de acordo com Crefisa e FAM foi que os valores estariam defasados por causa do inflacionamento do mercado após investimentos maciços das bets em marketing esportivo. As marcas ocupavam todas as propriedades do uniforme palmeirense por R$ 81 milhões.
“A Sportingbet assinou um grande contrato conosco, que eu não vou falar em valores”, ressaltou a dirigente, alegando que há uma cláusula de confidencialidade que impede que a quantia seja pública.
“Sou contra essa cláusula de confidencialidade. Mas quando eu era patrocinadora e presidente, poderia abrir mão dessa cláusula. Agora, o novo parceiro exige essa cláusula e eu tenho que respeitar”, acrescentou.
Questionada sobre o que tinha achado de polêmica declaração de Thairo Arruda, CEO do Botafogo, de que os clubes mentem sobre valores de patrocínio, Leila concordou com o colega.
“Quando eu era patrocinadora, falei o valor do meu patrocínio e mostrei. Como existem essas cláusulas de confidencialidade, então o clube fala o que quer. Eu questionei isso lá atrás. Eu pedi para um determinado clube [Corinthians] mostrar o [valor do] patrocínio e ninguém me mostrou até hoje”
Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Disney
A presidente palmeirense também criticou os clubes que decidiram fazer pré-temporada nos Estados Unidos, caso de Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo e São Paulo, que disputam a FC Series, na Flórida.
“Esse negócio de fazer pré-temporada no exterior é para dirigente passear. Não tem nenhum benefício para o atleta, nem financeiro para o clube. Isso é para dirigente passear à na Disney e isso eu não admito aqui no Palmeiras”, criticou Leila.
A dirigente afirmou que o Palmeiras nem é convidado para torneios como esse porque os organizadores já sabem que ela vetaria a participação do clube.
“O pobre do atleta já tem que viajar o ano inteiro com esse calendário insano. Aí, na pré-temporada, que ele pode ficar sossegado na cidade dele, com toda a estrutura do clube, vai pra Disney?”, questionou.
“Ninguém quer ir para um país ou uma cidade piorzinha. É para a Disney, para dar um passeio, porque os dirigentes também não são de ferro, né? Eles querem passear”, completou.
Botafogo
Leila também elogiou o desempenho esportivo do Botafogo, time gerido por seu desafeto John Textor, dono de 90% da SAF do time carioca.
“Eu tenho que dar parabéns para o Botafogo pelo brilhante campeonato que eles fizeram ano passado”, destacou a dirigente, referindo-se às conquistas da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, torneio em que o Palmeiras foi o principal adversário do Glorioso e terminou com o vice-campeonato.
A dirigente lembrou do fiasco do Botafogo em 2023, quando o time carioca perdeu uma liderança folgada no Brasileirão para ver o Palmeiras conquistar o bicampeonato do torneio e ressaltou que a equipe soube se reinventar no ano passado para voltar a ser campeã da competição após 29 anos.
“Acho importante ter vários clubes fortes, porque incentivam os outros a se fortalecerem também. Todos os clubes têm que estar fortes porque o campeonato fica muito melhor”, ressaltou.
Dudu
A dirigente também declarou que Dudu, maior ídolo do Palmeiras justamente na era Crefisa, saiu pela “porta dos fundos” ao se transferir para o Cruzeiro neste ano, após rescisão de contrato com o Verdão.
Leila lembrou que o atacante passou nove meses em tratamento após grave lesão e cirurgia no joelho direito. Em junho, decidiu se transferir para o Cruzeiro, mas acabou desistindo do negócio por causa da pressão de torcedores.
“O Dudu foi vendido no meio do ano, por um valor relevante. Houve o envolvimento de torcida para que ele não fosse. Aí acabou indo no final do ano gerando prejuízo de milhões para o Palmeiras”
Leila Pereira, presidente do Palmeiras
Dudu, por sua vez, postou em sua conta no Instagram uma foto cercado pelos troféus que ganhou no Palmeiras com uma resposta à dirigente.
“O caminhão estava pesado e mandaram eu sair pelas portas do fundo. Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua sra. Leila Pereira. Me esquece”, afirmou o jogador, seguido de um palavrão.
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Presidente elogia Botafogo de desafeto John Textor durante evento que oficializou Sportingbet no clube
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