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Técnico resiste a quarta derrota seguida do Peixe no Brasileirão Série B, mas pressão é grande e próximo jogo será crucial para decisão
4 derrotas seguidas
A permanência de Fábio Carille no comando do Santos está em xeque. O trabalho do técnico é pauta na diretoria alvinegra, e próximo jogo, diante do Goiás, é tratado como um ultimato a ele, que precisa vencer para ganhar uma sobrevida no cargo, depois de quatro derrotas seguidas na Série B do Brasileirão.
Já há uma parte da diretoria que defende a saída imediata do treinador. O entendimento é de que o comportamento do grupo não se alterou mesmo com as derrotas seguidas para América-MG, Botafogo-SP, Novorizontino e Operário. A tranquilidade diante da vibração dos rivais tem incomodado.
O que da a entender, é que os treinamentos, embora bem feitos, não estão surtindo efeito durante os jogos. Contra o Operário, Foram 86 passes incompletos e uma série de erros técnicos e táticos da equipe. Também há a análise que, pelo excesso de medalhões no grupo, o treinador tem sido pouco exigente.
Conversas continuam
O presidente Marcelo Teixeira esteve presente no palco da última derrota, em Ponta Grossa, depois de viajar em um jato particular, e foi embora logo após a partida sem falar com a imprensa. O dirigente tem reuniões com a diretoria nas próximas horas para analisar o cenário do clube santista.
Vale lembrar, que todos as derrotas da equipe na Série B, incluindo a contra o Amazonas, em Manaus, foram longe da Vila Belmiro. Apenas uma delas como mandante, contra o Botafogo-SP, no estádio do Café, em Londrina. Por isso, o jogo contra o Goiás, na Vila, é visto como uma última oportunidade.
Será o reencontro do elenco com o estádio e também com a torcida da Baixada Santista. Protestos durante a partida deverão acontecer, assim como na semana passada, em que o time foi cobrado por duas torcidas organizadas no CT Rei Pelé em dois dias consecutivos.
Questão de treino é assunto
Pesa sobre Carille o receio de entrar em atritos com o grupo, como por exemplo, a questão do horário de treinamento. O técnico foi questionado por pessoas da diretoria sobre retomar os treinos à tarde, como foi feito durante o Paulistão, quando até mesmo refletores foram instalados no CT.
A avaliação é de que os jogadores estariam mais conectados com a realidade e o momento do clube com os treinamentos à tarde, pois, com as atividades de manhã, os atletas têm todo o restante do dia livre, longe das dependências do clube.
Demonstrando uma postura não autoritária sobre os atletas, Carille não atendeu ao pedido, fazendo apenas um treino à tarde na semana passada, na quarta-feira, enquanto os demais foram no período da manhã.
Sobre forte pressão em cima de seu trabalho, Carille terá apenas 4 dias para preparar o time para a partida decisiva para seu futuro. O jogo diante do Goiás na Vila Belmiro será nessa quarta-feira (19), ás 19h.
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4 derrotas seguidas
A permanência de Fábio Carille no comando do Santos está em xeque. O trabalho do técnico é pauta na diretoria alvinegra, e próximo jogo, diante do Goiás, é tratado como um ultimato a ele, que precisa vencer para ganhar uma sobrevida no cargo, depois de quatro derrotas seguidas na Série B do Brasileirão.Já há uma parte da diretoria que defende a saída imediata do treinador. O entendimento é de que o comportamento do grupo não se alterou mesmo com as derrotas seguidas para América-MG, Botafogo-SP, Novorizontino e Operário. A tranquilidade diante da vibração dos rivais tem incomodado.O que da a entender, é que os treinamentos, embora bem feitos, não estão surtindo efeito durante os jogos. Contra o Operário, Foram 86 passes incompletos e uma série de erros técnicos e táticos da equipe. Também há a análise que, pelo excesso de medalhões no grupo, o treinador tem sido pouco exigente.
Conversas continuam
O presidente Marcelo Teixeira esteve presente no palco da última derrota, em Ponta Grossa, depois de viajar em um jato particular, e foi embora logo após a partida sem falar com a imprensa. O dirigente tem reuniões com a diretoria nas próximas horas para analisar o cenário do clube santista.
Vale lembrar, que todos as derrotas da equipe na Série B, incluindo a contra o Amazonas, em Manaus, foram longe da Vila Belmiro. Apenas uma delas como mandante, contra o Botafogo-SP, no estádio do Café, em Londrina. Por isso, o jogo contra o Goiás, na Vila, é visto como uma última oportunidade.
Será o reencontro do elenco com o estádio e também com a torcida da Baixada Santista. Protestos durante a partida deverão acontecer, assim como na semana passada, em que o time foi cobrado por duas torcidas organizadas no CT Rei Pelé em dois dias consecutivos.
Questão de treino é assunto
Pesa sobre Carille o receio de entrar em atritos com o grupo, como por exemplo, a questão do horário de treinamento. O técnico foi questionado por pessoas da diretoria sobre retomar os treinos à tarde, como foi feito durante o Paulistão, quando até mesmo refletores foram instalados no CT.
A avaliação é de que os jogadores estariam mais conectados com a realidade e o momento do clube com os treinamentos à tarde, pois, com as atividades de manhã, os atletas têm todo o restante do dia livre, longe das dependências do clube.
Demonstrando uma postura não autoritária sobre os atletas, Carille não atendeu ao pedido, fazendo apenas um treino à tarde na semana passada, na quarta-feira, enquanto os demais foram no período da manhã. Sobre forte pressão em cima de seu trabalho, Carille terá apenas 4 dias para preparar o time para a partida decisiva para seu futuro. O jogo diante do Goiás na Vila Belmiro será nessa quarta-feira (19), ás 19h.”}]]