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Se existe uma grande área que prova todos os dias o quanto é possível romper barreiras, desafiar expectativas e dar espaço a narrativas espetaculares, esse lugar é o esporte. E não há momento tão oportuno para enxergar essa característica do que agora, quando aqueles que antes eram chamados de “nichos esportivos” passaram a conquistar o mundo todo.
Após mais de um século em que os olhos do mundo eram seduzidos apenas pela Europa, a gravidade do planeta futebol começou a sentir a força de atração de outros mercados. Nas últimas semanas, o futebol saudita dominou as manchetes da crônica esportiva e, talvez até mais, das colunas sobre negócios e economia. Cristiano Ronaldo iniciou a nova leva de reforços de peso à Liga Saudita, ou Saudi Pro League, quando chegou ao Al-Nassr no início de 2023. E, em agosto, a transferência de Neymar para o Al-Hilal, pelas próximas duas temporadas, colocou de vez o futebol árabe na pauta – ainda que apenas por curiosidade ou desdém.
A lista de nomes de peso é longa, e passa por ídolos como Benzema, Firmino, Róger Guedes, Kanté e Fabinho. Foram, literalmente, bilhões de reais em contratações, de jogadores de seleções de diferentes países do mundo que hoje disputam a liga da Arábia Saudita. Tanto que, no Brasil, os direitos dos jogos do campeonato foram muito disputados e serão transmitidos aqui pela primeira vez na história, em streaming e na TV aberta.
O poder da Copa do Mundo feminina
Até quem torcia o nariz se rendeu ao espetáculo oferecido na Copa do Mundo Feminina disputada na Austrália e conquistada pela incrível seleção da Espanha. Já estava mais do que na hora do futebol feminino assumir um palco central no esporte mundial. Craques internacionais se firmaram como grandes estrelas, ao lado de nomes como Marta e Megan Rapinoe, surgiram Aitana Bonmati, Mary Earps, Hinata Miyawawa e tantos outras jogadoras de destaque na Copa do Mundo Feminina, quebrando as velhas barreiras de gênero, levando a competição às mais diversas rodas de conversa e inspirando fãs de todas as nacionalidades e idades.
Para se ter uma ideia desse aumento de popularidade, podemos mergulhar no cenário nacional e pegar os próprios números da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 2023, com a ocorrência do principal campeonato mundial na categoria, a previsão orçamentária de investimentos diretos no esporte girou em torno de R$ 793 milhões.
Com isso, o faturamento total deve superar o bilhão, assim como em 2022, na última edição da Copa do Mundo masculina.
O que impulsiona a ascensão dos ‘nichos’ esportivos?
Esses são apenas alguns exemplos de cases evidentes de como os nichos esportivos são um universo em potencial. O desafio é identificar quais são os fatores que impulsionaram suas ascensões e podem ser importantes também para o futuro dessas modalidades.
É claro que não há só uma resposta para essa pergunta e ainda devemos ver muitos desdobramentos ao redor desse assunto nos próximos meses. No entanto, alguns aspectos têm se demonstrado muito importantes para elevar qualquer jornada a outro patamar.
Um deles é a representatividade, como o próprio caso das jogadoras da nossa seleção brasileira comprova; à medida que as mudanças sociais se estabelecem, novas oportunidades e demandas para a inclusão de diferentes grupos e práticas passa a crescer, especialmente dentro do esporte. E, como não pode deixar de acontecer, a sociedade continuará evoluindo, então esse ponto seguirá essencial na expansão de outros nichos.
O mesmo pode-se dizer do investimento financeiro, a exemplo do fortalecimento da Saudi Pro League. Recursos desse tipo sempre serão essenciais para alavancar qualquer negócio, incluindo mercados esportivos, que movimentam patrocínios, ingressos, viagens, dentre tantos outros setores. Por isso, colocar mais dinheiro em uma determinada modalidade, atraindo talentos e melhorando a infraestrutura das partidas, é um chamariz para outras partes do mundo.
Streaming é o presente e o futuro
Aliás, a forma de chamar a atenção dos fãs também é relevante. Sabemos que a mídia desempenha um papel crucial na popularização do esporte e já passou o tempo em que só um canal de televisão era o responsável por transmitir alguns jogos.
Atualmente, as novas tecnologias e serviços de streaming estão aumentando de forma considerável a visibilidade de várias práticas esportivas por meio de funcionalidades inéditas e acessos facilitados. Desse modo, mais veículos e empresas permitem que um público mais amplo se envolva e acompanhe as competições.
Ou seja, se pararmos para pensar que vivemos em um mundo que está em constante evolução tecnológica e comportamental, podemos apostar todas as fichas que a nova era do futebol saudita e feminino é apenas a ponta do iceberg; e digo isso também para esses dois exemplos em si, que com certeza ainda impactarão muito mais o planeta.
É um futuro que promete ultrapassar obstáculos antigos e levar o esporte a um novo nível de respeito e paixão, ressaltando a sua habilidade singular de fazer as pessoas superarem os seus limites pessoais e profissionais.
Tiago Maranhão é Country Manager na Stages, solução que permite aos criadores de conteúdo e infopreneurs revolucionarem a forma de monetizar suas criações, e escreve mensalmente para o MKTEsportivo.
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Se existe uma grande área que prova todos os dias o quanto é possível romper barreiras, esse lugar é o esporte
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