Na terça-feira, 7, foi dada a largada da temporada europeia da UEFA Champions League de futebol feminino, porém, sem patrocinadores envolvidos no ramo de apostas online, um marco que já não faz mais sentido na realidade de competições brasileiras.
Segundo dados do Grupo Globo, o futebol feminino já é a segunda modalidade mais popular entre apostadores no Brasil, com 31% de adesão, atrás apenas do futebol masculino (76%). Além disso, atualmente, 62,5% dos clubes que disputaram o Brasileirão Feminino 2025 contaram com casas de apostas como patrocinadoras máster, entre elas, Corinthians (Esportes da Sorte), Internacional (Alfa) e Juventude (Stake).
Com a Copa do Mundo Feminina 2027 se aproximando, o mercado espera com antecipação o momento para preparar suas estratégias de marketing para um dos maiores eventos esportivos femininos do mundo, e profissionais de marketing abrem espaço para discutir o que é, realmente, uma boa publicidade na modalidade feminina.
A força do storytelling no futebol feminino
Em entrevista para o Insider Sport, James Delves, head de Relações Públicas do Chartered Institute of Marketing (CIM), revelou que o segredo para o sucesso das marcas que decidem apostar no futebol feminino está na narrativa.
“O storytelling é a ferramenta mais poderosa do marketing esportivo atual. As marcas que combinam dados e insights sobre o público com campanhas autênticas conseguem se conectar de forma genuína aos fãs do futebol feminino”, afirmou.
Delves acrescenta que o futebol feminino é “um campo de ouro para histórias de resiliência, comunidade e progresso”, o que permite que marcas construam relacionamentos duradouros e relevantes. Para ele, os patrocínios devem ir além da exposição de logotipos e se converter em ações com propósito, apoiando causas como saúde mental, acesso ao esporte de base e igualdade de gênero.
“As ativações mais memoráveis, em qualquer esporte, são aquelas que acrescentam à jornada, não as que a interrompem. Isso pode incluir experiências tecnológicas que aproximam fãs e atletas ou iniciativas comunitárias que deixam um legado duradouro além do dia do jogo”, comentou.
Apesar do crescimento de investimento no esporte ser um fator positivo, um estudo da International Betting Integrity Association (IBIA), em parceria com Entain, Flutter, All-In Diversity Project e Stats Perform, alerta que, embora o risco de manipulação de resultados ainda seja menor que no masculino, é essencial garantir salários justos, transparência econômica e programas educativos para atletas e treinadores.
No mercado brasileiro, as operadoras têm a oportunidade de aplicar o mesmo modelo de engajamento emocional e propósito que tem impulsionado o sucesso do futebol na Europa, mas, para além do impacto de marca, é válido incentivar a equidade no esporte para, assim, diminuir riscos de manipulação que, no futuro, podem também ser uma consequência para casas de apostas no Brasil e no mundo.
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Na terça-feira, 7, foi dada a largada da temporada europeia da UEFA Champions League de futebol feminino, porém, sem patrocinadores envolvidos no ramo de apostas online, um marco que já
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