O campeão no Qatar ainda não existe

O melhor time das Copas – o Brasil de 1970 – levou 122 dias treinando para durar 19 dias gloriosos no México. Mudou de treinador durante a longa preparação e teve à frente dois craques que o próprio Zagallo achava “incompatíveis taticamente” (Pelé e Tostão); Rivellino foi improvisado em um mês numa posição que ele não gostava e que achava que não conseguiria jogar; Jair voltou à ponta, Clodoaldo entrou no meio, Piazza foi improvisado na zaga, Everaldo só assumiu a lateral na última semana. 


E deu tudo certo. Por 19 dias. 

O melhor time que não ganhou uma Copa era rachado no vestiário por clubismo, estreou na Copa com metade do time fazendo funções distintas em campo, fez história no Mundial, e nunca mais jogou como brilhou naquela Copa de 1974: a Laranja Mecânica holandesa. 

Não é acaso. É mérito. Trabalho. Talento técnico. Preparo físico. Aptidão tática. Grupo seleto. 

Mas tudo isso eu reitero só pra dizer que possivelmente o campeão do mundo no Qatar ainda não “existe”. É uma seleção que ainda não é tudo isso – e muito certamente não será o Brasil de 1970 ou a Holanda de 1974. É uma equipe que está lá escalada. Ou nem isso. Pode ser ainda toda mexida. Remexida. E estourar na reta de chegada. Como a Itália de 1982. Time medíocre na primeira fase, ganhou os quatro jogos decisivos na Copa na Espanha. Os únicos quatro que venceu, de outubro de 1981 a novembro de 1983. 


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O campeão está lá. Ou nem ainda chegou ao Qatar, no Mundial com menor tempo de preparação da história. Também por isso um torneio onde as individualidades podem ser mais decisivas. 

Mais um motivo para não sabermos o que será. E para eu tirar o meu palpite da reta. 

Para não ser tão Muro Beting, do nosso lado, o Brasil sofrerá demais contra Sérvia e Suíça. Mas passa em primeiro. Elimina suado o Uruguai nas oitavas (e, se vier Portugal, também será com emoção); nas quartas, a promissora Espanha será eliminada (ou a sempre venerável Alemanha); nas semifinais, Argentina de Messi. Mesmo com ele, o Brasil poderá fazer a final contra a baleada França. Ou a surpreendente Dinamarca (maior candidata a ser o que foi a Croácia em 2018). 

Pode printar. E depois me cobrar. 

E eu já terei o texto pronto. É tudo isso que falei. Mais o VAR. Lesão. Suspensão. Imponderável. Erro de um craque. Acertos de um desconhecido. Um craque desequilibrante. “Esquema” que o Gunther vai revelar no grupo de zap. 

Os insuspeitos usuais

Os campeões só “ganham” mesmo durante a Copa. E olhe lá

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