Loteria de São Paulo: IGT vai questionar na justiça o resultado da licitação

Empresa acredita que o grupo que venceu o certame não é qualificado para ofertar o serviço.

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São Paulo.- O Governo do Estado de São Paulo finalizou o processo de licitação da loteria estadual no dia 1º de novembro. O consórcio português Aposta Vencedora foi a ganhadora da licitação ao fazer o lance de R$ 600 milhões (USD 105,25 milhões). O que parecia ter sido resolvido pode ter mais um desdobramento.

A International Game Technology (IGT), que também disputou a licitação para explorar os jogos lotéricos em São Paulo, planeja judicializar o processo. A empresa derrotada no certame questiona a capacidade da concorrente em ofertar o serviço.

De acordo com a Veja, um executivo da IGT teria afirmado: “Não quero entrar numa guerra nuclear com o governo de São Paulo, mas estou cansado de esperar”. A companhia enviou uma carta ao secretário de Parceria em Investimentos do estado e solicitou que fossem apresentadas as qualificações técnicas da Aposta Vencedora.



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No dia da oficialização do resultado da licitação, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “bateu o martelo” simbolicamente durante pregão realizado na sede da Bolsa de Valores (B3), na capital paulista.

A empresa escolhida vai poder explorar diferentes jogos lotéricos no território de São Paulo durante 15 anos. De acordo com o governador, a outorga fixa que será paga pelo consórcio português será aplicado na construção de dois novos hospitais, um em Birigui e outro em Itapetininga.

“Essa outorga fixa tem endereço: será aplicada em dois locais onde há carência de leitos. O Hospital de Itapetininga que existe hoje já não dá mais conta de atender, é uma estrutura muito antiga. Nós vamos construir um hospital novo, que vai atender ao menos 13 municípios na região. A mesma coisa acontece na região de Araçatuba, onde faremos o Hospital Regional de Birigui. Cada uma das unidades terá mais de 200 leitos”, afirmou Freitas na época.

A empresa concessionária poderá explorar o serviço de maneira física ou virtual. O projeto prevê a implantação 31 pontos de vendas exclusivos e mais de 11 mil pontos não exclusivos em todo o território de São Paulo. Essas unidade de comercialização deverão ficar a pelo menos 300 metros de distância de creches ou unidades de ensino básico e fundamental.

“O Estado de São Paulo tem um modelo regulatório que permite implantar aqui uma loteria de classe mundial, a exemplo dos Estados Unidos”, disse Alexandre Manoel, o presidente do conselho de administração do consórcio Aposta Vencedora. A estimativa do governo paulista é arrecadar R$ 3,4 bilhões (US$ 680 milhões) com outorgas variáveis e impostos.

Veja também: Loteria de São Paulo: grupo português vence licitação com lance de R$ 600 milhões

Empresa acredita que o grupo que venceu o certame não é qualificado para ofertar o serviço.

São Paulo.- O Governo do Estado de São Paulo finalizou o processo de licitação da loteria estadual no dia 1º de novembro. O consórcio português Aposta Vencedora foi a ganhadora da licitação ao fazer o lance de R$ 600 milhões (USD 105,25 milhões). O que parecia ter sido resolvido pode ter mais um desdobramento.

A International Game Technology (IGT), que também disputou a licitação para explorar os jogos lotéricos em São Paulo, planeja judicializar o processo. A empresa derrotada no certame questiona a capacidade da concorrente em ofertar o serviço.

De acordo com a Veja, um executivo da IGT teria afirmado: “Não quero entrar numa guerra nuclear com o governo de São Paulo, mas estou cansado de esperar”. A companhia enviou uma carta ao secretário de Parceria em Investimentos do estado e solicitou que fossem apresentadas as qualificações técnicas da Aposta Vencedora.

No dia da oficialização do resultado da licitação, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “bateu o martelo” simbolicamente durante pregão realizado na sede da Bolsa de Valores (B3), na capital paulista.

A empresa escolhida vai poder explorar diferentes jogos lotéricos no território de São Paulo durante 15 anos. De acordo com o governador, a outorga fixa que será paga pelo consórcio português será aplicado na construção de dois novos hospitais, um em Birigui e outro em Itapetininga.

“Essa outorga fixa tem endereço: será aplicada em dois locais onde há carência de leitos. O Hospital de Itapetininga que existe hoje já não dá mais conta de atender, é uma estrutura muito antiga. Nós vamos construir um hospital novo, que vai atender ao menos 13 municípios na região. A mesma coisa acontece na região de Araçatuba, onde faremos o Hospital Regional de Birigui. Cada uma das unidades terá mais de 200 leitos”, afirmou Freitas na época.

A empresa concessionária poderá explorar o serviço de maneira física ou virtual. O projeto prevê a implantação 31 pontos de vendas exclusivos e mais de 11 mil pontos não exclusivos em todo o território de São Paulo. Essas unidade de comercialização deverão ficar a pelo menos 300 metros de distância de creches ou unidades de ensino básico e fundamental.

“O Estado de São Paulo tem um modelo regulatório que permite implantar aqui uma loteria de classe mundial, a exemplo dos Estados Unidos”, disse Alexandre Manoel, o presidente do conselho de administração do consórcio Aposta Vencedora. A estimativa do governo paulista é arrecadar R$ 3,4 bilhões (US$ 680 milhões) com outorgas variáveis e impostos.

Veja também: Loteria de São Paulo: grupo português vence licitação com lance de R$ 600 milhões