Hoje, 21, a Beanalytic, empresa especializada em inteligência de dados para a indústria de apostas esportivas e de jogos online, compartilhou levantamento sobre o mercado brasileiro. A empresa analisou tendências e observou mudanças no comportamento dos apostadores locais.
Segundo a Beanalytic, o setor está passando por um período de consolidação, impulsionado por maior maturidade dos usuários e por transformações regulatórias. Dados coletados pela empresa indicam que os brasileiros estão utilizando as plataformas de forma mais frequente e integrada à experiência esportiva.
Entre os destaques estão o avanço de 24% nas microtransações, o aumento de 16% no tempo médio de navegação e a melhora de 9% na taxa de retenção em comparação ao ano passado.
Para Daniel Luz, CEO da Beanalytic, três tendências resumem essa evolução – maior recorrência, sessões mais engajadas e apostas menores e segmentadas: “O apostador brasileiro está mais ativo, mas também mais consciente. Ele quer participar da emoção do jogo em tempo real sem comprometer seu planejamento financeiro”.
De acordo com a análise, o ciclo de vida do usuário nas plataformas amadureceu. Os apostadores permanecem mais tempo ativos e transitam por diferentes verticais, como cassino online, esportes, fantasy games e e-Sports. A chegada de marcas globais ao mercado brasileiro contribuiu para elevar em 6% a retenção após o primeiro depósito e reduzir em 11% o intervalo entre o cadastro e a primeira aposta – sinais de maior confiança com o produto.
A regulamentação e a presença constante das apostas na mídia tradicional também ajudaram a consolidar esse cenário. Luz destacou que, embora o marco regulatório sirva como o primeiro selo de legitimidade, é a qualidade da experiência – como fluidez, estabilidade e suporte – que determina a construção de confiança duradoura.
Apostas: extensão da experiência esportiva
Um dos principais pontos da pesquisa é que as apostas não são encaradas como substitutas do consumo esportivo, mas como parte dele. A empresa observou que, durante as transmissões ao vivo de competições esportivas, o volume de apostas cresce de forma acentuada, enquanto o ticket médio permanece estável.
Para Luz, isso indica que o torcedor busca se envolver com o jogo – e não apenas obter ganhos financeiros: “A bet [empresa de apostas] hoje é uma segunda ou terceira tela – o público acompanha o jogo, comenta nas redes sociais e aposta simultaneamente. É uma experiência de envolvimento e entretenimento contínuo”.
A Beanalytic reforçou, ainda, que fora dos grandes eventos, o tempo de navegação permanece elevado, sustentado por estatísticas, simulações e conteúdos de análise de performance.
Dados como motor de segurança e fidelização
O levantamento também destacou o papel crescente dos modelos de dados na detecção de padrões de comportamento. Eles permitem identificar aumentos atípicos no tempo de sessão ou mudanças nos valores depositados e sacados, possibilitando intervenções preventivas e ações de responsabilidade social.
Para Luz, usar dados de forma ética não é apenas cumprir regras – é vantagem competitiva, que gera segurança, melhora a experiência e fortalece a relação com o usuário.
O CEO observou que o Brasil começa a seguir caminhos já adotados por mercados já consolidados, como Reino Unido e Estados Unidos: “Os países maduros mostram que o uso estratégico de dados é o ponto de equilíbrio entre inovação e regulação. Transparência e automação não inibem o crescimento – elas o viabilizam”.
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Hoje, 21, a Beanalytic, empresa especializada em inteligência de dados para a indústria de apostas esportivas e de jogos online, compartilhou levantamento sobre o mercado brasileiro. A empresa analisou tendências
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